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A Acepção da Mudança

Por:   •  18/9/2015  •  Resenha  •  846 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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OS PROVENTOS DA MUDANÇA

Entre tantos conflitos, para se atingir o objetivo de uma compreensão real do capitalismo como categoria histórica e suas articulações com o Serviço Social tornam-se indispensável recuar no tempo e inquirir a história. Assim, no século XIX, grandes mudanças aconteceram, e com elas um grande debate entre as classes sociais sobre a igualdade de todos, tudo em torno de um sistema capitalista.

Nessa época consideravam-se o capital uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção, transformando a força de trabalho em mera mercadoria. Sendo que esta é a concepção que prevaleceu e foi usada na moderna historiografia socioeconômica e é também a mais coerente, inclusive no plano histórico, para essa complexa categoria que é o capitalismo. Portanto, constituiremos o nível destas reflexões, cuja finalidade seria descobrir as ligações entre o capitalismo e o Serviço Social.

O intensivo desenvolvimento do capitalismo, em sua fase mercantil, se faz a criação de uma força de trabalho assalariada e destituída de meios de produção. A trajetória do trabalhador seguiu de oposta com à da burguesia, pois à medida que ela foi se desfazendo das responsabilidades dos meios de produção, a começar pela terra, passando em seguida por suas atividades artesanais, o trabalhador foi sendo obrigado a se submeter ao trabalho assalariado, para sustentar a família. Todavia, o processo de acumulação primitiva do capital havia cumprido um ciclo bastante significativo, do qual resultara a existência de uma força de trabalho assalariada livre.

Assim, aos trabalhadores, só lhe restaram senão ingressar no mercado através do trabalho assalariado, por momentos de intensa aceleração dos antagonismos, onde se constrói uma época de grande importância para a história da humanidade.

Com o surgimento da Revolução Francesa com grandes impactos, os trabalhadores viviam sob o domínio do capital e sob o jugo dos capitalistas, num plano político e social, e com a Revolução Industrial, no plano da relação capital-trabalho. Os efeitos da Revolução Industrial ultrapassaram os limites da fábrica e atingiram a sociedade como um todo, com a introdução das máquinas automáticas e o surgimento das grandes unidades fabris foram resultados materiais dessa Revolução.

Esse foi o período das grandes indústrias siderúrgicas, da chamada era ferroviária, correspondeu uma mudança qualitativa de fundamental importância para a história da sociedade.

A sociedade ganhava uma nova ordem social, transformando-se cada vez mais radicalmente em duas grandes classes, a burguesia e o proletariado. Nessa época, a classe trabalhadora era bastante numerosa, e a Europa foi varrida por uma onda revolucionária, eles queriam demolir esse regime injusto. E durante praticamente toda a primeira metade do século XIX, a burguesia se utilizou de seu poder de classe para manipular livremente salários e condições de trabalho, acompanhada da geografia da fome e da generalização da miséria.

Grandes surtos de greves surgiram devido ao grande desenvolvimento do movimento trabalhista. Com a Escola Filantrópica, que era a escola humanitária aperfeiçoada, vem trazer mudanças, onde se nega a necessidade dos antagonismos, ocultando suas reais intenções em um abstrato discurso humanitário, baseado na igualdade e na harmonia entre as classes. E a prática social burguesa procura gerar uma ilusão de que havia por parte da sociedade, um real interesse pelas condições de vida da família operária, por seu salário, por suas condições de habitação, saúde, educação.

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