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FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA

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Por:   •  12/10/2014  •  2.729 Palavras (11 Páginas)  •  521 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Pense com quantas espécies de seres vivos você já se deparou na sua vida.

A variedade de seres vivos existentes no nosso planeta fascina o homem há muito tempo. A necessidade de buscar explicações para a sua própria origem, para a origem de todos os outros seres vivos e até mesmo do universo, levou o homem a criar mitos e teorias a esse respeito.

FUNDAMENTOS DA EVOLUÇÃO BIOLOGICA

Entre os seres vivos e o meio em que vivem há um ajuste, uma harmonia fundamental para a sobrevivência. O flamingo rosa, por exemplo, abaixa a cabeça até o solo alagadiço em que vive para buscar ali seu alimento; os beija-flores, com seus longos bicos, estão adaptados à coleta do néctar contido nas flores tubulosas que visitam. A adaptação dos seres vivos ao meio é um fato incontestável. A origem da adaptação, porém, sempre foi discutida.

FIXISTAS

Na Antigüidade, a idéia de que as espécies seriam fixas e imutáveis foi defendida pelos filósofos gregos. Os chamados, fixistas propunham que as espécies vivas já existiam desde a origem do planeta e a extinção de muitas delas deveu-se a eventos especiais como, por exemplo, catástrofes, que teriam exterminado grupos inteiros de seres vivos. O filósofo grego Aristóteles, grande estudioso da natureza, não admitia a ocorrência de transformação das espécies. Acreditava que os organismos eram distribuídos segundo uma escala que ia do mais simples ao mais complexo. Cada ser vivo nesta escala, tinha seu lugar definido. Essa visão aristotélica, que perdurou por cerca de 2.000 anos, admitia que as espécies eram fixas e imutáveis.

EVOLUCIONISTAS

Lentamente, a partir do século XIX, uma série de pensadores passou a admitir a ideia da substituição gradual das espécies por outras, por meio de adaptações a ambientes em contínuo processo de mudança. Essa corrente de pensamento, transformista, explicava a adaptação como um processo dinâmico, ao contrário do que propunham os fixistas. Para o transformismo, a adaptação é conseguida por meio de mudanças: à medida que muda o meio, muda a espécie. Os adaptados ao ambiente em mudança sobrevivem. Essa idéia deu origem ao evolucionismo.

Evolução biológica é a adaptação das espécies a meios em contínua mudança. Nem sempre a adaptação implica aperfeiçoamento. Muitas vezes, leva a uma simplificação. É o caso, por exemplo, das tênias, vermes achatados parasitas: não tendo tubo digestório, estão perfeitamente adaptadas ao parasitismo no tubo digestório do homem e de outros vertebrados.

Ideias Evolucionistas

Lamarckismo

É uma teoria evolucionista proposta por Jean-Baptiste Lamarck. Segundo ele, a evolução das espécies depende de dois fatores fundamentais. São eles:

Lei do Uso e Desuso dos Órgãos ou Primeira Lei de Lamarck

Segundo esta lei, os organismos desenvolvem seus órgãos segundo suas necessidades e outros se atrofiam decorrentes ao desuso. Lamarck procurava explicar características no organismo que podem sofrer adaptações por impulsos internos a fim de estabelecer uma relação harmoniosa com o meio ambiente.

Dessa forma, um órgão passa por transformações sucessivas para atender às necessidades do meio externo.

Lei da Herança dos caracteres adquiridos ou Segunda Lei de Lamarck

Segundo esta lei, as alterações sofridas no organismo, ao longo da vida de um determinado ser, eram transmitidas aos seus descendentes por herança hereditária. Sabemos que somente por modificações nos genes é que se recebe uma herança de um antecessor, pois DNA passa de gene para RNA e este transfere para a proteína.

Quando o gene é tranferido para a proteína não há possibilidade de modificar as informações do RNA e do DNA, portanto não existem condições para que tais alterações sejam hereditárias.

Darwinismo

Darwinismo é um termo prático que se refere aos estudos desenvolvidos por Darwin e sua implicação nos estudos 7o meio ambiente, do processo evolutivo dos seres vivos e da própria organização da vida no planeta.

Darwin, através dos estudos realizados por Malthus, sabia que o potencial de crescimento das populações é muito maior do que o potencial do meio ambiente em gerar recursos para manter e alimentar os indivíduos, assim concluiu que haveria uma competição entre os mesmos, sendo que aqueles que apresentam variações que favoreçam sua sobrevivência serão os que conseguirão deixar maior número de descendentes.

Assim, ao analisar as taxas de reprodução e de mortalidade em diversas populações e ao comprovar esses dados experimentalmente, haveria indivíduos que por serem diferentes sobreviveriam e se reproduziriam com maior sucesso, passando assim suas características. Após vários anos, em ocorrência desse favorecimento, associado a essa característica apresentada, encontraríamos um maior número de indivíduos descendentes desse indivíduo mais apto.

Os indivíduos que apresentassem características menos favoráveis encontrariam dificuldade para competir, reproduzir e sobreviver. Dessa forma, através da seleção natural, os indivíduos com características desfavoráveis tenderiam a quase desaparecer com o passar dos tempos.

Em qualquer população encontraremos indivíduos diferentes, seja internamente, seja externamente. Essas variações podem ocorrer através, por exemplo, de mutações ao acaso, aleatórias, e que, quando da reprodução desse indivíduo, essas informações são transmitidas aos descendentes.

Entretanto, uma vez que os recursos do ambiente são limitados e não podem suportar o crescimento infinito de uma população, a ideia da competição entre indivíduos de uma mesma espécie explicaria por que alguns sobrevivem e porque outros morrem. Assim, quem se alimenta e vive mais tem, consequentemente, maiores chances de se acasalar e deixar mais descendentes.

O Darwinismo é um mecanismo que provoca contínuas mudanças em populações de seres vivos e podemos decompor esse mecanismo em cinco referenciais:

1. Variação - os indivíduos não são totalmente semelhantes, mesmo que tenham o mesmo parentesco. Essa variabilidade contribui para o processo evolutivo

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