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ATIVIDADE AVALIATIVA

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Por:   •  25/3/2015  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  193 Visualizações

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Definição de grupo segundo M. Baró.

Segundo Martín-Baró (1989), define grupo enquanto “ uma estrutura de vínculos e relações entre pessoas que canaliza em cada circunstância suas necessidades individuais e/ou interesses coletivos.”(p.206). Ressalta ainda que um grupo é uma estrutura social é uma realidade total, um conjunto que não pode ser reduzido á soma de seus membros. “ A totalidade do grupo supõe alguns vínculos entre os indivíduos, uma relação de interdependência que é a que estabelece o caráter da estrutura e faz das pessoas membros”. Assim, segundo o autor, um grupo constitui um canal de necessidades e interesses em uma situação e circunstância específica, afirmando com isso o caráter concreto, histórico de cada grupo.

Martín-Baró (1989) apresenta três características essenciais do poder: 1- Se dá nas relações sociais, o que significa dizer que as relações sociais têm um caráter de oposição e conflito; 2- Se baseia na posse de recursos, ou seja, "um dos sujeitos da relação, pessoa ou grupo, possui algo que o outro não possui ou possui em menor grau (quantitativo e/ou qualitativo)", o que evidencia uma relação de desequilíbrio em relação a determinado objeto, e "3. Produz um efeito na mesma relação social"(p.97), que se dá tanto sobre o objeto da relação como sobre as pessoas ou grupos relacionados, podendo implicar na "obediência ou submissão de um, o exercício da autoridade ou do domínio do outro. O poder configura assim o que fazer de pessoas e grupos" (p.99).

O poder ressalta o autor, está baseado na posse diferencial de recursos, permitindo que alguns realizem seus interesses, pessoais ou de classe, e os imponha a outros. O poder não é um objeto abstrato. Trata-se de "uma qualidade de alguém, pessoa ou grupo, na relação com outras pessoas ou grupos. [...] O poder constitui, por conseguinte, um fenômeno social, não meramente individual" (MARTÍN-BARÓ, 1989, p.97).

Quando o autor diz que o poder é baseado na posse diferencial de recursos engloba aqui os mais distintos recursos, entre eles: capacidade técnica, científica ou profissional; econômico; moral. Assim, os grupos mais poderosos serão aqueles que disponham de todo tipo de recursos: materiais, culturais e pessoais.

Inicialmente, o autor afirma categoricamente o fato do poder estar presente em todos os aspectos da vida humana. Acrescenta que na perspectiva da psicologia social pode ser muito mais relevante a análise do papel do poder na vida cotidiana, no dia-a-dia das pessoas, do que se centrar nos acontecimentos excepcionais e não rotineiros (1989, p.92). Visão essa que nos coloca diante da impossibilidade de pensar qualquer relação humana sem o poder e que remeteu Martín-Baró ao trabalho de Foucault sobre o que este chamou de microfísica do poder (1979/1984). Nesta perspectiva não existe a possibilidade de colocar de um lado os que têm e de outro aqueles que não têm poder. O poder "não é um objeto, uma coisa, mas uma relação" (MACHADO, 1984, p.XIV). Sendo assim, a afirmação cria também a necessidade de romper com o mito de que poder é sinônimo de algo sempre negativo e violento, como é comumente tratado o tema, principalmente no nível do senso comum. Foucault questiona: "Se o poder fosse somente repressivo,

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