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Índice de distribuição de renda e desenvolvimento humano no Brasil

Seminário: Índice de distribuição de renda e desenvolvimento humano no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/4/2014  •  Seminário  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  321 Visualizações

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Distribuição de Renda e Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil

Distribuição de Renda – é a forma de como a renda é distribuída pelos habitantes de um país ou região. A forma mais tradicional de se medir o desempenho de um país é pelo PIB – que é a riqueza total de um país dividido pelo número de habitantes.

Índice de Desenvolvimento Humano – é a medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento humano e para separar os países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Desenvolvimento humano é a medida do bem estar de uma população, através da:

-Renda: medida pelo PIB per capita, corrigido pelo poder de compra da moeda de cada país.

-Longevidade: medida pelos números de expectativa de vida ao nascer.

-Educação: avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino.

Brasil tem o 3º pior índice de desigualdade, aponta Pnud

(AFP)

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) advertiu que a desigualdade é uma séria ameaça para o desenvolvimento da América Latina. Pela primeira vez, o órgão produziu um relatório sobre distribuição de renda na região - e comparou os dados com os do restante do mundo. Conclusão: dos 15 países com maior desigualdade, 10 estão na América Latina e no Caribe, sendo que o Brasil tem o terceiro pior índice Gini: 0,56. Criado por um matemático italiano no começo do século XX, o índice Gini é o mais usado para medir a desigualdade de renda: quanto mais perto de 1 fica o coeficiente, mais desigual é o país. O Equador apresentou o mesmo número do Brasil. À frente deles, estão Bolívia, Camarões e Madagascar, com 0,60, e África do Sul, Haiti e Tailândia, com 0,59.

"América Latina e Caribe formam a região mais desigual do mundo", afirma o relatório. "A alta e persistente desigualdade constitui um obstáculo para o avanço social da região. Ela freia o desenvolvimento humano". Na região, "existem mecanismos tanto em nível doméstico quanto no sistema político que reforçam a reprodução da desigualdade" de uma geração a outra, diz o estudo.

No entanto, o coordenador do relatório regional, Luis Felipe López Calva, salienta que o Brasil foi "um dos países mais exitosos em reduzir a desigualdade nos últimos anos". Para mudar a realidade do país e da região como um todo, o relatório destaca que são necessárias "ações concretas, integrais e eficazes", com políticas públicas que tenham alcance e envolvimento dos cidadãos. "Os planos contra a pobreza não são suficientes. São necessárias políticas contra a desigualdade", enfatizou López.

Herança - Educação, emprego formal e salários mínimos adequados também são essenciais para diminuir a desigualdade em um país, aponta o Pnud, assim como melhor acesso a serviços públicos. "A desigualdade é uma herança na América Latina. Favorece o clientelismo político, a corrupção e o frágil compromisso com a ação pública", disse, por sua vez, Isidro Soloaga, outro coordenador do relatório regional. Conforme Soloaga, os impostos incidem principalmente sobre o consumo, o que afeta os mais pobres, e não sobre a renda, como ocorre nos países desenvolvidos.

Os países com o melhor índice - inferior a 0,49 - são Costa Rica, Argentina, Venezuela e Uruguai. Na média, o Gini da América Latina e do Caribe é 36% maior do que o dos países do leste asiático e 18% acima dos da África Subsaariana. O relatório adverte que o peso da desigualdade é tão alto na América Latina, que se o Índice de Desenvolvimento Humano mundial (que o Pnud avalia anualmente) fosse corrigido levando

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