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MELINIA KLAIM

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Por:   •  17/10/2014  •  Tese  •  511 Palavras (3 Páginas)  •  359 Visualizações

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3 MELANIE KLEIM

Melanie Klein descreveu dois estágios do desenvolvimento emocional durante o primeiro ano de vida do bebê nas quais são a posição esquizo-paranóide e a posição depressiva.

Na posição esquizo-paranóide há uma estrutura que organiza a vida mental nos três primeiros meses de vida constituída pela angústia persecutória (o ego sente que vai ser atacado); relação de objeto parcial no qual um seio é idealizado enquanto o outro é persecutório, que são percebidos como objetos dissociados e excludentes; mecanismos de defesa do ego que seria a projeção, introjeção, dissociação, identificação projetiva, negação e a idealização. Ocorre a partir de uma cisão ou perseguição

Existe um ego incipiente, desse o nascimento que realiza mecanismos de defesa de natureza “psicótica”. Tal ego sente a angústia persecutória devida um fator interno que seria a pulsão de morte e os fatores externos que é a experiência do nascimento e outras de frustração. A pulsão de morte é projetada no primeiro objeto externo, ou seja, o seio da mãe e as pulsões libidinais são projetados no objeto parcial considerado como seio bom (atende seus desejos), que fica dissociado do seio mau (o frustra), persecutório. O bebê internaliza como se fossem objetos diferentes podendo causar uma angústia muito grande noindivíduo, fazendo com que gere ódio e destrutividade.

Os mecanismos de defesa nessa posição são: projeção (ligada à pulsão de morte, cuja ameaça de destruição interna é expulsa para fora do sujeito; também há projeção de libido, constituindo os objetos parciais seio bom e seio mau); dissociação quando ocorre a primeira divisão do ego em bom/mau dos objetos internos e externos devido à angústia persecutória (se a dissociação fracassar ocorre desintegração e fragmentação, dando origem às doenças psicóticas); introjeção dos primeiros objetos que constroem objetos internos, permitindo a formação do ego e do superego; identificação projetiva na qual o sujeito expulsa uma parte de si mesmo, colocando-a em outro objeto, identificando-se com o não projetado; ao objeto, no entanto, são atribuídos os aspectos projetados, dos quais o sujeito se desprendeu e queria se livrar ou proteger; negação (mecanismo pelo qual a mente nega a existência de objetos persecutórios, que cliva e projeta no exterior); idealização (aumentam os traços bons e protetores do objeto bom ou acrescentam-lhe qualidades que não tem).

Na posição depressiva, o indivíduo assume uma postura integradora e reparadora, dando-se conta de que o objeto é um só e que não é perfeito, o que acaba gerando frustração e culpa por ter "atacado" o objeto amado. Nessa fase, torna-se maisestabelecida a relação com a mãe, e a identificação com ela se fortalece quando o bebê pode percebê-la como um objeto completo, em outras palavras, introjetá-la como uma pessoa.

Ao longo do desenvolvimento, a ansiedade, diminui e é mantida afastada, diminui os ressentimentos, o ódio e a voracidade diminuem o que conduz, em última instância ocorrendo uma diminuição da ambivalência em relação ao objeto, torando um estado emocional de integração, já que o ego não tem a mesma necessidade dos mecanismos de defesa. O ódio pode gerar culpa e luto se não for possível a preservação

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