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Vygovsky

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Por:   •  6/12/2014  •  Tese  •  1.221 Palavras (5 Páginas)  •  300 Visualizações

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Heidegger, ao invés de fixar o ente como algo vigente no presente, ele o compreendecomo sendo no “mundo”. Pre-sença (Dasein, em alemão) é o ente escolhido porHeidegger para ser o primeiro interrogado na questão do ser, cujo sentido reside natemporalidade – a pre-sença possui um ser histórico. O “tempo” heideggerianorepresenta o fio que conduzirá o questionamento acerca do sentido do ser. Em suma, apre-sença é “como e o que” ela já foi. Heidegger então se põe a recuperar esse passadode forma produtiva para responder ao questionamento sobre o sentido do ser em geral.

Mônada ou mônade significa "unidade", "simplicidade", "que não pode ser dividido". É uma substância pura e espiritual, que não é matéria, mas é energia. O filósofo alemão Gottfried Leibniz elaborou o que seria mônadologia, uma de suas contribuições mais importantes para a filosofia, que seriam análogas ao conceito de átomo criado por Demócrito, só que aplicadas ao plano imaterial.

No "Discurso de Metafísica", Leibniz fala a respeito de como é a mônada:

”Cada substância é como um mundo inteiro, como um espelho de Deus ou de todo o universo que ela representa à sua maneira, quase como uma cidade que é representada diferentemente, dependendo da posição em que se encontra aquele que a observa.

Assim, o universo é de algum modo multiplicado tantas vezes quantas são as substâncias, e a glória de Deus é semelhantemente multiplicada pelas diversas representações, todas diferentes de sua obra.

E posto que todas as outras substâncias, por sua vez, a representam e com ela se coordenam, pode-se dizer que ela estende o seu poder sobre todas as outras, numa imitação da onipotência de Deus.”

A divisão da filosofia de Heidegger em momentos não é pacífica. Há quem recuse a divisão, defendendo a continuidade do seu pensamento.

O ponto de partida do pensamento de Heidegger, principal representante alemão da filosofia existencial, é o problema do sentido do ser. Heidegger aborda a questão tomando como exemplo o ser humano, que se caracteriza precisamente por se interrogar a esse respeito. O homem está especialmente mediado por seu passado: o ser do homem é um "ser que caminha para a morte" e sua relação com o mundo concretiza-se a partir dos conceitos de preocupação, angústia, conhecimento e complexo de culpa. O homem deve tentar "saltar", fugindo de sua condição cotidiana para atingir seu verdadeiro "eu".

As bases de sua filosofia existencial foram expostas em 1928, na obra inacabada Ser e Tempo, 1927, publicada em Marburgo, que o tornou célebre fora dos meios universitários.

Heidegger esclarece: “

O que Leibniz entende por mônada engloba

como que em si todos os significados gregos fundamentais: a essência da

substância consiste no fato de que ela é mônada”

. (Heidegger 1, p.217).

Este argumento revela que uma pesquisa pelo ente na sua substancialidade

e unidade ontológica tem em Leibniz toda a herança da reflexão filosófica

grega sobre a questão da essência e natureza das coisas. Assim Heidegger

comenta que “(...)

mônada é o elemento unificador simplesmente

originário que previamente individualiza e separa

.” (Heidegger 1, p.217).

Ou seja, corresponde ao cerne que deve ser investigado, tendo em vista

que o desenvolvimento do pensamento leibniziano tem em grande medida

seu substrato neste termo. Leibniz fundamenta desta forma, o conceito de

Mônada para credenciá-lo como capaz de demonstrar aquilo que o ser é,

garantir sua unicidade (princípio de identidade dos indiscerníveis) e seu

lugar no cosmos, tendo em vista a identidade e a diferença dos pontos

substanciais que compõem o mundo. A mônada

“(...) é apenas uma

substância simples que entra nos compostos. Simples, quer dizer: sem

partes

.

Podemos pensar neste elemento componente da mônada que pode ser

explicado pela física, mas não se encerra nela; tem condições de ser situado

pela matemática, que também não basta para determinar a essência dos

seres. O elemento aqui determinado é a noção de força. Esta aparece como

fator exponencial, conjuntivo e ordenador dos seres que se movem num

movimento de dentro para fora, pela natureza hermética de sua natureza.

Este limite interno de cada ser que age à partir de sua condição substancial

é o que traça o seu movimento e atualiza constantemente a sua essência

Do que dissemos conclui-se que as mudanças naturais das

Mônadas procedem de um princípio interno, pois em seu íntimo não

poderá influir causa alguma externa.”

(Leibniz 3, §11). Heidegger

acentua a noção de força no interior da Mônada e relata a transição

fundamental da substância que antes se manifestava como

potentia activa

e agora fundamenta-se como

vis activa

. A diferença entre estes dois

termos aponta para a própria perspectiva leibniziana da Mônada- esta não

é o ser em potência, mas corresponde na única possibilidade do ser. O

ser é, na substancialidade de sua substância possibilidade. Não encerra-se

somente

...

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