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Esquiofrenia

Tese: Esquiofrenia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/10/2014  •  Tese  •  1.222 Palavras (5 Páginas)  •  198 Visualizações

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Esquizofrenia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Esquizofrenia

Ouvir vozes, paranoia, ver algo que ninguém mais vê, crenças extremistas mal fundamentadas, descuido com si mesmo, hostilidade, fala incompreensível e mudança na personalidade são alguns dos possíveis sintomas de esquizofrenia.1

Classificação e recursos externos

CID-10 F20

CID-9 295

OMIM 181500

DiseasesDB 11890

eMedicine med/2072 emerg/520

MeSH F03.700.750

Star of life caution.svg Aviso médico

Esquizofrenia (do grego σχιζοφρένεια, composto de σχίζειν, "dividir em dois", e φρήν, φρεν-, "mente") é considerada pela psicopatologia como um tipo de sofrimento psíquico grave, caracterizado principalmente pela alteração no contato com a realidade (psicose). Segundo o DSM-IV, é um transtorno psíquico severo caracterizado por dois ou mais dentre o seguinte conjunto de sintomas por pelo menos um mês: alucinações visuais, sinestésicas ou auditivas, delírios, fala desorganizada (incompreensível), catatonia ou/e sintomas depressivos.2

O tratamento é feito à base de medicação antipsicótica, que basicamente suprime a actividade dos receptores de dopamina. Aconselhamento, formação profissional e sobretudo reinserção social são alguns dos pontos também muito importantes no tratamento. Em casos de maior gravidade, onde há risco de danos psicológicos ou físicos para a própria pessoa ou para os que à sua volta vivem, é por vezes necessário o internamento involuntário. Com o passar dos anos, o tempo de internamento e o numero de internamentos têm vindo a reduzir.3

Juntamente com a paranoia (transtorno delirante persistente, na CID-10), o transtorno esquizofreniforme e o transtorno esquizoafetivo, as esquizofrenias compõem o grupo das psicoses. É hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça, classe social e país. Segundo estudos da OMS, atinge cerca de 1% da população mundial.

Classificação[editar | editar código-fonte]

A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), na CID-10, publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), conclui que "num certo número de casos, que varia segundo as culturas e as populações, a evolução dirige-se para uma cura completa ou quase completa"4 .

DSM-IV[editar | editar código-fonte]

O diagnóstico da esquizofrenia, como sucede com a grande maioria dos transtornos mentais e demais psicopatologias, não se pode efetuar através da análise de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos e resulta apenas da observação clínica cuidadosa das manifestações do transtorno ao longo do tempo. Quando do diagnóstico, é importante que o médico exclua outras doenças ou condições que possam produzir sintomas psicóticos semelhantes (uso de drogas, epilepsia, tumor cerebral, alterações metabólicas). O diagnóstico da esquizofrenia é por vezes difícil.

Para além do diagnóstico, é importante que o profissional identifique qual é o subtipo de esquizofrenia em que o doente se encontra. Atualmente, segundo o DSM IV, existem cinco tipos:5

Paranoide — é a forma que mais facilmente é identificada com a doença e na qual predominam os sintomas positivos. O quadro clínico é dominado por um delírio paranoide relativamente bem organizado. Os doentes de esquizofrenia paranóide são desconfiados, reservados, podendo ter comportamentos agressivos.6

Desorganizado — em que os sintomas afetivos e as alterações do pensamento são predominantes. As ideias delirantes, embora presentes, não são organizadas. Em alguns doentes pode ocorrer uma irritabilidade associada a comportamentos agressivos. Existe um contacto muito pobre com a realidade.6

Catatônico — caracterizado pelo predomínio de sintomas motores e por alterações da atividade, que podem variar desde um estado de cansaço e acinesia até à excitação.6

Indiferenciado — que apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma diminuição no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes doentes uma certa apatia e indiferença relativamente ao mundo exterior.6

Residual — em que existe um predomínio de sintomas negativos: os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afetivo e uma pobreza ao nível do conteúdo do pensamento.6

Existe também a denominada esquizofrenia hebefrênica, que incide desde a adolescência, com o pior dos prognósticos em relação às demais variações da doença e com grandes probabilidades de prejuízos cognitivos e socio-comportamentais.

Estes subtipos não são estanques, em determinada altura da evolução do quadro, a pessoa pode apresentar aspectos clínicos que se identificam com um tipo de esquizofrenia e, ao fim de algum tempo, pode reunir critérios de outro subtipo. Outro critério de classificação muito usado é a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). A CID é usada no Brasil e foi adotada como referência para profissionais de saúde do SUS. Sua maior vantagem está na possibilidade de traçar perfis epidemiológicos que facilitam a tomada de decisões pelas esferas do governo no que se refere à formulação de políticas e a realização de investimentos na área de saúde mental.

Atualmente todos os tipos de

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