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Rafaela

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Por:   •  14/6/2013  •  Tese  •  831 Palavras (4 Páginas)  •  359 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Participou deste estudo uma criança, apresentada aqui com nome fictício:

Rafaela

A criança selecionada faz parte da família de um dos pesquisadores do grupo. A seleção da criança foi realizada de acordo com a faixa etária escolhida de 3a 6 anos. Foi também uma escolha intencional, pois a criança apresenta sinais claros de hiperatividade.

Rafaela tem 3 anos. É de classe sócio econômica média, estuda em escola particular onde cursa o Jardim em tempo integral. O pai é dono de uma empresa de Motoboys e a mãe é dona de Casa de Repouso particular. O local onde ocorreu a pesquisa foi na casa de uma tia da criança, acompanhada de outros três primos (dois maiores que ela e um menor).

Em respostas da mãe da criança – uma jovem de 28 anos – podemos concluir que seu desenvolvimento físico se encontra dentro do normal para a idade dela, tem altura e pesos naturais, come bem e dorme bem. Seu desenvolvimento cognitivo encontrava-se há em media um ano atrás um pouco mais avançado para a idade em que ela se encontrava – dois anos – e isso retrocedeu com a chegada de um novo bebe na família. Suas atividades e coordenações motoras se encontram em estado significativamente crescentes. A criança colore, escreve o primeiro nome e tem facilidade natural em montar quebra-cabeças infantis. Seu desenvolvimento linguístico era bem avançado e também se encontrou há um tempo refreado por conta de ter visto a necessidade de voltar a querer atenção e dependência. Seu comportamento é tipicamente alegre, adora brincar com os primos, tem uma personalidade forte e egoísta. Socialmente ela se relaciona bem, com as crianças da sua escola tem um relacionamento ótimo, brinca se distraí e às vezes também briga por brinquedos e brincadeiras.

Relatório Investigativo

A estória lida à criança foi “Os três porquinhos” em sua versão original com imagens ilustrativas e coloridas. A estória foi escolhida pela própria criança dentre outras por ela desconhecidas. A criança durante toda a pesquisa demostrou sofrer muita influencia sobre as escolhas que mais agradavam aos primos tomando-as para si.

Durante os primeiros 8 minutos e meio da pesquisa, - total de 17 - a criança se mostrou contente e atenciosa na estória e em suas imagens. Bem como, prestava atenção em tudo e todos a sua volta, com uma atenção muito fácil de ser dispersa. No restante da pesquisa ela quis mudar o lugar que estava sentada e ir pra o lado da prima mais velha.

Demostrou total entendimento da estória, porém, na hora em que lhe foi solicitado contar a estória para o grupo pesquisador, sentiu dificuldade de se expressar e usou diversas vezes as palavras “Eu não sei”.

A linguagem por ela adotada é a habitual de uma criança no seu desenvolvimento de segunda infância, na fase dos três anos. Embora esta fala se iguale a de um bebe ainda, ao longo do desenvolvimento o qual acompanhei integralmente desde o seu nascimento, notei que, ao nascer um primo mais novo (agora de um ano) o desenvolvimento da Rafaela na fala e nas expressões, atitudes, retrocedeu. Percebi que ela sentiu a necessidade de voltar aos costumes de bebe, o qual já havia deixado para trás, – como chupar o dedo e usar um

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