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O Mal Estar na Civilização

Por:   •  27/11/2018  •  Resenha  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  218 Visualizações

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CAPÍTULO IV

A partir do momento em que o homem se viu necessitado em lutar pela sua sobrevivência, ele buscou unir seu trabalho com os de outros homens. Deste modo, ocorre a conservação das fêmeas, onde se vê obrigada a unir-se ao macho mais forte uma vez que se é o sexo frágil. Assim, então, o homem pode intensificar sua satisfação genital, ou seja, seu objeto sexual. Já os filhos acabam por repensar na ideia de que uma união pode ser mais forte do que sobreviver sozinho, fazendo com que ocorra um novo estilo de vida onde nasce a compulsão para o trabalho, criada pelo meio externo, e o poder do amor, onde o homem luta para não perder seu objeto sexual, no caso, a mulher. Já a mulher, tão amorosa e fragilizada, se vê tendo que expressar seu amor para o filho. Obter felicidade a partir de objetos de desejo, acaba colocando o individuo à um sofrimento. Deste modo, as pessoas desviam sua admiração que mais lhe atinge no objeto para o simples fato de amar, fazendo com que esse amor se volte para todos os homens. Esse tipo de amor que ocorre desde os primórdios, ocorre na civilização de formas divergentes. Dentre elas, buscar reunir o maior número de pessoas intensamente, da melhor forma e que não se iguale à união que ocorre pelo trabalho comum. Sendo assim, então, a formação de novas famílias ocorre através do amor genital, diferentemente do amor inibido, que acaba criando as amizades. O amor vai contra os interesses que a sociedade exala, e contudo ele acaba sendo mutilado por suas contrariações. Uma família unida entre si é inversamente proporcional ao se reunirem com os outros de fora que não são da família. A feminilidade diante da civilização acaba sendo uma oposição uma vez que a masculinidade toma conta dos ideais de família, trabalho, vida sexual. O lado masculino toma conta sem dar espaço e criando exigências que a própria sociedade impõe ao feminino, fazendo com que fiquem cada vez mais fragilizadas, sem o direito de satisfazerem suas vontades sem pré-julgamentos, fazendo com que busquem realizar seus desejos através de outro caminho completamente diferente do que cerne a igualdade.

CAPÍTULO V

Quando se fala em intolerância sobre frustrações sexuais, automaticamente estamos nos referindo aos neuróticos. O neurótico recorre à satisfações que lhes substitui causando muita dor e sofrimento. Não é uma pessoa que sabe lidar com dificuldades na relação, podendo assim dizer que estão sempre criando motivos inexistentes em seus relacionamentos pessoais e com a sociedade. O neurótico não pensa em uma relação com terceiros, senão sua relação libidinal com o parceiro. O amor libidinal lhe é suficiente entre os dois indivíduos que se relacionam sem qualquer vinculo externo. Esse comportamento também é reforçado pela sociedade, uma vez que os indivíduos despertam desejos de estarem juntos. Um exemplo disso está na passagem da bíblia onde destaca-se “ame teu próximo como a ti mesmo”. Mas, o amor se cria a partir do amor reciproco, o amor que faz eu enxergar coisas semelhantes a mim na outra pessoa que me satisfaz. Se eu amo um outro que nem se quer conheço ou tenho afinidades, isso pode automaticamente se transformar em ódio gratuito. O amor parte da identificação que eu adquiro do outro. Se o indivíduo se torna obrigado a amar a todos, logo,

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