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O Cérebro e Emoções

Por:   •  30/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.779 Palavras (8 Páginas)  •  324 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Disciplina: Fenômenos da Psicologia

Professora Sylvia Forsberg

Cérebro e Emoções

Ana Cecília Dolzany Araújo

Cinthya Mara Guedes

Daniel Cerquinho Lima

Emilly Lima de Sousa

Gabriel Lindoso Correa da Silva

Mariana Silva dos Santos

Luan da Silva de Souza

Suellen Gama de Aguiar

Manaus, 27 de abril de 2016

Ana Cecília Dolzany Araújo

Cinthya Mara Guedes

Daniel Cerquinho Lima

Emilly Lima de Sousa

Gabriel Lindoso Correa da Silva

Mariana Silva dos Santos

Luan da Silva de Souza

Suellen Gama de Aguiar

Cérebro e Emoções

Manaus, 27 de abril de 2016

Sumário

1.        O que são emoções?        4

2.        A Alegria e o Cérebro        4

3.        O Medo e o Cérebro        6

4.        A Raiva e o Cérebro        6

5.        A Tristeza e o Cérebro        7

6.        Referências        8

  1. O que são emoções?

Emoção é uma reação complexa, causa por um estímulo ou pensamento, e desencadeia sentimentos, percepções diferenciadas da realidade. Pode ser facilmente identificada pela linguagem corporal: movimentos da boca, das sobrancelhas, das mãos, mudança de foco do olhar... Várias combinações de expressões físicas contribuem para formar o fenótipo das emoções. O processo mental das emoções é causado principalmente por estímulos nervosos e pela liberação de neurotransmissores.

  1. A Alegria e o Cérebro

Esta é considerada como uma das emoções primárias: são consideradas inatas ou não-aprendidas, ou seja, são emoções comuns a todos os indivíduos da nossa espécie, independentemente de fatores socioculturais. Há comprovações de que são as mesmas expressões ao redor do mundo, mesmo com pessoas que não tiveram contato com outra civilização ou outro grupo/comunidade. Seis emoções são consideradas primárias: alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa. Para Adler, a alegria é um sentimento associativo, mencionando:

“A alegria é a emoção ou sentimento que mais intensamente suprime as distâncias entre os homens. A alegria não tolera o isolamento. Nas pessoas que gostam de brincar juntas, de ficar reunidas ou de fruir em comum algum prazer, produzem-se manifestações de felicidade que se exprimem com o procurar-se a companhia de outrem, com abraços amistosos etc. Essa atitude é associativa. Equivale, por assim dizer, a estender-se a mão a um semelhante. Parece que se dá certa irradiação de cordialidade entre uma pessoa e outra. Todos os elementos congregadores se acham presentes neste sentimento” (ADLER, 1961, p. 265).

Considera-se que a emoção alegria ocorra diante do ganho de algo avaliado como sendo de valor, seguindo-se assim uma tendência de retenção ou repetição. O que se ganha pode ser desde um objeto até uma situação ou evento que seja valorizado. Como consequência da expressão de alegria, normalmente tem-se o ganho de recursos e uma interação positiva com o que propiciou a situação (Fredrickson, 1998; Plutchik, 2002). Alegria também é comumente referenciada como contentamento, jovialidade e júbilo (Rotter, 2000). De acordo com Galati, Manzano e Sotgiu (2006), o significado de alegria atualmente tornou-se muito próximo de satisfação com a vida e bem-estar subjetivo, sendo que esses termos têm sido frequentemente utilizados para descrever o mesmo tipo de fenômeno. Em um estudo com participantes italianos e cubanos, os autores fizeram levantamentos de objetos que os participantes consideravam fazê-los feliz. Foi possível identificar elementos transculturais, como saúde, família, amor e dinheiro como provedores e incitantes de alegria, embora o nível em que esses componentes proporcionassem felicidade variasse.

No que diz respeito à expressão facial característica da emoção alegria, encontra-se o erguimento do músculo zigomático maior, que vai dos lábios até as bochechas, resultando na elevação típica do sorriso. A expressão autêntica da alegria ainda implica na contração de um músculo orbital que resulta no rebaixamento da pele entre as pálpebras e a sobrancelha. Pesquisas apontam que cerca de apenas 10% das pessoas conseguem contrair voluntariamente esse músculo para provocar uma expressão falseada de alegria (Ekman, 2003; Plutchik, 2002). Quanto à expressão vocal da alegria, as características típicas são tons altos e variados, ritmo rápido com poucas pausas entre as palavras, e volume alto (Juslin & Laukka, 2003; Scherer, 1995).

Sendo categorizada como uma emoção positiva, a alegria é uma das que englobam o amor, a paixão, o prazer, o bom humor e a felicidade. É a mais procurada pelo ser humano, ajudando-o a ultrapassar dificuldades e outros sentimentos negativos (CASANOVA et al., 2009). A alegria surge em contextos considerados seguros, por situações em que podem apresentar a realização de algum objetivo pessoal. A alegria é “um estado de ânimo particular que se forma a partir de um prazer físico, moral ou intelectual e se exterioriza habitualmente com o riso”. Porém “nem sempre o riso exprime alegria, nem todas as experiências se exprime com riso”, (SENISE, 1950; NUNES, 2007).

Pessoas felizes percebem o mundo mais seguro, tomam decisões mais facilmente, tem rapidamente sucesso nos empregos, são mais cooperativas, perseguem formas de vida mais saudável, que lhes dê mais satisfação. Há atualmente imponente crescimento da busca de alegria e seus derivados, tanto quanto formas mais temporárias quanto mais profundas, desde a meditação quanto ao autoconhecimento em diversas formas de terapia e cuidados com o corpo e mente, respeitando toda a sua integralidade.

  1. O Medo e o Cérebro

A criação da emoção “medo” ocorre no cérebro, sendo inconsciente. Ocorre de duas formas: o caminho baixo e o caminho alto. Um sendo simples e rápido, o outro é um pouco mais complexo, pois leva uma interpretação maior do evento, mas ambos ocorrem juntos. Exemplo: Um cara para do seu lado de moto em uma rua escura, pode ser um assalto, mas também pode ser apenas uma pessoa atrás de informação. O caminho baixo corre primeiro e depois pensa sobre a situação. O estímulo é levado ao tálamo, passa pela amígdala e chega ao hipotálamo. Enquanto o caminho alto reflete sobre todas as opções, se é um assalto ou se é apenas alguém querendo informação, sendo um processo mais longo e de maior reflexão. Ocorre que o estímulo passa pelo córtex sensorial, em seguida pelo hipocampo, chegando amígdala e levado ao hipotálamo.

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