O ALZEIMER

Alzheimer

 O que é?

É uma doença neuro-degenerativa que provoca uma redução das funções cognitivas, diminuindo as capacidades do individuo como em aspecto social, familiar e de trabalho, interfere no comportamento e na personalidade do individuo.

Esta doença é capaz de fazer com que o individuo perca sua memoria mais recente e tenha lembranças de acontecimentos do passado, por exemplo pode lembrar da casa em que vivia em sua infância mas esquecer que almoçou no mesmo dia.

Esta doença quando vai evoluindo, causa grandes problemas pessoais afetando a capacidade de aprendizado, causando falta de atenção, compreensão de linguagem, orientação de lugares, higiene e alimentação tornando o individuo um ser dependente de outras pessoas, tornando se novamente uma criança.

Um dos casos mais comum de demência é o Alzheimer, demência são distúrbios cerebrais que causam perda de habilidades intelectuais e sociais de uma pessoa, e também o Alzheimer faz com que células cerebrais se degenerem e morram, fazendo a perda da memoria um dos fatores mais graves da doença.

Esta doença pode ser classificada por dois tipos de Alzheimer, são eles o inicio precoce onde acontece em pessoas de 40 á 50 anos e o incio tardio. O início tardio é caracterizado quando os sintomas se manifestam após os 65 anos, sendo os casos mais frequentes.

Como a doença deAlzheimer piora progressivamente, porem tendo casos de pacientes que conseguem ter uma estabilização da doença , é dividida em 3 fases para um melhor diagnostico:

Estágio inicial:

Muito difícil de ser detectado, pois se parece como uma fase normal do envelhecimento, normalmente não é percebida pelas pessoas mais próximas do individuo nem pelos médicos.

Porém os sintomas são: Ter problemas com a propriedade da fala, ter perda significativa de memória – particularmente das coisas que acabam de acontecer, não saber a hora ou o dia da semana, ficar perdida em locais familiares, ter dificuldade na tomada de decisões, ficar inativa ou desmotivada, apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade, reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões, apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.

Estágio intermediário:

Há uma progressão da perda da memoria, e aparecimento de mais dificuldades no dia a dia.

Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes das pessoas, pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas, é incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras, pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador, necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir-se, a dificuldade com a fala avança, apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono, perde-se tanto em casa como fora de casa, pode ter alucinações

Estágio avançado:

O estagio mais perigoso da doença, afetando intensamente a memoria e o físico, nesta fase a doença já se torna perceptível e normalmente diagnosticada.

 Ter dificuldades para comer, ficar incapacitada para comunicar-se, não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares. Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor, é incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa, ter dificuldade para caminhar, ter incontinência urinária e fecal, manifestar comportamento inapropriado em público.

Diagnostico da doença

A doença de Alzheimer é diagnosticada, preferencialmente, através de um processo de eliminação, assim como pode ser realizado uma avaliação minuciosa do estado físico e mental da pessoa, pois não existe um exame específico para fazer o diagnóstico. Dessa forma os médicos utilizam vários exames e avaliações para determinar se os sintomas se encaixam em certos critérios e para excluir outras causas possíveis para esses sintomas.

Dentre eles existem alguns métodos de visualização do cérebro que têm vindo a ser desenvolvidos, e que produzem imagens do cérebro vivo, revelando assim possíveis diferenças entre os cérebros das pessoas com a doença de Alzheimer, e os dos indivíduos não afetados. Estes testes providenciam um meio sem risco e indolor para examinar o cérebro de uma pessoa viva. Apesar de não conduzirem a um diagnóstico exato da doença de Alzheimer, alguns médicos podem utilizar uma ou mais destas técnicas para reforçar o diagnóstico.

- Ressonância Magnética Nuclear

Este exame possibilita uma imagem extremamente detalhada da estrutura do cérebro. Quando uma imagem é colocada em cima de outra que é registrada, alguns meses depois é possível se ver mudanças em um estágio recente, em uma determinada parte do cérebro.

- TAC (Tomografia Axial Computorizada)

Esse exame serva para medir a espessura de uma parte do cérebro, que se torna rapidamente mais delgado em pessoas com a doença de Alzheimer.

- Tomografia por Emissão de Fotões Únicos

Esse exame pode ser utilizado para medir o fluxo de sangue no cérebro, que se detectou estar reduzido nas pessoas com a doença de Alzheimer, em consequência do mau funcionamento das células nervosas.

- Tomografia por Emissão de Positrões

 A utilização desta técnica de digitalização encontra-se frequentemente confinada só à investigação. Pode detectar mudanças no modo como funciona o cérebro de uma pessoa com a doença de Alzheimer.

Entre outros exames como:

• Exame cognitivo (estado mental do paciente)
• Perda de memória recente
• Testes do raciocínio como MINI exame do estado mental, como: Desenho do relógio, teste da influência verbal e outros testes feitos pela neurologista ou geriatra.
• Podem ser realizados também exames clínicos que podem detectar outras doenças que causam alteração da memória como: depressão, deficiência de vitamina B12, Hepatites ou HIV.

Incidência da doença no Brasil.

Segundo a ABRAZ – Associação Brasileira de Alzheimer , cerca de 1,2milhoes de pessoas com mais de 60 anos possuem a doença, sendo a maioria em estado intermediário á avançado, e apenas metade destas pessoas fazem o tratamento adequado, existe uma estimativa que  este numero dobre até o ano de 2030.

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