TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O MAL ESTAR NA CIVILIZAÇÃO

Por:   •  18/5/2019  •  Resenha  •  2.323 Palavras (10 Páginas)  •  134 Visualizações

Página 1 de 10

[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]

O MAL-ESTAR NA CIVILIZAÇÃO

Resenha

     

          Professor: Marcio Euripedes Gomide

          Aluno: Rafael Santos Tavares

Belo Horizonte, 15 de maio de 2019

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO..............................................................4
  2. DESENVOLVIMENTO...................................................5
  1. Resenha da obra “O Mal-Estar na Civilização”......5
  1. CONCLUSÃO..............................................................10
  2. BIBLIOGRAFIA............................................................11


  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho diz respeito a uma resenha da obra “O Mal-estar da civilização” de Sigmund Freud, sendo mais especifico o trabalho se faz somente em cima dos capítulos I, II, III, IV e V da obra de Freud.

É objetivo deste trabalho apresentar as ideias, hipóteses e teorias descritas pelo psicanalista Freud em “O Mal-estar da civilização”. Buscando sempre manter uma linguagem mais simples que facilite a leitura e a compreensão destas ideias, e obviamente focando nos pontos principais da obra.

A resenha ira se organizar da seguinte maneira, começara com os dados bibliográficos da obra, então haverá uma breve apresentação do que se trata o livro até que partiremos para a parte descritiva da resenha onde será apresentado as ideias escritas por Freud em sua obra, “O Mal-estar da civilização”.

A metodologia utilizada para a formação desta resenha foi a óbvia leitura dos 5 capítulos inicias da obra “O Mal-estar da civilização”, a leitura de outras resenhas sobre a obra, analises em vídeo sobre a obra que estão disponibilizadas na internet e uma curta pesquisa sobre o reconhecido autor da obra, Sigmund Freud.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Resenha da obra “O Mal-Estar da Civilização”

   A obra “O Mal-estar na civilização” foi publicada em Viena no ano de 1930,1 ano após a quebra da bolsa de Nova Iorque, e se trata de um dos ensaios do médico neurologista e fundador da psicanálise Sigmund Freud. Os ensaios de Freud são obras escritas por ele que buscam a reflexão e versa sobre um determinado tema, se tratam de obras curtas onde ele utiliza de um tom crítico em suas análises.

Em “O Mal-estar na civilização” Freud ateve-se aos estudos do que causa a infelicidade no homem e a influência da civilização neste sentimento, ele discorre sobre a dificuldade que o homem tem em conciliar os instintos básicos e primitivos com as normas de conduta exigidas pela civilização. Freud fala sobre os instintos que somos obrigados a suprimir como e fala de forma especifica do desejo sexual e da agressividade natural do homem, e como isto afeta a felicidade do homem. Palavra que será vista constantemente durante a resenha, civilização, contém um conceito diferente para Freud, neste ensaio ele não faz uma distinção entre civilização e cultura, define civilização como tudo aquilo que separa o homem da vida animal, que o distancia de sua natureza primitiva, sendo assim civilização tudo aquilo que engloba o controle do homem sobre a natureza e o conjunto de regras que regulam os relacionamentos humanos.

A obra se inicia com Freud relembra sua antiga obra “O futuro de uma ilusão” obra está onde ele trata a religião como sendo uma ilusão, então Freud faz alusão a seu amigo Romain Rolland e que concordava com o juízo de Freud mas ao mesmo tempo lamentava que ele não tivesse apreciado a verdadeira fonte da religiosidade. Este que no caso se trata de um sentimento peculiar e que ele sempre esteve presente com ele que se confirma com outros sentimentos e que ele acredita ser atuante em outras milhões de pessoas no mundo, Freud descreve o sentimento de Rolland com as seguintes palavras: “Trata-se de um sentimento que ele gostaria de designar como uma sensação de ‘eternidade’, um sentimento de algo ilimitado, sem fronteiras – ‘oceânico’, por assim dizer. (Freud, 1930, pag. 2, Vol. 18). E então nas primeiras partes do livro Freud busca explicar da onde surge este sentimento que ele trata a todo momento como “oceânico”, ele diz nunca ter sentido este sentimento “oceânico”, mas não descarta em momento alguma sua existência em outros seres-humanos.

Freud então começa a buscar uma explicação psicanalítica para o surgimento desta sensação de infinitude que o sentimento religioso causa nas pessoas. Freud volta em ideias apresentadas em suas obras passadas como o eu, o id e o ego em busca desta já citada explicação psicanalítica, Freud então traça sua explicação apresentando para o leitor que de início nada é mais seguro para o homem que o sentimento de nós mesmos, o Eu e que como o tempo o Eu se desdobra interiormente como a entidade psíquica que ele chama de Id, que seria a entidade instintiva do homem que está presente no subconsciente do homem. E é aí que surge o ego que serve como um limitador destas ações instintivas desejadas pelo id, Freud fala sobre o ego com as seguintes palavras: “ O ego nos aparece como algo autônomo e unitário, distintamente demarcado de tudo o mais. Ser essa aparência enganadora – apesar de que, pelo contrário, o ego seja continuado para dentro sem qualquer delimitação nítida, por uma entidade mental inconsciente que designamos como id, à qual o ego serve como uma espécie de fachada. ” (Freud, 1930, pag. 3, Vol. 18). 

Como dito o id é um desdobramento do eu, sendo assim Freud acredita que quando bebê o homem tem o seu Eu e não o separou do mundo externo e que vai aprendendo a fazer isso aos poucos com a construção de sua vida psíquica em resposta aos estímulos que ele sente, sendo entre estes estímulos o mais primário é o desejo pelo seio materno onde ai ele começa a fazer a distinção entre prazer e desprazer e assim se separar seu Eu do mundo externo, como nos momentos em que o bebê chora pedindo a volta de seu prazer que se encontra no seio materno. Freud diz que a mente humana registra tudo o que já vivemos em nossa memória e que só precisamos de um impulso para relembrar, neste ponto do livro ele faz uma analogia entre a mente do homem e Roma, a cidade eterna, dizendo que ao contrário das cidades a mente não destróis as lembranças antigas para construir novas no loca e que ambas as lembranças permanecem juntas. Sendo assim ele acredita que quando o homem se torna adulto ele mantem a resquícios deste estado original do Eu primitivo do bebê, em maior ou menor grau, e é neste eu primitivo que Freud acredita que esta a explicação deste sentimento “oceânico” da religião que está extremamente ligado ao mundo externo, assim como o Eu do bebê. O sentimento religioso deriva-se da necessidade de amparo do bebê e do anseio pela mãe.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.9 Kb)   pdf (165.4 Kb)   docx (34.7 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com