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Hipertimesia

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Por:   •  24/2/2014  •  1.539 Palavras (7 Páginas)  •  764 Visualizações

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Memória – A mulher que nunca esquece

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O tema que optamos por apresentar, foi o tema da memória e , ao longo da nossa apresentação, iremos abordar uma doença especifica, a Hipertimesia, aplicada num caso prático , dando a conhecer as causas, o diagnóstico, a relação que tem com os outros temas a serem abordados, a possivel relação com o crime, entre outros aspetos.

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O caso que escolhemos para abordar hoje baseia-se na história de vida de uma norte-americana, Jill Price, que possui o Sindrome da Super Memória, também conhecido por Hipertimesia que se trata de uma condição na qual o individuo apresenta uma altissima capacidade de memória auto-biográfica.

Sendo a memória um processo mental complexo, em que os seres humanos codificam, armazenam e recuperam a informação que recebem através dos estimulos, Jill Price, passa por todas estas fases sequenciais. Uma vez que o armazenamento é feito de forma correta, Jill Price recupera a informação verbalizando-a, pensando nela e até escrevendo.

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A supermemória, a incapacidade de esquecer, abrange pessoas que possuem uma memória autobiográfica capaz de recordar todos os momentos da sua vida até mesmo os mais insignificantes. Cientistas americanos descobriram que entre os setes mil milhões de habitantes do planeta, existe um tipo de ser humano raro. São pessoas com memória autobiográfica elevada e que se lembram de tudo que aconteceu nas suas vidas. Para quem sofre desta doença, as lembranças são como turbulências em constante movimento dentro do cérebro.

O termo “Hipertimesia” provém das palavras gregas “timesia” que significa “lembrar” e “híper” que significa “excessiva”.

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Citação dita por JILL PRICE, que lembra de todos os dias desde os 14 anos.

Como descrito pela primeira vez em 2006, num artigo de Elizabeth Parker, as duas características que mais definem a hipertimesia são:

1- A perda anormal de tempo a pensar sobre o seu passado pessoal;

2- A recordação extraordinária de eventos específicos do seu passado;

"Penso no passado o tempo todo. É como um filme que nunca acaba", disse Price aos cientistas. "Enquanto falo com vocês estou a pensar no que aconteceu comigo a 17 de dezembro de 1982, uma sexta-feira, quando comecei a trabalhar numa loja. É uma questão de datas. Ouço uma data e sou capaz de vê-la; vejo o mês, o ano."

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Parker e os seus colegas, usaram uma variedade de testes padronizados para o diagnóstico da hipertimesia. Estes testes de memória incluem cálculos, testes de linguagem, QI, testes às funções visuais e espaciais e motoras. Estes testes consistiam principalmente em questões relacionadas com datas e eventos específicos da história. Criaram também teste que examinava a extensão das suas habilidades de memória. As suas respostas eram verificadas em excertos do seu diário, no caso de Jill Price bem como comprovadas igualmente pela sua mãe. Existem aproximadamente 20 pessoas diagnosticadas com hipertimesia em todo o mundo. Essa condição possui algumas semelhanças com o autismo e caracteriza-se pelo uso de mais partes do cérebro para a memória a longo prazo.

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Ainda que exista uma elevada escassez de indivíduos com esta patologia, e que até a própria Jill Price admita que a sua doença não pode ser explicada tão facilmente, argumentando também que não há explicação de como ela consegue memorizar tantos factos ao pormenor, alguns estudiosos do assunto, pensam ser possível que esteja relacionado com o tamanho de zonas especificas do cérebro, sendo que estas apresentam um maior volume, estando assim mais desenvolvidas. Os investigadores da doença especulam ainda que uma deficiência nos circuito neuronais pode resultar em hipertimesia tal como pode resultar transtornos obsessivos-compulsivos elevados, hiperatividade, Alzheimer, Parkinson ou até mesmo Esquizofrenia.

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Dificuldades que os portadores da patologia tendem a passar:

• Focam-se apenas nas suas lembranças;

• Têm dificuldade em memorizar algo que tenha a ver com o intelecto;

• Normalmente não são alunos brilhantes, são incapazes de aplicar a sua memória nos seus estudos.

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Jill Price, nascida a 30 de Dezembro de 1965 em Nova York, é um dos cerca de vinte indivíduos diagnosticados positivamente com a condição de Hipertimesia e é a pessoa cujo caso foi pioneiro em tais pesquisas

O caso de Price, foi relatado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, Irvine, entre os quais, Elizabeth Parker, Larry Cahill e McGaugh James e acredita-se que seja o primeiro caso de Hipertimesia. Price recorda todos os dias da sua vida desde os seus 14 anos.

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Segundo os cientistas em contraste com a forte memória autobiográfica de Price e da sua habilidade em lembrar datas e eventos, ela não é uma boa memorizadora.Price contou que tem cinco chaves no seu chaveiro e nunca se lembra para que que elas servem. Tem que fazer listas para se lembrar de suas tarefas e custa lembrar-se de poemas.

Num determinado dia, após passarem horas juntos, os cientistas pediram para que Price fechasse os olhos e descrevesse que roupas os médicos estavam usando. Ela não conseguiu lembrar-se.

Ela ressalva, porém, que não tem "nenhum método ou técnica" para se lembrar. É algo que acontece natural e inconscientemente e diz ter uma memória “incessante, incontrolável e automática”. Contudo, Price apenas pode recordar as suas informações autobiográficas, eventos de vida e noticiário que leu ou que tenha visto pessoalmente, pois de acordo com o estudo publicado no “Neurocase”, os hipertimesicos, não são bons em memorizar nada, parecem até ter uma memória mais pobre que o normal para informações arbitrárias.

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 http://www.youtube.com/watch?v=P8tIn9rkTqI

 http://www.youtube.com/watch?v=xz5NuhmaDRM

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