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Diferenciação dos movimentos sociais atuais

Relatório de pesquisa: Diferenciação dos movimentos sociais atuais. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/5/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.907 Palavras (8 Páginas)  •  332 Visualizações

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ETAPA 1

Esta atividade é importante para que você entenda a conjuntura nacional e o cenário político e histórico no qual os movimentos sociais se fundam. Tal estudo possibilitará que saiba que não há indivíduo ou coletivo que possa ser compreendido de modo isolado de seu contexto sociocultural.

Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos.

PASSOS

Passo 1 (Individual)

Ler a primeira parte do Livro-Texto da disciplina (referenciado ao final da ATPS), na qual Maria da Graça Gohn apresenta um painel temático e histórico das organizações sociais estudadas.

Passo 2 (Equipe)

1 Discutir coletivamente a respeito das colocações realizadas no livro, registrando as convergências e diferenças de opinião entre o grupo.

2 Redigir um relatório reflexivo parcial, com duas a três páginas, apresentando as principais ideias do texto e as discussões coletivas sobre o tema. Este registro comporá o relatório reflexivo final.

Resposta: Na primeira parte são destacados cinco pontos de diferenciação dos movimentos sociais atuais em relação aos do passado, quais sejam:

1 – Houve redefinição na sua própria identidade e na qualificação do tipo de suas ações. Esta mudança está menos focada em pressupostos ideológicos, como no passado, e mais nos vínculos de integração com esferas da sociedade, organizadas segundo critérios de cor, raça, gênero, habilidades e capacidades, bem como de conscientização e geração de saberes. Além disso, os movimentos sociais da atualidade, ao atuarem num cenário contraditório, em que políticas, programas e projetos podem engessá-los, discutem e problematizam a esfera pública com vista à construção de novos modelos organizativos;

2 – Os movimentos do passado possuíam papel essencialmente universalizante, uma vez que lutavam pelo “direito a ter direitos” (p. 17). Mas, hoje, o que se busca é o reconhecimento e o respeito às diferenças e às demandas e características particulares, representados pelos movimentos identitários. Atualmente existe grande variedade de organizações, articulações, projetos e experiências, refletindo a ampliação do leque dos movimentos sociais;

3 – O próprio Estado está reconfigurando as suas relações com a sociedade e gradualmente reconhecendo a existência desses novos sujeitos coletivos. No entanto, conforme Gohn aponta, disso decorre uma inversão de papéis: ao estabelecer relações com os movimentos

sociais, o Estado passa a exercer uma influência política “de cima para baixo”, retirando deles o seu caráter político e de pressão. Em outras palavras, os movimentos sociais passam a sofrer forte influência e até mesmo controle das estruturas políticas do Estado, que transformam as identidades políticas dos movimentos, e fazem com que a demanda coletiva seja suplantada

por uma série de outras demandas específicas, isoladas e débeis. E, em decorrência, o Estado torna-se o único ponto de integração e convergência.

4 – Com a alteração do formato das mobilizações neste milênio e a ampliação dos sujeitos coletivos, os movimentos sociais estão agora dispostos em redes associativas, graças à profusão de novas tecnologias de comunicação. Isso decorre também do alargamento das fronteiras dos conflitos, como a questão migratória e imigratória e de acesso a recursos estratégicos, como água, energia, terra, etc. Esses conflitos, por sua vez, deixam de ter somente como eixo os Movimentos Sociais x Estado, e referenciam-se em novos eixos, incluindo corporações e outros agentes econômicos interessados em tais recursos.

5 – Continuam prevalecendo grandes lacunas na produção teórica e acadêmica acerca dos movimentos sociais, apesar de sua recorrente presença na literatura das Ciências Sociais. Tais lacunas dizem respeito ao próprio conceito de movimento social e englobam: a sua qualificação como novos; a sua distinção de outras ações coletivas ou organizações sociais, como as ONGs; as conseqüências de sua institucionalização; e o seu papel no atual momento histórico. Estas lacunas têm dificultado o entendimento e o mapeamento corretos da categoria movimentos sociais, a qual se vê suplantada pela categoria mobilização social, que pode ser entendida como simples participação e cooperação muitas vezes induzidas por estruturas políticas externas a ela. Tudo o que temos a transmitir a outras pessoas são textos, podendo ser falado ou escrito. Para textualizarmos precisamos de diversos fatores peculiares como: Imagem mental de cada interpretador, intenções do produtor,contexto, unidade semântica etc.

Para que um texto seja considerado um texto e não somente palavras distintas, necessita-se de textualidade. Essa é construída a partir de elementos como coesão e coerência que, por si, promovem a inter-relação semântica entre os elementos do discurso, a intencionalidade e a aceitabilidade, que resumem-se na cooperação entre os interlocutores, fatores que dependem exclusivamente da informatividade e valores culturais de cada um. Porém, para escrever um bom texto é necessário um nível mínimo de dados a ser apresentado.

Nesta primeira parte nos remete à abordagem tradicional, onde o processo de ensino não se fundamenta em teorias, mas em práticas exercidas através dos anos. A abordagem tenta caracterizá-lo em suas diferentes manifestações, buscando apreender as implicações dele decorrentes para a ação pedagógica do professor. O homem é considerado como um ser acabado, um receptor passivo, inserido no mundo que irá conhecer através de informações que lhe serão fornecidas. O mundo é externo ao indivíduo, e este irá apossando-se gradativamente da realidade transmitida pelo processo da educação, da família e da igreja, incorporando informações que vão das mais simples, às mais complexas. A sociedade, segundo esta abordagem, tem uma visão individualista e não estimula o cooperativismo, gerando a hierarquização dos indivíduos num contexto social. A inteligência é vista como uma faculdade capaz de acumular informações, dando ao sujeito, insignificante papel na elaboração e aquisição do conhecimento.

Nesta primeira parte do livro foram analisadas 3 processos: 1- O pragmático, que tem a ver com o seu funcionamento enquanto atuação informacional e comunicativa. Tem papel determinante em sua produção e recepção uma série de fatores pragmáticos que contribuem para a construção de seu sentido e possibilitam que o texto seja reconhecido como emprego

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