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Radiocontamination

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Por:   •  10/11/2013  •  Tese  •  9.215 Palavras (37 Páginas)  •  253 Visualizações

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Contaminação radioativa

INTRODUÇÃO

Denomina-se contaminação radioativa a presença não desejada de substâncias radioativas no meio ambiente. Esta poluição pode vir da radiatividade natural ou artificial. Em física, radiação é a propagação da energia por meio de partículas ou ondas. Todos os corpos emitem radiação, basta estarem a uma determinada temperatura. A humanidade convive no seu dia-a-dia com a radioatividade, seja através de fontes naturais ou artificiais. Os efeitos da radioatividade no ser humano dependem da quantidade acumulada no organismo e do tipo de radiação. A radioatividade é inofensiva para a vida humana em pequenas doses, mas se a dose for excessiva, pode provocar lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrointestinal, na medula óssea etc., ocasionando por vezes a morte (em poucos dias ou num espaço de dez a quarenta anos, através de leucemia ou outro tipo de câncer) Muitos tipos de radioatividade como os raios-X, laser, e até mesmo a energia nuclear são utilizados na medicina, e salvam milhões de vida. Temos exemplos como: A energia nuclear em um avançado aparelho de tomografia cerebral. Uma solução radioativa injetada na veia do paciente faz com que o resultado seja mais preciso na procura de problemas cerebrais. Um dos grandes problemas ambientais ocasionados pela usina nuclear é o lixo atômico. Trata-se dos resíduos que decorrem do funcionamento normal do reator: elementos radioativos que “sobram” e que não podem ser reutilizados ou que ficaram radioativos devido ao fato de entrarem em contato, de alguma forma, com o reator nuclear. Para se ter uma ideia, uma usina nuclear produz por ano, em média, um volume de lixo de ordem de 3 m³. O suficiente para lotar um elevador residencial de um prédio de apartamentos. Normalmente se coloca esse “lixo atômico” em grossas caixas de concreto e outros materiais para em seguida joga-las no mar ou enterrar em locais especiais. As condições de armazenamento desse lixo é algo sempre preocupante, pois essas caixas podem se desgastar com o tempo e abrir e contaminar o meio ambiente.

CONTAMINAÇÃO RADIOATIVA E PREVENÇÃO

Os riscos ambientais na área hospitalar, geralmente estão associados aos agentes biológicos, físicos, psicossociais e ergonômicos, o que vem favorecer as prováveis doenças ocupacionais entre a maior parte dos trabalhadores de enfermagem. Substâncias químicas podem ser compostas de produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória. Os riscos químicos podem atingir também pessoas que não estejam em contato direto com a fonte do risco e, em geral provocam lesões imediatas (doenças).

Para verificar o nível de exposição à substância química são feitos exames específicos. Dessa maneira pode-se avaliar a elevação de níveis que ocorre no organismo. Através desse exame verificamos a exposição de um grupo de trabalhadores ou indivíduos isolados, pela identificação e quantificação dos agentes químicos. Essa avaliação da exposição pode ser por medição instrumental ou laboratorial da concentração do agente onde serão feitos a comparação do resultado com o limite de exposição

Com o objetivo de proteger a saúde e prevenir o aparecimento de doenças através do Programa Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. Tais exames visam à identificação precoce de uma anomalia em trabalhadores expostos a um risco químico que pode ser reversível sendo esse dado muitas vezes mais importante que a avaliação da dose interna de agentes químicos. Uma vez que se tem observada a regressão que muitos efeitos produzidos pela exposição de agentes químicos regridem quando é feita a interrupção. Assim muitas alterações individualizadas ou intoxicações agudas de uma intensa exposição repentina em fase precoce podem ser tratadas em forma de prevenção

Dessa forma, evitar os problemas de saúde ocupacional que podem ser desencadeados por essa exposição. Para a efetividade dessa prevenção é necessário que os trabalhadores tenham conhecimento sobre os riscos propiciados pelas substâncias químicas. Os agentes químicos são capazes de produzir todos os tipos de lesões celulares e os efeitos da exposição podem manifestar-se imediata ou tardiamente.

O interesse pela temática é identificar os riscos químicos aos quais os trabalhadores de enfermagem estão expostos, desenvolvendo meios de prevenção e diminuição de seus efeitos. A melhor forma seria aplicar a educação geral para a prevenção dos riscos, adaptando especificamente ao seu campo de ação profissional, planejar, executar e avaliar ações de educação, esclarecimento, apoio com o objetivo de promover, prevenir e reabilitar o indivíduo, respeitando a liberdade dele em tomar decisões e escolha.

Acredita-se que o enfermeiro pode atuar nas ações e contribuir na prevenção em relação à saúde do trabalhador a possíveis riscos ocupacionais. Esta interação deve ser um compromisso entre o enfermeiro e o trabalhador com uma ação conjunta a fim de orientar para a melhor resolução dos problemas em relação aos riscos ocupacionais, respeitando valores, crenças e culturas.

Os trabalhadores de enfermagem inseridos na produção em saúde estão expostos a uma diversidade de cargas químicas que são geradoras de um processo de desgaste, a problemática no trabalho é acentuada aos que atuam em hospitais.

No ambiente hospitalar frequentemente são encontrados os seguintes agentes químicos: antibiótico, antineoplásicos, benzina, iodo, látex, glutaraldeído, formaldeído e gases anestésicos. Na manipulação de antibióticos estes podem ser inalados, digeridos ou mesmo entrando em contato com a pele do indivíduo causando sensibilização, ainda desencadear alergias e renite alérgica, associando também episódios de diarréia.

Os trabalhadores de enfermagem expostos aos antineoplásicos podem manifestar vertigens, cefaléia, infertilidade, reações alérgicas, carcinogenicidade, mutagenicidade, teratogenicidade, entre outros distúrbios. Quanto aos gases anestésicos o N2O pode desencadear efeitos adversos nos trabalhadores, porque o óxido de nitroso oxida a vitamina B12 e assim diminui a produção de DNA por inativação da síntese de metionina. Efeitos adversos reduzem a fertilidade e aumenta a incidência de abortos e manifestações congênitas. Abortos espontâneos podem ser consequência da exposição ocupacional, principalmente em enfermeiras no primeiro trimestre da gestação.

As soluções, vapores ou gases esterilizantes também se constituem em agentes de risco ocupacional. Vapores de formaldeído são irritantes das mucosas de nariz, boca e olhos, podem produzir sintomas

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