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Emoção

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Por:   •  23/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.397 Palavras (10 Páginas)  •  159 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVO 7

3. METODOLOGIA 7

3.1 Local 7

3.2 População 7

3.3 Instrumento 8

3.4 Procedimento 8

4. RESULTADO 8

5. DISCUSSÃO DE DADOS 9

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 12

7. ANEXOS 13

1. INTRODUÇÃO

Percepção é a função de selecionar, organizar e interpretar as sensações, ou como, adquire-se conhecimento sobre um fenômeno ou objeto, a fim de compreender o que acontece ao redor. A percepção do mundo é diferente para cada pessoa, visto que o modo de enxergar um objeto ou uma situação varia de acordo com suas experiências, vivências e cultura, assim como, deve-se considerar os aspectos pessoais que possuem maior importância para o indivíduo, portanto, à medida que obtém-se novas informações, a percepção pode variar.

Davidofff (2001) afirma que as diversas percepções são influenciadas de acordo com as variações dos motivos, emoções, objetivos, interesses e expectativas. Os estados psicológicos também influenciam percepções relativamente simples. Um grande número de observações de atividades perceptivas demonstra que as percepções estão altamente relacionadas com a psicologia individual, pois os aspectos julgados mais interessantes são reconhecidos mais facilmente, já aquilo que desagrada tende a ser ignorado.

Segundo Meyers (2006) para construir o mundo exterior no próprio interior necessita-se detectar a energia física do meio ambiente e depois codificá-la como sinais neurais, este processo denomina-se sensação. É necessário também selecionar, organizar e interpretar as sensações, e este processo denomina-se percepção. Ao sentir e perceber o som, sabores ou o cheiro, as sensações são transformadas em percepções, criando um significado pessoal.

Afirma Meyers (2006) que as experiências, suposições e expectativas podem oferecer um conjunto perceptivo, ou uma predisposição mental que influencia a percepção, por exemplo, as pessoas percebem um adulto e uma criança que são mais parecidos e dizem ser pai e filho. Após ser formada uma ideia errônea sobre a realidade é mais difícil notar a realidade. Existem outros exemplos: como a publicação de um jornal britânico, em 1972, que divulgou uma foto sendo o monstro do lago Ness da Escócia, essa informação criou nos leitores o mesmo conjunto perceptivo que fizeram com que eles vissem o monstro, mas quando a foto é vista de um conjunto perceptivo diferente apenas se observa um tronco de uma árvore retorcido.

O conjunto perceptivo pode influenciar tanto a visão quanto a audição. Pelas experiências constitui-se conceitos, ou esquemas, que organizam e interpretam informações que não se conhece. Os esquemas preexistentes influenciam o modo como são interpretadas as sensações ambíguas.

Às vezes, ao perceber o todo pode-se enxergar qualidades que não existem em nenhuma das partes. Esse discernimento tornou-se a máxima básica da psicologia gestáltica (WAYNE, 2006). Psicólogos gestálticos formularam uma serie de princípios que descrevem como o sistema visual organiza uma cena em formas discretas.

Figura e Fundo: os seguintes princípios gestálticos estão relacionados com a forma como estes elementos estão agrupados em figuras de ordem mais alta.

Proximidade: as coisas que estão próximas parecem fazer parte uma das outras.

Fechamento: as pessoas tendem a agrupar elementos para criar uma sensação de fechamento ou totalidade.

Semelhança: as pessoas também tendem a agrupar estímulos que são semelhantes.

Simplicidade: a ideia que as pessoas tendem a agrupar elementos que se combinam para formar uma boa figura.

Continuidade: reflete a tendência das pessoas em seguir em qualquer direção que estejam sendo guiadas. Assim, elas tendem a ligar pontos que resultam numa linha reta ou levemente curvada que criam caminhos “suaves”.

Região comum: afirma que elementos que compartilham uma região percebida tendem a juntar-se.

Conexão: que se refere à poderosa tendência de perceber qualquer região uniforme e ligada como uma única unidade.

Conforme Meyers (2006) a emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa toda, a mente e o corpo. É uma reação complexa desencadeada por um estímulo ou pensamento e envolve reações orgânicas e sensações pessoais. A emoção nasce da interface entre ativação fisiológica, expressão de um comportamento e experiência consciente. Dentro do estudo das emoções existem algumas controvérsias, se a resposta fisiológica precede ou sucede a experiência emocional e, qual a conexão entre o que pesamos e como sentimos.

Meyers (2006) afirma que os psicólogos Wiliam James e Carl Lange fundamentaram em sua teoria, chamada teoria de James-Lange, que os sentimentos seguem a resposta corporal, ou seja, sugerem que os estímulos estão primeiramente vinculados a respostas físicas, que somente depois serão interpretadas como emoção.

Segundo Meyers (2006), para James, “Nós nos sentimos triste porque choramos, zangados porque brigamos, e assustados porque trememos” (1890, p. 1066)

No entanto, para o psicólogo Walter Cannon a teoria de James-Lange foi considerada implausível. Cannon e, mais tarde, Philip Bard, concluíram em sua teoria, chamada teoria de Cannon-Bard, que a resposta fisiológica e nossas experiências emocionais ocorrem ao mesmo tempo.

Meyers (2006) afirma que o estímulo que dispara a emoção é encaminhado simultaneamente para o córtex cerebral, causando a consciência da emoção, e para o sistema nervoso simpático, causando excitação corporal.

De acordo com Meyers (2006) com James e Lange, nós podemos dizer que nossas reações físicas são um importante ingrediente da emoção. E, com Cannon e Bard, nós podemos dizer que há mais na experiência das emoções do que apenas a leitura de nossa fisiologia.

Outra teoria que aborda a emoção é a teoria de Schachter, ele propôs a teoria dos dois fatores, na qual as emoções tem dois componentes: rótulo cognitivo e excitação física.

Também afirma Meyers (2006) que para Schachter a excitação emocional

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