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A Historia Da Maconha - Resumo

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Por:   •  3/12/2014  •  924 Palavras (4 Páginas)  •  1.307 Visualizações

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A história da maconha está ligada diretamente a história do nosso país.

Esta planta veio para o Brasil, em 1549, com os negros – que as traziam em sementes escondidas dentro de bonecas de pano - , que viam amarradas em suas poucas roupas. O que explica o porque de muitos conhecerem a maconha como fumo d' Angola.

Hoje sabe-se que a Cannabis sativa L. (nome científico da maconha) ou a cânhamo, como também pode ser chamada, não é originaria do nosso país. Esta entrou pelas mãos da servidão, do negro que a trouxe em sigílo, escondida em farrapos. O que por sua vez perpetuaria o vício.

No século XVIII, esta “droga” passa a preocupar a Coroa Portuguesa, não negativamente, mas esta passa a incentivar seu cultivo - para fins medicinais. Como já era usada pelos negros.

Com o tempo porém, começou se um consumo livre e não mais só medicinal. Mas até então este consumo não chamou a atenção. Por estar restringido ás classes socioecômicas menos favorecidas.

Contudo na metade do século XX, através de estudos realizados na França - que informavam que a maconha possuia também uma tendência de levar aquele que a consume, a buscar pelo prazer imediato - foram publicados no Brasil. Porém tais descobertas em nada influênciaram os que viviam aqui. Fazendo com que continuasse o uso medicinal da planta. Agora contanto com maior aceitação, principalmente entre a classe média.

O que faz com que na década de 1930, sua aceitação continuasse, passando até a ser receitada, em catálogos farmacêuticos. Onde era chamada por “Cigarros Grimault” com os dizeres, de que ajuda a combater a dificuldade de respirar; a parar de roncar dentre outras características. Porém com alguns alertas: devia ser usada com cautela pois poderia resultar em fracos delirios e alucinações.

Entretanto nesta mesma década, teve início uma grande repressão ao uso da maconha. E tal fato ganho força pois, durante a II Conferência Internacional do Ópio, o delegado brasileiro juntamente com um egpício atentaram para, um então poder destruidor da maconha.

Tal atitude repressiva permaneceu durante décadas no Brasil, tudo graças ao apoio que tal visão, exposta pelo delegado brasileiro na conferência, recebeu grande apoio da Convenção Ùnica de Entorpecentes, da Organização das nações Unidas (ONU). Pois apartir deste ponto passa se a comparar a maconha a heroína e a enquadra-lá em listas condenatórias. Proibindo o uso, plantio, cultivo, porte.

Entretando defende se a ideia (alguns) de que a Cannabis sativa L.não é uma substância narcótica, sendo errado sua classificação na convenção de entorpecentes.

Levando em conta isso, em 2006, esteve em fase de debate e foi aprovado no Congresso Nacional, a proposta sobre em caso de ser pego portando maconha para uso pessoal – em vez de presos deveriam pagar com sansões administrativas, ou seja, com obras para a sociedade.

Esta mistificação negativa, que coloca a maconha como uma maldição, reflete seus aspectos contra, também em outras áreas; como na desumanização do fumante. Um outro exemplo é o, tetraidrocanabinol (THC), que é um medicamento que mostra que a maconha tem efeitos antiénetico, ou seja, é repressor do vômito provocado pela quimioterapia anticâncer e é um orexígeno muito útil para casos de caquexia ( uma síndrome complexa e multifatorial que caracteriza se pela perda de peso) aidética e a produzida pelo câncer. O que leva o THC a estar registrado em diversos países como um dos principais medicamentos legais, receitados contra tais doenças relacionadas ao câncer. Contudo no Brasil, por respeito a grupos de estudiosos

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