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O MAL ESTAR NA CIVILIZAÇÃO (1930- 1936)

Por:   •  18/5/2020  •  Ensaio  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  104 Visualizações

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No ano de 2020 a população mundial foi obrigada a compartilhar experiencias e solidariedade cada país um com o outro e não escapou nenhum deles, no início de fevereiro começava a se espalhar pelo mundo como uma pandemia do popularmente chamado: Corona Vírus (COVID-19), ocasionando uma situação de calamidade geral fazendo que as pessoas tivessem que sofrer um isolamento social devido a implementação de uma quarentena. No caso do Brasil, ficaram de fora no início somente estabelecimentos como supermercados, hospitais e farmácias o restante do país foi encaminhado a uma quarentena que dura até hoje, todos os lugares que causavam aglomerações foram proibidos o funcionamento inclusive escolas e faculdades.

O isolamento social proporcionou uma valorização da subjetividade dos indivíduos, uma vez que estes não tem acesso a algum grupo social, a chance de sofrerem influência do outro é bem menor, apesar desse isolamento não ser por completo ele constitui-se apenas pela falta de contato corporal, pois hoje com os avanços tecnológicos que a globalização e o mundo predominantemente capitalista proporcionam, todos têm acesso a internet e dessa forma conseguem interagir com o outro. Entretanto, mesmo tendo essa ajuda da internet amenizando impacto desse isolamento, ele vem carregado por eventos de solidão por não ter uma contato “pleno” com a comunidade que estão inseridos, esse sentimento de solidão tem seu lado Positivo pois ele proporciona uma experiencia de auto avalição, e questionamento individual focando no seu próprio Eu e as possibilidades de nascerem novas personas, criando uma subjetividade mais forte por assim dizer.

Segundo Freud em O MAL ESTAR NA CIVILIZAÇÃO (1930- 1936)’ acreditava que essa angústia era causada pelo conceito de “Unsicherheit” que requer três substantivos para sua tradução: incerteza, insegurança, e desproteção, segundo ele os sujeitos têm a necessidade de se sentir seguros o tempo todo dos “perigos da natureza”, que são todas a inevitabilidades que a natureza humana proporciona inclusive a morte e a maneira o indivíduo encontra de sentir-se “Sicherheit”( seguro, protegido e com certezas) é abrir mão da sua liberdade o que por sua vez pode causar um tipo de isolamento. Segundo Freud sempre haverá um “flerte” entre liberdade e proteção, segundo Bauman. Z é uma relação de amor e ódio pois a medida que desejamos muito no âmago de nosso ser, a liberdade para saciar as pulsões do ID, temos carência da segurança pela nossa própria necessidade de se auto preservar advinda do EGO. É possível ver claramente essas contraposições no período da quarentena, o sujeito tem consciência de que o COVID-19 esta causando milhares de mortes pelo mundo e milhões em seu pais (no caso do Brasil), porém suas vontades e desejos falam tão alto que há uma “ negação da realidade, ou perigo eminente”, que eles desconsideram o isolamento para autopreservação para saciar suas pulsões se reunindo com outras pessoas, indo até aglomeração como festas, bares locais públicos onde há muita gente. Esse risco que alguns correm é a troca da segurança por liberdade, o sentir-se seguro para alguns não é tão importante como ter as pulsões do ID saciadas, esse EGO “fragilizado”, coloca em risco a saúde física desses sujeitos uma vez que estamos em situação de pandemia.

Apesar de tudo, o ser humano tem por característica

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