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Espeleotemas

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Por:   •  15/3/2015  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  253 Visualizações

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Os espeleotemas se formam em consequência à espeleogênese, ocorrendo por meio de processos químicos de precipitação de minerais, bem como por processos físicos e, em menor grau, por meio da atuação de microorganismos. A dissolução da rocha matriz é fundamental para a sua existência. A reação entre o Ácido Carbônico e o Carbonato de Cálcio enquanto a água está percorrendo os sistemas de fraturas no interior da rocha (porosidade secundária) antes de atingir os condutos de cavernas gera o Bicarbonato de Cálcio. Este, ao ser transportado pela água, deixa-a saturada de minerais. Ao atingir a caverna, esta água saturada de minerais encontra uma atmosfera diferente daquela existente no interior das microfraturas da rocha. Normalmente, esta atmosfera é pouco saturada em Gás Carbônico (CO2) se comparada com a água que acabou de chegar à caverna, que é altamente saturada deste gás. Assim, o CO2 se desprende do Bicarbonato de Cálcio, gerando a precipitação do Carbonato de Cálcio. É este lento processo de deposição, que em milhares de anos, gera os espeleotemas.

Em cavernas, o Carbonato de Cálcio se precipita basicamente em dois tipos de minerais: calcita e aragonita. A aragonita é mais instável quimicamente e mais solúvel que a calcita, logo, é mais frágil. As formas construídas pelos cristais dependem de diversos fatores. Elas podem se formar no teto, nas paredes e no chão, podem ser resultado de gotejamento por frestas no teto, por disseminação da água através da porosidade de paredes e teto (exsudação) ou também pela sedimentação e decantação em poças e represas. As formações mais comuns são descritas abaixo:

Estalactites - As estalactites têm forma vertical, cónica ou cilíndrica e nascem no teto, desenvolvendo-se para o solo. São originadas pelo lento pingar da água, que cai dos tetos das grutas. A gota de água transporta consigo cristais de calcita que vai deixando ficar, agarrados ao teto. Gota após gota, a formação vai crescendo lentamente.

Estalagmites - As estalagmites são semelhantes às estalactites, crescendo do chão em direção ao teto. São originadas pelo lento pingar da água que cai dos tetos. Normalmente onde existe uma estalagmite, existe por cima uma estalactite. Ver estalactite

Colunas - Formação calcária cilíndrica em consequência da união de uma estalagmite e de uma estalactite que crescem na mesma direção mas em sentidos opostos.

Cortinas e Bandeiras - Formação em tetos inclinados, em que a água não goteja, mas ao escorrer obliquamente permite a precipitação de filetes de carbonato de cálcio. Cria finas paredes de rocha que aos poucos engrossam em forma de cortinas cheias de ondulações.

Couve-Flor - Formação rugosa, semelhante a uma couve-flor. Resulta normalmente dos salpicos da água na rocha, ou então devido à infiltração da água. É também conhecida por coral.

Excêntricas - Figuras que se formam em tetos, paredes, chão e mesmo sobre outros espeleotemas e não seguem um caminho de crescimento vertical desfiando a lei da gravidade. Podem resultar da ação de correntes de ar, essas formas criam espirais, fitas e curvas em diversas direções.

Flores - Cristalizações de aragonita, calcita ou gipsita, que

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