ATPS Ensino Fundamental de 9 anos
Por: Vanessa Capodeferro • 15/4/2015 • Relatório de pesquisa • 3.589 Palavras (15 Páginas) • 342 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Alcilea Pereira de Souza - RA 7932665938
Laís Priscila Corrêa - RA 426261
Paula Yoshie Neves Emi- RA 1299103520
Vanessa Lopes Macedo Capodeferro - RA 447008
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para nota da disciplina “Organização e Metodologia de Ensino Fundamental”, sob orientação da professora-tutora presencial Helen Fernandes.
Bragança Paulista, 31 de março de 2015
SUMÁRIO[a]
Introdução................................................................................................................01
As atribuições do MEC..........................................................................................02
Estrutura Organizacional do Sistema de Ensino Fundamental........................02
Ensino Fundamental de nove anos.......................................................................03
Vantagens e Desvantagens do ensino de nove anos.............................................05
Organização e funcionamento Auxiliares da Escola...........................................07
Nível Superior para os profissional da Educação..............................................09
Mapa Conceitual...................................................................................................11
Consideraçoes finais..............................................................................................12
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho serão apresentados os conceitos e detalhes sobre a organização do ensino fundamental no sistema brasileiro. Tento com objetivo identificar a importância da organização e estrutura do sistema de ensino brasileiro, desde órgão da União do Ministério da Educação (MEC) e as responsabilidades do estado e municípios.
Veremos como as principais mudanças feitas no Ensino Fundamental como a ampliação dos anos de permanência da escola têm como objetivo melhorar a educação em toda sua extensão. E analisaremos as vantagens e desvantagens do Ensino Fundamental de nove anos.
Nesse contexto conheceremos diferentes tipos de organizações auxiliares da escola, sua estrutura , formas de funcionamento e contribuições para o alunos, coordenadores, diretores, funcionários e comunidade.
Através da LDB 9394/96 do artigo 62 que define como obrigatório o nível superior para o profissional que atua na Educação Básica será feito um mapa conceitual.
As atribuições do MEC
O Ministério da educação é um órgão federal, que foi criado em 1930, porém seu enfoque nesse período não era apenas a educação, mas abrangia várias esferas do sistema como, por exemplo: saúde, esporte e meio ambiente.
Anteriormente a esse período o ensino ainda era restrito, limitado apenas a elite da sociedade, na qual se prezava o ensino religioso. Houve inúmeras reformas na educação e o marco nesse período foi o Manifesto dos Pioneiros, com a escolanovista, em 1932, na qual se clamava uma educação laica e gratuita, em que se abrangesse a todos os níveis da sociedade.
Após inúmeras reformas, o MEC abrange somente a esfera da educação, na qual inclui a educação infantil, o ensino fundamental I e II, o ensino médio, o ensino superior, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação especial e educação à distância. Apesar de todas as abrangências, incumbidas pelo MEC, apenas a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio fazem parte da educação básica.
O sistema educacional Brasileiro era centralizado e o modelo era seguido por todos os estados e municípios. Porém com a aprovação da Lei de Diretriz e Bases da Educação, em 1961, os órgãos estaduais e municipais ganharam mais autonomia, diminuindo a centralização do MEC.
Estrutura Organizacional do Sistema de Ensino Fundamental
O ensino brasileiro foi dividido em níveis, na qual se responsabiliza o Estado pela educação fundamental II e médio e os Municípios pela educação infantil e o ensino fundamental I, competindo a União o ensino superior. Apesar da divisão em níveis, a União oferece suporte financeiro para suprir as necessidades dos Estados e dos Municípios para manter a educação, financiando com 18% (dezoito por cento) dos impostos arrecadados, e os Estados e os Municípios devem financiar com 25% (vinte e cinco por cento).
Foram criados programas sociais para atender os menos favorecidos e dar condições para que os mesmos pudessem freqüentar a escola. Essa assistência financeira era para famílias carentes, com o intuito possibilitar a escolarização das crianças.
Esses programas sociais estão presentes até os dias atuais, porém com algumas distorções, pois a assistência financeira cedida pelo governo a famílias carentes deveriam servir de base financeira para que as famílias mantenham seus filhos na escola, porém o que se configura é um Estado paternalista e diversas famílias omissas.
O MEC busca meios para melhorar a qualidade do ensino brasileiro, apesar de diversas ações como, por exemplo, a ampliação do ensino fundamental de oito anos para nove anos, a abolição da reprovação com a implantação da progressão continuada, a inclusão social, a assistência financeira para famílias desprovidas de recursos, a formação de profissionais com cursos e palestras, a inclusão da educação infantil como integrante da educação básica, enfim, inúmeros meios para a melhoria do ensino, porém, apesar de todas essas ações, é frustrante e evidente o fracasso escolar.
Dentre as diversas atribuições do MEC está à inspeção pela qualidade do ensino e a fiscalização para que as legislações que regulam a educação sejam cumpridas, dentre elas LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996).
Contudo, embora as diversas reformas que ocorreram e as diversas ações para a tentativa de melhoria do ensino, é evidente o fracasso escolar, tal fracassos são obtidos diante dos dados nas avaliações governamentais, como por exemplo, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), na qual estudantes concluintes da educação básica sejam incapazes de compreender o que lêem, de produzir textos, de interpretar gráficos, de realizar cálculos, etc.
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