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Por:   •  26/3/2015  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  337 Visualizações

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A mais de 50 anos a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil. Esta trajetória teve início a partir da reforma de Benjamin Constant em 1890 que começa com noções de Psicologia para as disciplinas de Pedagogia na grade curricular das Escolas. (Soares, 2010).

O alicerce da Psicologia iria ocorrer 72 anos depois com a Lei nº 4.119, no dia 27 de agosto de 1962 pelo Presidente da República João Goulart, a qual os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a profissão de Psicólogo (Soares, 2010). Fica acertado por meio deste documento a formação do psicólogo em três níveis, licenciatura (formação do professor de Psicologia), bacharelado (formação do pesquisador), ambas com 4 anos de duração e formação do psicólogo com o foco na formação profissional e com duração de 5 anos (Lisboa e Barbosa, 2009).

Pessoti (1988) a historia da psicologia brasileira esta divida em quatro períodos: pré-institucional (até 1833), institucional (1833-1934), universitário (1934-1962) e profissional (1962 - ...). De acordo com Pereira e Pereira Neto (2003) estão firmados na presença ou ausência de instituições ligadas à psicologia.

Segundo Soares (2010, p. 12) “As primeiras contribuições para o estudo da Psicologia no Brasil são oferecidas por médicos (...) estudantes e profissionais, sobretudo no Rio de Janeiro e Bahia”. O período universitário devido à criação da cátedra de Psicologia Educacional da USP (Soares, 2010). Ainda, de acordo Lisboa e Barbosa (2009, p. 721) “a partir de 1934, na USP, a Psicologia torna-se disciplina obrigatória durante os três anos dos cursos de Filosofia, Ciências Sociais e Pedagogia, além de estar inserida na grade de todos os cursos de licenciatura” E o período profissional quando a profissão foi regulamentada Lei nº 4.119, no dia 27 de agosto de 1962

Os autores dividem a história da profissão de psicólogo no Brasil em três momentos. Período pré-profissional, de acordo com Pereira e Pereira Neto (2003), compreende o intervalo entre a criação das faculdades de medicina da Bahia e Rio de Janeiro (1833) e o final do século XIX. Segundo os autores não havia qualquer estrutura do conhecimento psicológico, existiam interesses no tema e questões psicológicas. O segundo momento, o de profissionalização, no intervalo do final do século XIX até 1975, ocorre à institucionalização da prática psicológica e regulamentação da profissão (1964) e criação de dispositivos formais – código de ética (1975) (Pereira e Pereira Neto, 2003).

O terceiro momento de 1975 até os dias de hoje, o período profissional, é quando segundo Pereira e Pereira Neto (2003) a profissão de psicólogo passou a estar estabelecida, com o aumento do número de faculdades e número de profissionais no mercado de trabalho.

“A década de 1970 assinala um grande crescimento do número de profissionais formados em psicologia. Este incremento se explica pela proliferação dos cursos universitários particulares, como também pelo aumento da demanda da população por serviços psicológicos. A psicologia e a psicanálise entraram no cotidiano das pessoas através de manuais de comportamento, revistas, programas de TV e livros sobre sexualidade. Deitar no divã significava sinal de status social.” (Pereira e Pereira Neto, 2003; p.25)

Em 1970 e 1980 existiam as grandes áreas na psicologia: clinica, organizacional e educação. De acordo com Rosas, Rosas e Xavier (1988) Pereira e Pereira Neto (2003) em pesquisa feita pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) em 1988 sobre a profissão no Brasil, a profissão se apresentava com as seguintes características: 85% da profissão era exercida por mulheres; 73% a 90% dos profissionais estavam na faixa de 22 a 30 anos, ou seja uma profissão jovem, feminina e concentrada nos centros urbanos, onde se encontram a maior parte dos cursos de formação e maior mercado de trabalho

Em pesquisa realizada pelo IBOPE (2004) sobre o Perfil do Psicólogo Brasileiro mostra que a profissão de psicólogo continua sendo feminina, 91% do total da amostra, que se tornou uma profissão adulta 65% tem entre 26 e 45 anos de idade, e 58% trabalham somente como psicólogo. As áreas de concentração da profissão continuam sendo os atendimentos clínicos (55%), organizacional (17%), e educacional (11%). A pesquisa mostrou, também, que 11% trabalham com políticas públicas de saúde, segurança ou educação; 5% docência e pesquisa em psicologia e 1% em psicologia jurídica.

Este predomínio da profissão nas áreas da clinica, organizacional e escolar são apontados em toda a história da psicologia brasileira,

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