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Esquisofrenia

Por:   •  18/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  274 Visualizações

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FACULDADE DE DIREITO SANTO AGOSTINHO - FADISA

LUCAS COSTA QUADROS

PESQUISA: Esquizofrenia

MONTES CLAROS/ MG

JUNHO/2015

LUCAS COSTA QUADROS

PESQUISA: Esquizofrenia

Trabalho apresentado como requisito parcial para avaliação na disciplina de Psicologia Jurídica, ministrada pela Profª. NÃO SEI O NOME DELA - Faculdade de Direito Santo Agostinho - FADISA.

MONTES CLAROS / MG

JUNHO/2015

  1. ORIGEM

A esquizofrenia é considerada a principal forma de psicose em função da grande frequência com a qual ocorre, dentre os principais sintomas estão as alucinações, delírios, pensamentos desorganizados, comportamentos bizarros, entre outros. É uma doença própria da natureza humana em função de relatos milenários de psicose que descrevem pacientes com os sintomas da doença, e ainda, da observação da forma com a qual a doença se manifesta, ela não escolhe entre etnias ou condições socioeconômicas dos países. Toda a espécie humana está sujeita com o mesmo grau de incidência a ser afetada pela doença. A taxa de manifestação da doença é de aproximadamente 1%, com maior prevalência em homens, com idade por volta dos 25 anos, já nas mulheres, a doença ocorre de forma mais tardia, na faixa dos 30 anos. Caso um dos pais seja esquizofrênico, a probabilidade de o filho vir a ter a doença aumenta para 12% e ainda para 40%, caso ambos os pais sofram desta condição.[1]

  1. SINTOMAS

Conforme diz Dalgalarrondo (2008), recentemente, tem-se feito a diferenciação da esquizofrenia em três subtipos, cada uma destas com características próprias, são elas: síndrome negativa ou deficitária; síndrome positiva ou produtiva; e por fim, síndrome desorganizada.

  1. SÍNDROME NEGATIVA OU DEFICITÁRIA

O distanciamento afetivo pode ser observado em pacientes esquizofrênicos em graus variáveis, neste processo o sujeito perde a capacidade de demonstrar ou sentir emoções. Está característica ajuda o psicólogo a identificar um distúrbio esquizofrênico no paciente.

A retração social é caracterizada pela busca do isolamento do convívio social que é realizada pelo paciente.

A diminuição da vontade e hipopragmatismo se refere a “dificuldade ou incapacidade de realizar ações, tarefas, trabalhos, minimamente organizados, que exijam o mínimo de iniciativa, organização e monitoração comportamental e persistência.” (DALGALARRONDO, 2008, p.331)

O esquizofrênico pode apresentar uma negligência quanto a si mesmo, identificada quando se observa a falta de higiene pessoal, o extremo descuido com a aparência, saúde e condições físicas em geral em que o indivíduo está vivendo.

A comunicação do paciente também se mostra prejudicada, com empobrecimento da linguagem e do pensamento, diminuição da fluência verbal, além da lentificação e empobrecimento psicomotor, onde o indivíduo tem uma diminuição do repertório com o qual se comunica através de gestos.

Todos estes sintomas levam o paciente a um isolamento social, fazendo com que ele se sinta incompreendido e incapaz de estabelecer relações afetivas com outras pessoas, o que agrava ainda mais o seu quadro psicológico.

  1. SÍNDROME POSITVA OU PRODUTIVA

Os sintomas apresentados na síndrome positiva são ainda mais graves para o paciente caso não sejam tratados, pois afetam o seu estado psicológico de maneira arrasadora.

As alucinações e os delírios são os efeitos mais comuns dos sintomas deste caráter, alucinações são ilusões de qualquer gênero, as mais frequentes são as auditivas, já os delírios são ideias de conteúdo paranoide, que influenciam o indivíduo, o mais comum é o delírio persecutório, onde o paciente acredita estar sendo perseguido por pessoas que querem o seu mal.

Também são sintomas desse gênero o comportamento bizarro (incomum, impulsivo), agitação psicomotora, neologismos e parafasias (falam outras línguas).

  1. SÍNDROME DESORGANIZADA

Este subgênero é caracterizado pela forma com a qual o esquizofrênico se torna incompreensível, pode ser vista através do seu pensamento, que progressivamente vai se tornando cada vez mais desagregado até se tornar incompreensível, o comportamento social do indivíduo também irá transparecer a sua psicose, e ainda a forma com a qual ele demonstra afeto, inadequada e as vezes até mesmo utilizando-se de um comportamento infantil.

  1. TRATAMENTO

Assim como a ciência, o tratamento da esquizofrenia vem se desenvolvendo e apresentando melhoras reais para a qualidade de vida dos que sofrem dessa enfermidade. O tratamento farmacológico foi o principal impulsionador desse avanço. Desde de a década de 1950, onde o primeiro medicamento antipsicótico foi lançado, até os dias, os remédios diminuíram os efeitos colaterais que apresentavam e se mostraram cada vez mais atuantes nos efeitos negativos da doença, que são mais difíceis de serem tratados do que os positivos (menos resistentes a medicação).

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