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Daltonismo

Por:   •  11/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.747 Palavras (15 Páginas)  •  262 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

ENTREVISTA COM PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Felipe Duarte de Souza                                   RA: C703JG-7

Gabriel Dourado M. M. J. de Souza                  RA: N742BJ-5

Josiane F. Rosa Maraus                                    RA: D131DA-4

Olenka Chaves Rosa                                   RA: C51DEG-0

Paulo Henrique Ferreira Felipe                         RA: C9675B-0

Trabalho apresentado à disciplina Atividades Práticas Supervisionadas, do curso de Psicologia.

Campus Vargas – Ribeirão Preto

Novembro de 2016

SUMÁRIO

1. Introdução teórica _____________________ 02

2. Métodos_____________________________ 04

 a) Sujeito______________________________ 04

 b) Instrumentos_________________________ 04

c) Aparatos de pesquisa____________________ 04

d) Procedimentos_________________________04

3. Resultados____________________________ 05

4. Discussão_____________________________ 06

5. Conclusões____________________________ 07

6. Referências Bibliográficas________________ 08

7. Anexos – fichas de APS _________________ 09

INTRODUÇÃO TEÓRICA

Os seres humanos assimilam as informações do ambiente, transformam essas informações, de acordo com os processos centrais de sua mente, e usam essas informações transformadas como base para futuros comportamentos. Em todos os momentos da vida, recebemos e captamos essas informações e estímulos através dos nossos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar), enviamos pelo sistema nervoso central ao córtex cerebral, que fará sua codificação e decodificação, dependendo das percepções que tenhamos e ainda contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos. Os neurocientistas acreditam que percebemos apenas uma parte do mundo ao nosso redor e que seria impossível captarmos todos os eventos existentes e que acontecem ao mesmo tempo.

Existem determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). Então, denominamos sensação o fato de captar a energia física do ambiente e codifica-la como sinais neurais. E para selecionar, organizar e interpretar as nossas sensações, denominamos o processo de percepção. Denominamos também como transdução sensorial o processo pelo qual nossos sistemas sensoriais convertem a energia do estímulo em mensagens neurais.

Neste trabalho iremos falar sobre o órgão do sentido da visão, os olhos, e uma de suas deficiências.

Os olhos recebem a energia luminosa e opera a transdução dessa energia em mensagens neurais para o cérebro que processa naquilo que nós conscientemente vemos.

A luz visível faz parte de uma estreita faixa do espectro da radiação eletromagnética e se encontra entre os 380 e 760nm de comprimento. Esta porção do espectro foi essencial, não só para possibilitar o sentido da visão, mas primariamente para desencadear a vida em nosso planeta.

A sensibilidade à luz ocorre em estruturas denominadas máculas, mas para se enxergar, isto é, para ser capaz de formar imagem é necessário adicionalmente um sistema de lentes, ou seja, os olhos. A cor da luz percebida é determinada por três fatores: matiz (depende do comprimento da onda; o espectro da luz visível corresponde às matizes que o nosso olho enxerga), saturação (pureza relativa da luz, ou seja, se um objeto nos parece branco é porque reflete todas as matizes da luz) e brilho (intensidade da luz).

O mecanismo da visão consiste em que os raios luminosos atravessem a córnea, o cristalino, o humor aquoso e o humor vítreo e atingem a retina que funciona como o filme fotográfico; onde a imagem formada na retina também é invertida, como na máquina fotográfica. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores. Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).

Quando os cones e bastonetes são excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico, que por sua vez conduz o impulso nervoso para o centro da visão, no cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objetos nas posições em que realmente se encontram.

Sempre que as imagens se formam corretamente na fóvea(ponto de foco central), a visão é nítida, e o olho é considerado emetrope ou normal. Quando isso não ocorre, dizemos que há defeito de visão. Dentre esses defeitos destacam-se a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo, o estrabismo e a presbiopia. Outros problemas de visão são o daltonismo, a catarata e a conjuntivite.

Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual. Os cones são encontrados principalmente na retina central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea. Os bastonetes, ausentes na fóvea, são encontrados principalmente na retina periférica, porém transmitem informação diretamente para as células ganglionares.

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