TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

DEPRESSÃO

Por:   •  4/12/2015  •  Resenha  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  829 Visualizações

Página 1 de 7

[pic 1]

Caroline Amaral Alves

Eloá Perciano Madeira da Silva

Larissa Campos Rodrigues da Silva

Waleska Machado Galvão

Neuropsicologia

DEPRESSÃO

Itaperuna – RJ

Setembro/2015

Caroline Amaral Alves

Eloá Perciano Madeira da Silva

Larissa Campos Rodrigues da Silva

Waleska Machado Galvão

Neuropsicologia

DEPRESSÃO

Trabalho apresentado ao Centro Universitário São José de Itaperuna, à Professora Kátia Cardoso, da Disciplina Neuropsicologia para obtenção parcial de nota para o 8º Período do Curso de Graduação em Psicologia.

Itaperuna  RJ

Setembro/ 2015

CONCEITO: ???

A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns. Afeta pessoas de qualquer idade, gênero ou nacionalidade. É um tipo de transtorno mental  que vai destruindo as esperanças e o brilho da vida de seus portadores, tendo consequências devastadoras na vida dos que estão ao seu redor.....

          Este transtorno é um problema de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que hoje, no mundo, 350 milhões de pessoas vivam com depressão. As mulheres são mais afetadas, e 1 a 2 em cada 10 mulheres têm depressão pós-parto.  E embora possa começar em qualquer idade, a maioria dos casos tem seu início entre os 20 e os 40 anos.

(LIVRO PSICOP E SEMIOLOGIA, LARANJA Q USAMOS COM ANA).  SINTOMAS: Baseada numa visão psicopatológica, em 2003 Del Pino fala que as síndromes depressivas têm como componentes mais ressaltantes o humor triste e desânimo. Porém além destes principais sintomas, este transtorno apresenta outros múltiplos, como sintomas afetivos, instintivos e neurovegetativos, ideativos e cognitivos, relativos à autovaloração, à vontade e à psicomotricidade. Em casos mais graves há sintomas psicóticos, alteração psicomotora e fenômenos biológicos associados. Nos sintomas afetivos temos diversos elementos da síndrome como a tristeza, sentimento de melancolia, apatia, sentimento de tédio, irritabilidade aumentada e etc. Na esfera instintiva e neurovegetativa temos a anedonia, que é a incapacidade de sentir prazer em diversas esferas da vida; insônia; diminuição da resposta sexual; perda ou aumento do apetite. Pessimismo em tudo, ideias de culpa ou arrependimento, desejo de dormir para sempre, são exemplos de alterações ideativas. No aspecto cognitivo temos déficit de atenção e concentração, dificuldade de tomar decisão. Nas alterações da autovaloração encontram-se sentimentos de auto-estima diminuída, de incapacidade e vergonha.  Podem está presentes nas alterações da volição e da psicomotricidade; tendência a permanecer na cama por todo o dia, negativismo, diminuição da fala. Quanto aos sintomas psicóticos, há manifestação de delírio de ruína ou miséria, de culpa, e de inexistência por exemplo. Em adultos maduros ou idosos pode-se ter sinais de alterações vasculares; em depressões graves pode-se ter ventrículos e sulcos alargados, redução do volume do hipocampo; estes são exemplos de fenômenos biológicos.

As síndromes e transtornos depressivos são muito amplos de ser estudado, existindo diversos subtipos. Sendo os mais utilizados na prática clínica: Episódio ou fase depressiva e transtorno depressivo recorrente; distimia; depressão atípica; depressão melancólica ou endógena; depressão psicótica; estupor depressivo; depressão agitada ou ansiosa e depressão secundária ou orgânica.

Quadros de depressão pode ocorrer por diversos problemas, incluindo psicossociais como a perda de uma pessoa querida, do emprego ou o término de uma relação amorosa. No entanto, até um terço dos casos estão associados a condições médicas como câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, epilepsia, infecção pelo HIV, doença de Parkinson, derrame cerebral, doenças da tireóide e outras.

A perda da depressão geralmente é muito alta, não apenas em termos financeiros, podendo custar relacionamentos, empregos, e, não raro, a própria vida. O mais trágico desfecho da depressão é o suicídio.

 (ALTERAÇÕES DISFUNCIONAL OU ESTRUTURAL, COMO FICA O CEREBRO DE UM DEPRESSIVO) )

        Todo organismo humano carrega neurotransmissores, que são substâncias químicas liberadas pelos neurônios e utilizadas para transferir informações. Havendo um campo diversificado de tipos destas substâncias.

Quimicamente, a origem da depressão é causada por uma falha nos neurotransmissores, que é o autor (responsável) da produção de hormônios como a serotonina, endorfina e noradrenalina, responsáveis por transmitir informações entre os neurônios, especialmente relacionadas à regulação de humor, energia, sono e motivação. Com menos “mensageiros”, a comunicação entre neurônios fica prejudicada e também a regulação das funções desses neurônios. A partir daí, o corpo – e a mente – começam a padecer. Mais especificamente, a Serotonina também conhecida como 5HT é o hormônio e neurotransmissor envolvido na excitação de órgãos e vem sendo utilizada no senso comum como sinônimo de felicidade. E, de fato, é uma substância implicada em depressão e felicidade, ansiedade e tranqüilidade e em outras diversas áreas do comportamento, como agressividade, raiva, irritabilidade. A endorfina atua como calmante natural, aliviando a sensação de dor que ao ser liberada geralmente estimula a sensação de bem-estar, conforto, melhor estado de humor e alegria.  A Noradrenalina, ou norepinefrina, é um neurotransmissor produzido na glândula adrenal, um órgão situado acima dos rins, e funciona como um hormônio. É um neurotransmissor e hormônio ligado ao estresse, ligado ao sistema de alerta, por isso é de extrema importância para o sistema de dor.

Quando há alguma dificuldade e controvérsia nesses neurotransmissores, o ser começa a apresentar sentimentos de tristeza, desânimo, perda de interesse sexual, falta de energia para desempenhar atividades cotidianas e etc. Nela há uma queda na quantidade de neurotransmissores liberados, mas a bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando. Um neurônio receptor captura menos neurotransmissores e o sistema nervoso funciona com uma quantidade menor de neurotransmissores.

Alguns estudos dizem que a deficiência destes neurotransmissores podem trazer ainda a diminuição de substâncias protetoras dos neurônios, podendo causar inclusive morte de células cerebrais. Segundo Pitta, alguns pacientes manifestam atrofia cerebral e até diminuição do hipocampo, área cerebral que tem função relacionada a memória e emoção, o que leva dano na memória, dificuldade de concentração e realização de funções cognitivas ( capacidade de apreender e reter informações).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.9 Kb)   pdf (283.6 Kb)   docx (104.3 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com