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ECONOMIA APLICA - AULA 8

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Por:   •  23/9/2014  •  3.736 Palavras (15 Páginas)  •  302 Visualizações

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O QUE É MOEDA?

A moeda é um objeto, uma cédula, um metal, cartão de débito, de crédito, cheques, enfim, diferentes formas de expressão da riqueza ou do dinheiro. Para a economia, moeda é uma forma específica de riqueza a qual pode ser imediatamente utilizada em qualquer transação de compra e/ou venda.

FUNÇÕES DA MOEDA

Meio ou Instrumento de Troca

Esta função da moeda é mais bem entendida quando pensamos em como seria a sociedade atual se não existisse um meio ou instrumento de troca aceito por todas. Este meio de troca é a moeda, sem ela as trocas seriam entre as próprias mercadorias, o escambo.

Por exemplo, se um açougueiro precisasse comprar roupas, ele teria que encontrar um alfaiate que interessado em comprar carnes, os dois teriam que discutir quanto de carne seria necessário para comprar roupas e vice-versa, para então fecharem negócio. Isto é o que chamamos de dupla coincidência de desejos, a qual deveria existir toda vez que surgisse uma necessidade de consumo.

Com a evolução das sociedades tornou-se necessária a passagem da economia de escambo para a economia de trocas indiretas, nesta escolheu-se uma mercadoria de aceitação geral a qual passou a ser usada em todas as transações realizadas, a moeda.

Unidade de Conta

Como unidade de conta, ou também chamado padrão de valor, a moeda passa a ser a expressão geral do valor, a referência para a cotação dos preços de todos os bens e serviços. Ela possibilita que todas as mercadorias tenham um preço ou valor e os preços das diversas mercadorias possam ser comparados entre si.

Reserva de Valor

A terceira função garante que o indivíduo não precise gastar sua moeda imediatamente. Ele poderá guardá-la para ser utilizada no futuro que a mesma ainda será aceita e seu valor estará reservado. Para que uma moeda cumpra bem sua função de reserva de valor ela deve ser estável e não sofrer perda de valor devido à inflação, por exemplo.

EVOLUÇÃO DA MOEDA

A evolução da moeda é dividida em cinco estágios. O primeiro deles chamado escambo (ou pré-economia monetária), neste estágio característico da época medieval, a economia vivia de trocas diretas (uma mercadoria em troca de outra) e a atividade produtiva não era voltada para o comércio. Mesmo que houvesse moeda, ela era usada raramente, pois os agricultores produziam para a própria subsistência e o que sobrava era levado às feiras e mercados para ser trocado por outros produtos.

Gado, sal, trigo, entre outras mercadorias, já assumiram funções de moeda, eram denominadas moeda mercadoria. Porém, devido a problemas inerentes a moeda mercadoria, como a dificuldade de transportá-la, por exemplo, passou-se a utilizar os metais.

As dificuldades de pesar, avaliar e garantir o valor do metal fizeram com que as moedas metálicas fossem cunhadas. Um órgão do governo (ou o próprio soberano) se responsabilizava pela qualidade e quantidade de metal contido na moeda, como garantia de que a moeda tinha realmente o valor que era representado nela. Neste estágio existia então as moedas cunhadas ou moeda simbólica.

A evolução para o próximo estágio se deu naturalmente. Era preciso evitar o desgaste das moedas metálicas, por isso, passou-se a emitir certificados aos portadores de moeda representando a quantidade de moeda que possuíam, chega-se então ao papel-moeda.

Depois que o uso do papel-moeda passou a ser geral e todos o aceitavam como moeda, a moeda tornou-se confiável, mesmo sem lastro algum porque sua conversão era garantida por lei. Tem-se então a moeda fiduciária (ou de confiança). A partir de então, a moeda passou a ter nenhum valor em si (pedaço de papel), o valor da moeda era decorrente da sua capacidade de adquirir outras mercadorias. Em outras palavras, o valor da moeda passou a ser medido pelo seu poder de compra.

Paralelamente a evolução dos tipos de moeda, houve a evolução do Sistema Financeiro Bancário, resultando no surgimento da moeda escritural. Os bancos eram, primeiramente, o lugar onde as reservas dos indivíduos ficavam depositadas (eram apenas o guardião das moedas) e eles emitiam certificados de depósito os quais eram facilmente convertidos em papel-moeda para os indivíduos poderem realizar suas transações.

Porém, o volume de transações entre indivíduos e empresas ficou cada vez maior e os certificados de depósito precisavam ser convertidos em papel-moeda em uma rapidez que causaria uma desordem nos bancos. Por isso, surgiu a moeda escritural, as quais são os depósitos no sistema bancário que podiam ser usados facilmente por meio de notas, os conhecidos cheques.

INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

Intermediários Financeiros Bancários

Os intermediários financeiros bancários são facilmente entendidos como os bancos comerciais e as caixas econômicas (lembre-se que costumamos nos referir a eles apenas como bancos).

Entre as diversas funções de um banco destaca-se a função de intermediação financeira. Na economia têm-se os poupadores, ou aqueles que estão ofertando recursos financeiros, e os tomadores de empréstimos, aqueles que demandam recursos financeiros. A intermediação financeira é o mesmo que fazer uma ponte ligando estes dois agentes.

Outra função é a de transmutação de ativos, diz respeito à capacidade dos bancos de transformar certos ativos em outros com características bastante diferentes, por exemplo, a transformação de depósitos à vista de determinados clientes em um financiamento para outro cliente. Diz-se que os bancos utilizam o dinheiro depositado nas contas dos diversos clientes para realizar empréstimos e financiamentos.

Por último, vale à pena falarmos da função de câmara de negociação. Esta função se refere à capacidade dos bancos de intermediar as trocas de moeda na economia, as transferências entre contas, os depósitos e pagamentos realizados, os saques, a compensação de cheques, etc.

Intermediários Financeiros Não-bancários

Os intermediários financeiros não-bancários são todas as instituições financeiras menos os bancos comerciais e caixas econômicas. São instituições que não recebem depósitos à vista, ou seja, os indivíduos não podem abrir uma conta nestas instituições e não possuem um talão de cheques delas.

Os principais são os bancos de investimentos – que repassam recursos para investimentos em capital das empresas, as financeiras ou sociedades de crédito, financiamento e investimento – que realizam

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