TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Energia solar em Semaforo

Seminário: Energia solar em Semaforo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/2/2014  •  Seminário  •  1.385 Palavras (6 Páginas)  •  408 Visualizações

Página 1 de 6

Energia Solar Em Semaforo

Os semáforos modernos foram desenvolvidos a partir de equipamentos manuais de operação de tráfego utilizados em Londres no ano de 1868. Esse semáforo possuía dois braços que, quando estendidos horizontalmente significavam “Pare” e quando inclinados a 45 graus significavam “Siga com cuidado”. À noite, uma lâmpada de gás verde e uma vermelha reforçavam as indicações dos braços. Entretanto, o equipamento explodiu 23 dias depois de entrar em operação, matando o policial que o estava operando e desmotivando novas invenções nesta área por um bom tempo. Em 1913, James Hoge inventou o primeiro semáforo elétrico como hoje é conhecido, porém com apenas os sinais verde e vermelho. Esta invenção aparece como sendo a origem do semáforo a três cores, o qual se propagou nos Estados Unidos no começo da década de 20. Semáforos interligados começaram a ser utilizados na cidade de Salt Lake City em 1917. Um sistema progressivo foi proposto em 1922. Os primeiros semáforos atuados foram instalados em New Haven, East Norwalk e Baltimore em 1928.

Figura 2.1 – O primeiro semáforo

2.1) EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA SEMAFÓRICA E SEU USO NO BRASIL

A evolução do controle semafórico no Brasil desenvolveu-se na década de 70 por linhas definidas pelas experiências de outros países e foi liderada pelas iniciativas tomadas pela CET/SP - Companhia de Engenharia de Tráfego do Município de São Paulo.

No primeiro passo, quando aqui ainda imperavam os equipamentos eletromecânicos, ocorreu a introdução de controladores multiplanos, de tempo fixo (de origem norte-americana, em 1976). O segundo passo incluiu a implantação da centralização de equipamentos com programações a tempos fixos (com o projeto SEMCO em São Paulo, em 1980), utilizando controladores eletrônicos importados (da Plessey, fabricante inglesa). A iniciativa de desenvolver e testar um controlador atuado nacional (realizado em conjunto pela CET/SP e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT) foi um esforço paralelo que teve uma significação menor (BONETTI, 2001).

O controle semafórico atuado pelo tráfego como alternativa intermediária entre os sistemas em tempo real e o controle em modo off-line não foi empregado no Brasil. Por exemplo, na cidade de São Paulo, após a implantação do controle em modo coordenado off-line, o controle semafórico em modo atuado foi cogitado posteriormente, mas foi implantado em cerca de 30 interseções (contra os mais de 400 semáforos centralizados).

Dessa época aos dias de hoje, o controle semafórico em modo atuado não tem sido utilizado em larga escala no Brasil, exceto para estágios específicos de travessia de pedestres acionados por botoeira, talvez pela ausência de recursos mais avançados nos equipamentos nacionais.

A realidade de outros centros urbanos parece nortear-se por esta estratégia utilizada pela CET-SP (pode-se citar, entre outros, Rio de Janeiro, Juiz de Fora e Campo Grande com sistemas baseados em detectores e seleção dinâmica de planos, Porto Alegre, Vitória, Campinas e Ribeirão Preto com sistemas de supervisão da operação dos semáforos, ainda a estratégia existente em Curitiba).

Ressalta-se que no Brasil, mesmo fora de São Paulo, não se tem notícia de nenhuma outra cidade que utilizasse controle semafórico centralizado até meados dos anos 80 (quando foi implantado em Curitiba). Apesar disso, também não se teve o controle atuado (nem o centralizado) nas demais grandes cidades brasileiras.

As iniciativas em São Paulo seguiram, portanto, a tradição inglesa. Esta linha de evolução contrasta com a observada nos EUA, onde os sistemas centralizados evoluíram de forma pouco significativa e o uso de controladores atuados com ajustes de tempos e seleção de estágios, combinada com a coordenação off-line, foi o caminho predominante. A evolução das técnicas de controle semafórico na Austrália também teve uma relação mais próxima com o uso da atuação (influenciando os sistemas de controle em tempo real, como no SCATS).

No Brasil, aparentemente, a pequena evolução da atuação nos controladores eletrônicos nacionais pode ser citada como causa e conseqüência desse processo. A dificuldade de implantar sistemas centralizados também limita o desenvolvimento da tecnologia no setor.

Semáforo de LEDs criado por brasileiros utiliza fontes de energia alternativas

Novo modelo economiza energia e apresenta maior durabilidade. Testes estão sendo realizados na cidade de São Carlos.

Por Fabio Jordão,10 de Fevereiro de 2011

Fonte da imagem: Wikimedia Commons

Um novo semáforo à base de LEDs criado por brasileiros deve acabar com os problemas de mau funcionamento no caso de falta de energia. Criado pela empresa DirectLight, o novo dispositivo pode operar normalmente com o uso de energia solar ou de baterias.

Segundo divulgado pela empresa que desenvolveu o produto, o novo semáforo possui um sistema inteligente que avalia o tipo de energia em uso. A checagem é realizada em questão de milissegundos e caso o sistema detecte a falta de energia, automaticamente troca para o modo mais compensador (seja energia elétrica ou bateria).

O coordenador do projeto, Luís Fernando Bettio Galli, informa que o semáforo de LEDs da DirectLight utiliza a energia solar como fonte principal. No entanto, quando o clima não está ensolarado ou em dias que ocorram apagões, o dispositivo aproveita as baterias internas, as quais são suficientes para alimentar os LEDs por 40 minutos. Este método evita confusões até que os agêntes de trânsito cheguem.

O novo modelo de semáforo utiliza LEDs de alta potência e possibilita a visibilidade de grandes distâncias. Além disso, o novo dispositivo consome 90% menos energia do que os semáforos comuns.

O coordenador do projeto ainda ressalta que os LEDs podem ultrapassar 50 mil horas de funcionamento, valor excelente se comparado com a duração das lâmpadas comuns, as quais duram apenas 4 mil horas. A invenção da DirectLight está em testes na cidade de São Carlos (SP) desde janeiro deste ano

2.2)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.3 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com