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Popoti

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Por:   •  10/10/2013  •  Seminário  •  1.788 Palavras (8 Páginas)  •  270 Visualizações

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A casa de repouso deverá ser registrada nos órgãos competentes, tais como, repartições municipais e secretária de saúde, bem como registro no ministério do trabalho.

· Procurar referências de outras famílias e de profissionais de saúde sobre o trabalho de determinada casa de repouso.

· Perguntar aos responsáveis pelo estabelecimento sobre os recursos humanos que dispõem, sobre os profissionais que trabalham ali, sabendo de suas qualificações, qual a relação de números de cuidadores e de idosos. Sabe-se que quanto menor o número de cuidadores, pior pode ser o cuidado.

· Em caso de emergência, qual é o procedimento adotado? Existe médico disponível 24 horas, ou pelo menos de sobreaviso? Há enfermeiros ou cuidadores treinados em primeiros-socorros? Algum bom hospital perto?

· Pedir ao responsável para ver o regulamento da casa de repouso, avaliando-o minuciosamente.

· Observar bem as dependências, checando sua limpeza, a boa ventilação e iluminação. Notar se é um local agradável e com bom espaço físico para transitar e para o lazer. Ver se possui alguma área verde ou se é bem localizado, em relação ao ambiente agradável e longe de poluição.

· Suas dependências estão preparadas para receber idosos, possui dispositivos de segurança (corrimão nas escadas, piso emborrachado, boa iluminação, barras laterais nos banheiros)?

· Possui experiência em receber idosos com demência? Já existe algum idoso morando na instituição, nestas condições? O trabalho deste estabelecimento é enriquecido com profissionais da área de psicologia, enfermagem, nutrição, terapia ocupacional, fisioterapia ou fonoaudiologia?

· Critério de horário para visitas e de comunicação com os familiares.

· É bom que a instituição seja perto da casa de um dos filhos ou de parentes.

Fonte: http://www.alzheimer.med.br/casa.htm

- See more at: http://www.guiacasasderepouso.com/como-avaliar-casa-de-repouso-para-idosos/#sthash.Avn16hLz.dpuf

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O envelhecimento populacional é uma conquista da humanidade, mas apresenta

desafios a serem enfrentados pela sociedade e os formuladores de política. Em nível mundial, a 252

proporção de pessoas com 60 anos ou mais cresce de forma mais rápida que a de outras faixas

etárias. Esperam-se que em 2050 haja dois bilhões de idosos, 80% deles nos países em

desenvolvimento. A população de 80 anos ou mais é a que mais cresce e poderá passar dos atuais

11% para 19% em 2050(1)

.

A família brasileira tem se modificado com a modernização da sociedade. A inserção da

mulher no mercado de trabalho, os contraceptivos, a redução do tamanho das famílias e a falta de

tempo na vida atual vêm modificando a relação do cuidado(2,3)

. Somada a essas mudanças, a

escassez de alternativas para as famílias manterem seus velhos em casa e a questão dos idosos

sem referência familiar têm impulsionado a demanda por internações.

O surgimento de instituições para idosos não é recente. O cristianismo foi pioneiro no

amparo aos velhos: "Há registro de que o primeiro asilo foi fundado pelo Papa Pelágio II (520-590),

que transformou a sua casa em um hospital para velhos" (4)

.

Define-se asilo (do grego ásylos, pelo latim asylu) como casa de assistência social onde

são recolhidas, para sustento ou também para educação, pessoas pobres e desamparadas, como

mendigos, crianças abandonadas, órfãos e velhos. Considera-se ainda asilo o lugar onde ficam

isentos da execução das leis, os que a ele se recolhem. Relaciona-se assim, a idéia de guarita,

abrigo, proteção ao local denominado de asilo, independentemente do seu caráter social, político

ou de cuidados com dependências físicas e/ou mentais. Devido ao caráter genérico dessa

definição outros termos surgiram para denominar locais de assistência a idosos como, por

exemplo, abrigo, lar, casa de repouso, clínica geriátrica e ancionato. Procurando-se padronizar a

nomenclatura, tem sido proposta a denominação de instituições de longa permanência para

idosos (ILPI), definindo-as como estabelecimentos para atendimento integral a idosos,

dependentes ou não, sem condições familiares ou domiciliares para a sua permanência na

comunidade de origem (5)

.

No Brasil Colônia, o Conde de Resende defendeu que soldados velhos mereciam uma

velhice digna e "descansada". Em 1794, no Rio de Janeiro, começou então a funcionar a Casa dos

Inválidos, não como ação de caridade, mas como reconhecimento àqueles que prestaram serviço

à pátria, para que tivessem uma velhice tranqüila(4)

A Portaria nº 810/1989 foi a primeira a definir as Normas e Padrões de Funcionamento

de Casas de Repouso, Clínicas Geriátricas e outras instituições para idosos. Ela define como deve

ser a organização da instituição, a área física, as instalações e os recursos humanos (11)

. Essas

ações ainda não são suficientes e por isso é necessária a parceria entre o poder público,

sociedade, profissionais e idosos para dar continuidade a ações bem-sucedidas, ampliar e

implementar

...

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