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O termo subjetividade

Projeto de pesquisa: O termo subjetividade. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho refere.se ao assunto denominado subjetividade que pode ser visto como o mundo interno do sujeito onde ele organiza e forma opiniões. Este termo subjetividade é recente na area da pisicologia derivando da filosofia. Neste trabalho objetivamos a possivel conpreensao o conceito subjetividade sua origem e processo de construcao da subjetividade.do individuo.

SUBJETIVIDADE

O termo subjetividade surgiu no final do século XIX, no campo da filosofia, para a psicanálise. Mas foi no final do século XX, que a subjetividade ganhou ênfase na área da psicologia, mas é somente no seu final que ele se despe de um sentido naturalizado e

substancializado de interioridade, passando a ser pensadoem termos históricos, sociais e políticos – como produção de subjetividade, apresentando-se contemporaneamente como objeto possível para muitas psicologias de cunho crítico, como alternativa a uma problematização da “identidade”,

exatamente por buscar dar conta das diferenças.Esta perspectiva histórico-política da subjetividade ganha destaque neste momento em decorrência do declínio do conceito de identidade, que se esgota numa exaltação ao“idêntico”: este movimento de se repetir, de se fazer idêntico a si mesmo para facilitar a visibilidade social e permitir a localização e captura pelos poderes. Visibilidade

de duas vias: do sujeito que se repete e se reconhece idêntico a si mesmo, e que neste movimento se expõe à vista dos outros, tornando-se identificável e capturável pela lei, pela norma, pela moral.As diferentes concepções de “subjetividade apontam para diferentes sujeitos”.

Segundo a analise de Saviane, Marx deixa claro que a subjetividade se dá através das relações com o outro e que também é um processo histórico social. Mas para Ghiraldelli J. , pode ser explicada também pelo eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito epistemológico, as experiências e a cultura. Bem como, para Vigotsky, que menciona que a subjetividade é desenvolvida por fatores internos e externos, construída pelo processo de apropriação do conhecimento, o que o outro transmite e eu me aproprio, cada indivíduo faz isso de forma única.

“[..]..a palavra subjetividade se refere ao processo pelo qual algo se torna constitutivo e pertencente ao indivíduo; ocorrendo de tal forma que esse pertencimento se torna único, singular.” (SILVA, 2007, p. 75)

Neste sentido, valores, idéias e sentidos ganham um registro singular, tornando se matéria prima para expressão dos afetos vividos nesses encontros. (Guattari, revista de psicologia da UNESP, 2009)

Com isto, pode se dizer que a subjetividade é o mundo interno do sujeito, seu espaço intimo, onde ele consegue organizar suas idéias e opiniões. A mesma,serve como auxilio na compreensão da psique e nos comportamentos humanos, faz com que algo generalizado, se torne algo individual, exclusivo do sujeito. Esta particularidade que difere um sujeito do outro.

Conforme Lacan, não nascemos com a subjetividade, ela se instala pelo que a família transmite ao bebe através da lei paterna, o desejo materno, o outro; no sentido da linguagem via função materna, da cultura.

Nesse sentido, uma das formas do desenvolvimento da subjetividade no bebe, se inicia nos jogos,um dos primeiros jogos de prazer junto ao adultose dá na brincadeira de esconder o rosto e mostrá-lo de novo, que faz referência ao jogo descrito por Freud do Fort. Da! (Sumiu. Achou!), a partir do qual a criança se afirma a si mesma como sujeito da continuidade de seu ser no mundo. Depois aparecem os jogos do perceber e do explorar. Em seguida, vem o jogo que envolve o ter e o guardar no qual a criança enche cestos e malas e leva consigo a passear.Posteriormente aparecem os jogos de construção. Para Dolto, todo jogo é mediador de desejo, traz consigo uma satisfação e permite expressar seu desejo aos outros em jogos compartilhados.O lúdico, assume um papel fundamental, pois se constitui como produto e produtora de sentidos e significados na subjetividade da criança.

Freud (1920/1981) e autores psicanalíticos como Winnicott (1975) e Dolto (1999) contribuem para o entendimento da importância da brincadeira no desenvolvimento da criança. Winnicott, a partir dos seus estudos na clínica infantil, defende a tese de que é necessário se estudar o brincar como um fenômeno que ocorre tanto com a criança como com o adulto nas suas formas diferenciadas. A brincadeira é universal e é própria da saúde, facilita o crescimento, desenvolve o potencial criativo e conduz aos relacionamentos grupais.

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