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Depressão

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Por:   •  14/3/2014  •  Resenha  •  1.497 Palavras (6 Páginas)  •  190 Visualizações

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Todo o comportamento humano tem uma finalidade positiva a cumprir como nos ensina a PNL (programação neurolinguística) e é mantido enquanto traz resultado. Dessa forma é preciso entender porque precisamos desse comportamento e se não podemos atingir seu objetivo de forma mais saudável.

Podemos começar pela comida. Desde que nascemos, quando choramos (não sabemos nos comunicar de outro jeito) recebemos comida em troca. Assim, criamos um certo condicionamento de que comendo as coisas melhoram, então os sofrimentos são resolvidos com comida. Mas como precisamos de um prazer, o que buscamos para acalmar nossa ansiedade precisa ser gostoso e isso normalmente nos remete a alimentos calóricos. Não conheci ninguém ainda que durante um processo ansioso tenha ingerido uma grande quantidade de chuchu, por exemplo, ou talvez, aquela mulher vivendo uma ansiedade amorosa tenha trocado os chocolates por vários pés de alface. Assim a ansiedade está diretamente ligada a ganho de peso. Importante lembrar que as fórmulas “mágicas” produzem o efeito sanfona, já que os inibidores de apetite podem conter por um tempo, mas quando o “tratamento” termina o peso volta, já que o foco da ansiedade não foi tratado. Quando se come demais ou fora de hora, estamos, na maioria das vezes, buscando anestesiar um sofrimento que, mesmo que estejamos apenas imaginando, para nosso corpo será sempre realidade. Portanto se não buscarmos uma consciência clara de porque estamos ansiosos, nada vai mudar. Além disso, a comida é mais acessível do que as demais formas tradicionais de amenizar a ansiedade que falaremos a seguir.

A bebida alcóolica relaxa, diminui nossos filtros de segurança e nos permite sermos o que queremos ser. Uma pessoa começa bebendo para se livrar de determinadas frustrações e medos e vai formando um círculo vicioso que pode terminar em dependência química. No caso da bebida o maior problema é o período que chamamos de “ressaca”, onde a pessoa se percebe cada vez mais triste e vai necessitando de mais e mais para buscar algum bem estar. O álcool, por ser socialmente aceito e incentivado, é o que muitos buscam para aquietar seu pensamento que está negativado e ajuda a não pensar sobre o que tememos que o futuro nos reserva. A mídia diz apenas que você não deve dirigir quando bebe. Também deveria dizer para não se comunicar, tomar decisões e agir. A pessoa que está alcoolizada (a medicina já provou que não precisa muito para alterar o equilíbrio) não está de posse coerente de si mesmo.

A questão do álcool é complexa, já que associamos muitos prazeres a ele, inclusive o de sentir-se mais relaxado, o que é o oposto de estar ansioso. Não podemos esquecer que lugares ou reuniões sociais estão sempre associados à bebida e acreditamos que isso nos proporciona benefícios emocionais, ajuda a aproximar as pessoas trazendo momentos de felicidade. Não dá para discordar que estar relaxado e momentaneamente feliz faz bem a nível fisiológico. A pergunta é: não dá para se sentir bem de outro jeito? Para encerrar sobre o álcool, não posso deixar de citar o famoso psicólogo Carl Jung que disse: “Álcool em latim é spiritus, a mesma palavra tanto para a mais elevada experiência religiosa quanto para o veneno mais depravado.”

Outra maneira de lidar com a ansiedade é com o uso dedrogas de diversos tipos e os motivos são quase os mesmos que embasam o uso do álcool. Só que as drogas, trazem uma grande liberação de hormônios ligados ao prazer, bem como tem a capacidade de desconectar a pessoa da realidade com sua ação sobre o sistema nervoso. Essas “viagens” buscam também aliviar a carga negativa do pensamento ansioso provocando um descanso no sofrimento. Não é a toa que as medicinas mais antigas como a chinesa e a indiana entendem o uso de drogas como uma compensação para a falta de alegria na vida. No caso das drogas, bem como do álcool, é sempre importante lembrar que ninguém tem a intenção de tornar-se viciado, até porque nem todos que experimentam drogas passam a ser dependentes. O grande problema, no entanto, é que a pessoa superestima seu poder de autocontrole e subestima sua força de dependência.

Já quando falamos do cigarro é importante lembrar que a nicotina é uma das, aproximadamente, 4000 substâncias químicas que fazem parte. A nicotina tem como principal característica, no que se refere à ansiedade, a capacidade de trazer conforto e relaxamento. Justamente por isso que os fumantes sempre aliam a presença do cigarro após atividades prazerosas que vão do cigarro após a refeição até depois do sexo… Mesmo que resumidamente e até como curiosidade, importante saber que depois de cada tragada a nicotina vai para os pulmões e daí para o sangue, carregada pelas artérias, e chega ao cérebro em 8 segundos. O tempo de duração da sensação boa não passa de 20 minutos, e quando o nível de nicotina começa a baixar o desejo por outro cigarro cresce e daí já sabemos como funciona.

Para encerrar os mais comuns meios de anestesia da ansiedade temos a compulsão por compras. Como sabemos comprar é um prazer porque nos dá a sensação de “poder”. Normalmente as pessoas acometidas desse mal, compram coisas que nunca chegam a usar e, como em toda a ressaca, se arrependem logo depois do ato. Comprar dá prazer e isso é cultural, ou você já viu em algum comercial alguém chorando por ter comprado alguma coisa? Nesse como em qualquer dos tópicos acima, existe um grande prejuízo para pessoa, sua família,

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