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Calvicie

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Por:   •  14/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.090 Palavras (9 Páginas)  •  135 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A alopécia significa uma diminuição generalizada ou localizada de cabelos, barba e outros pelos do corpo humano, de grande importância social, porque os cabelos são alvo de muita atenção que tem sido dada à forma, características, densidade e como são usados, como símbolo de masculinidade, feminilidade e diferença social. Por esses motivos é que o tratamento da calvície acompanha o desenvolvimento da humanidade, cada época com seus artifícios, como perucas e implantes. Porém, a calvície é um processo natural que pode acometer ambos os sexos, sendo eles de origem genética ou através de substancias utilizadas e que de alguma forma venham a acarretar a perda de cabelo.

De acordo com o proposto, o trabalho irá focar na alopécia androgênica, conhecida popularmente como calvície, tendo como objetivo: caracterização da patologia, diagnostico e tratamentos, de acordo com estudos científicos realizados até agora, juntamente com conceitos adquiridos em sala de aula.

Analisamos e estudamos um conjunto de artigos científicos, para conseguirmos compreender a sua incidência.

2 CONCEITO

É uma forma de alopécia caracterizada por uma gradual e progressiva perda de cabelos devido a fatores genéticos com o hormônio sexual masculino, a testosterona. O tipo mais comum de calvície masculina é a alopecia androgenética, (AAG) sendo mais frequente nos homens, cerca de 50% deles sofrem com esse tipo de calvície.

3 ETIOLOGIA

Não existe apenas uma causa para a calvície, ela pode ser consequência de um ou vários fatores. Os principais fatores que levam a calvície são herança genética que pode ser materna ou paterna, distúrbios fisiológicos e emocionais.

O uso excesso de fixadores (gel de cabelo), o uso contínuo de secadores e os banhos com água muito quente provocam o aumento da oleosidade, fator que leva à queda dos fios. Alterações no couro cabeludo, devido a tratamentos no cabelo como tingimentos, alisamentos ou permanentes, também, são causas da calvície.

A alteração dos níveis hormonais pode levar até a calvície total. Nos homens com predisposição a testosterona pode agir sobre os folículos capilares promovendo inicialmente o afinamento, posteriormente a diminuição de crescimento e por fim a queda parcial ou total dos cabelos. Nas mulheres alterações hormonais, principalmente na menopausa, podem causar rarefação.

4 COMO SE DESENVOLVE

A alopécia androgênica é resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em di-hidrotestosterona (DHT).

É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva a cada ciclo de crescimento dos cabelos, que vão se tornando menores e mais finos. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.

5 TRATAMENTOS

Há duas formas de tratamento: o cirúrgico e o clínico.

O tratamento cirúrgico mais comum e mais conhecido para combater a calvície é o implante capilar. Atualmente, as técnicas de implante, incluindo o micro implante capilar, apresentam resultado bastante natural e harmonioso para casos selecionados. O cirurgião dermatologista retira as unidades foliculares da região da nuca e transfere, fio por fio, para a região calva. Na nuca, os cabelos se apresentam em fase anágena - fase de crescimento - de melhor qualidade, por isso que dificilmente uma pessoa apresenta a alopécia androgenética nesta região. Antigamente, os implantes eram feitos por retalhos na área doadora (geralmente na nuca), do qual se retiravam partes do tecido que continham os folículos a serem usados, feito isso, esse tecido era cortado em pedaços menores, e posteriormente, colocados na área afetada pela calvície, tal método não apresentava 100% de eficácia, pois dava um aspecto de "cabelo de boneca", devido aos "nacos de pele" implantados serem muito grandes, não respeitando o espaço natural entre os fios e o seu sentido de nascimento.

Já o tratamento clínico faz referência aos medicamentos como finasterida e minoxidil, que devem ser recomendados por um dermatologista a fim de o paciente iniciar o tratamento. Em muitos casos esse tipo de tratamento traz bons resultados, sem contar o baixo custo da compra do medicamento que se encontra também na forma manipulada.

Finnasterida é o componente inibidor da enzima 5 – alfa redutase que converte a Testosterona em DHT. Para tratamentos de calvície ele é usado em baixas doses e não é indicado para mulheres, principalmente em período fértil ou gestantes.

Minoxidil é um vasodilatador que tem como efeito secundário ativar o crescimento dos pêlos. Minoxidil não é indicado para quem sofre de hipotensão, pois ele diminui a tensão arterial.

Alguns fatores de crescimento, como o fator de crescimento insulínico (IGF), o fator de crescimento fibrosblástico básico (bFGF), e o fator de crescimento vascular (VEGF), parecem estimular os folículos capilares. No Brasil esses fatores de crescimento já se encontram disponíveis para a manipulação de loções, e já vem na forma nanoencapsulada, o que potencializa muito a penetração na pele e duração do efeito.

Os tratamentos laser, geralmente oferecido a altos custos em clínicas capilares, se demonstraram de pouca ou nenhuma ajuda capilar, se limitando basicamente as propriedades anti-inflamatórias da luz ou laser vermelho (faixa ao redor de 650 nm). A ação anti-inflamatória é semelhante a de um shampoo anticaspa medicinal. Alguns aparelhos que se dizem para uso capilar, e que se intitulam como laser, vendidos mercado a preços bem elevados, na verdade usam LEDs de baixa potência, e portanto insuficientes mesmo para um simples efeito anti-inflamatório.

Há evidência que apontam que o antibiótico roxitromicina teria um efeito benéfico para os cabelos quando aplicado na forma de loções tópicas. A roxitromicina tem efeito modulador da resposta imunológica. Um pequeno estudo clínico, com cerca de 10 pacientes portadores de alopecia androgenética, demonstrou que mais da metade deles obtiveram melhoras significativas quando ao crescimento e fortalecimento de fios miniaturizados. Especula-se que a roxitromicina

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