Um Nova Consciencial

TEMA:

DESPERTAR

DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA

QUANTO AS QUESTÕES

DE GENERO

E SEXUALIDADE.

UMA NOVA REALIDADE.

Estágio Psicologia e Educação - 1º Semestre

Aluno: Paulo Rogério de Oliveira

Prof.ª: Norma da Luz Ferrarini

9º/11º Período – Curso Psicologia / UFPR

2017

JUSTIFICATIVA: Partindo das próprias (minhas) experiências relacionadas ao tema ora aqui proposto, e através de uma sistemática e rigorosa observação e dos dados obtidos, é que apresento e justifico através deste projeto, uma nova reflexão e proposta quanto as discussões e pautas sobre as questões de gênero e sexualidade denominada ‘Despertar de uma Nova Consciência quanto as Questões de Gênero e Sexualidade’. Buscando assim contribuir para o debate fecundo e exigente da oportuna discussão sobre gênero e sexualidade na sociedade brasileira atual e nos desafios postos para a pesquisa e ação de educadores, pais, familiares e profissionais na área de saúde física e mental , e que muitas vezes é silenciado pelas nossas tradições, costumes, formas pedagógicas e sociais de debate, reflexão e formas de agir, se expressar e apresentar as temáticas perante o público jovem da nossa sociedade.

Através de uma investigação pessoal, organizada e sistematizada, pude observa e constatar determinantes que vem impedindo uma conscientização coletiva e mais abrangente na sociedade, em que a supervalorização de aspectos “negativos” como violência, preconceito, segregação etc, passam a ser as pautas dominantes nas discussões e rodas de conversa sobre o assunto. O propósito do projeto é o de apresentar bem mais que as manifestações de gênero e sexualidade, mas, sim, discutir a partir das enraizadas culturas, tradições e formas pedagógicas de se ensinar e orientar quanto as questões de gênero e sexualidade de uma maneira humanística, sócio-histórica cultural, reflexiva e critica, proporcionando assim novos elementos para as discussões e debates.

Trata-se de uma intencionalidade de falar e refletir sobre um assunto e seus fatores, que não comumente são abordados pelas produções acadêmicas e pedagógicas. E que de longe passam pela percepção, compreensão e ação dos pais, familiares e contextos sociais em que o jovem inserido nas questões se insere e se relaciona. O desafio do projeto é o de entrar num campo onde se costuma perdurar a incompreensão, a improvisação do senso comum, o repetir de falas e exemplos sobre o preconceito e quase sempre o descaso, no que se refere a discussão de valores, costumes, tradições e os comportamentos e formas de se expressar que se inter relacionam.

Este projeto quer debater de forma pedagógica, e através de uma profunda investigação e reflexão, as manifestações além da própria e única especificidade no que se concerne a gênero e sexualidade dos jovens, mas como se dão as relações enquanto manifestações sociais de jovens no processo de escolha e decisões de sua ação e atuação enquanto gênero e sexualidade.

Também em muito auxiliou a fundamentar o projeto, as inúmeras (e minhas) investigações em páginas direcionadas as questões de gênero e sexualidade pela internet. Os posts publicados, seus comentários e discussões. Apoios e recusas em conceber tais propostas e idéias. Pois levando em conta a nossa compreensão, em que a sexualidade é uma manifestação ontológica da condição humana, é possível perceber que as contradições se dão nas dimensões subjetivas, histórica e social. E, por conseguinte envolve culturas e tradições, linha tênue que separa e afasta um equilíbrio, compreensão e entendimento entre as novas e velhas tendências de se compreender as diversas manifestações de gênero e sexualidade.

JUSTIFICATIVA: Considerando minhas próprias experiências, e através de uma analise dos dados obtidos, bem como da observação do indivíduo e comunidades inseridas nas questões de genero e sexualidade; sua trajetória na busca de direitos, os avanços obtidos, bem como os avanços até ora não conquistados de integração plena e inclusão participativa. Leva-me a crer que os fatores determinantes, e que tem impedido uma conscientização mais coletiva, tem sido valorar bem mais os aspectos negativos, de violência, segregação, preconceito etc, das vivências e experiencias que os próprios inseridos em questões de gênero tendem a ter com a sociedade. Em que valores, alguns enraizados culturalmente, foram deixados de lado como pautas de discussões. As observações cotidianas de pessoas inseridas em questões de gênero e sexualidade, bem como a constante análise de dezenas de páginas na internet, permite constatar que discurso que apresentam ao se relacionar com a sociedade, em muito tem influenciado negativamente em uma relação mais harmônica e saudável. Não que isto traduza que os heterossexuais, gênero ainda “dominante” no consciente e inconsciente coletivo, não apresentem também. Porém se faz necessário compreender, que as ditas minorias – as quais já não são há muito tempo – deixam de compreender em seus retrocessos de conquistas, que o fundamental da construção e relação social, se dá mais pela questão social, enquanto relações com o outro, ou outros. Valores pessoais, familiares e sociais, fundamentado e ainda praticado pelas tradições e culturas, é que tem sido o principal choque entre gêneros e conscientizações, do que propriamente dito a sexualidade ou opção sexual. Se faz preciso uma compreensão de tais determinantes e aspectos que se apresentam, e que nitidamente nos oferecem possibilidades e norteamento para se obter um “salto quântico” quanto as propostas, soluções e resoluções que as questões de gênero e sexualidade tanto anseiam por ainda se estabelecerem. E que clamam por propostas mais adequadas, e que é visivelmente constatado na fala de muitos observados e entrevistados até o momento, e que estão fundamentados entre as diferenças culturais.