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ABUNDÂNCIA E DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA EM ESTAÇÕES DE SECA E CHUVA NO CERRADO DO DISTRITO FEDERAL.

Por:   •  18/2/2020  •  Abstract  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  142 Visualizações

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Instituto Federal de Brasília[pic 1][pic 2]

Pós-graduação em Ensino de Humanidade e Linguagens.

Disciplina: Metodologia de Pesquisa Cientifica

Aluno: Dheivid Christian Pereira

ABUNDÂNCIA E DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA

EM ESTAÇÕES DE SECA E CHUVA NO CERRADO DO DISTRITO FEDERAL.

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e o segundo maior bioma do Brasil, compreendendo cerca de 22% do território brasileiro (Oliveira-Filho & Ratter 2002). Nesse bioma, especialmente no cerrado de Brasília, há alta riqueza e diversidade de plantas e insetos (Diniz & Morais 1995).

A ordem lepidóptera compreende a segunda maior ordem de insetos já catalogados. São insetos polinizadores e que tem grande importância econômica, isto é, são responsáveis pela transferência de grãos de pólen entre diferentes estruturas das flores, o que resulta na formação de frutos e sementes.

Os lepidópteros são insetos holometábolos, onde na terceira fase de vida são exclusivamente fitófagos. As plantas são muito importantes para esses insetos, pois além de fornecer alimento, são abrigos para as lagartas de lepidópteros se protegerem de predadores e inimigos naturais e onde também encontra um microclima favorável para o desenvolvimento, crescimento e reprodução desses insetos (Pizzamiglio, 1991).

Os insetos fitófagos dependem das plantas para sobreviver, entretanto, alguns fatores podem alterar a intensidade da herbivoría, como é o caso do clima e das suas variações climáticas (temperatura, umidade, insolação, ventos e chuvas). Esses fatores atuam indiretamente na sobrevivência de insetos (Martinat, 1987).

As interações entre plantas e herbívoros são de grande importância, uma vez que os herbívoros, como consumidores primários, são hábeis para interferir na estrutura e funcionamento do ecossistema. As investigações sobre a relação entre insetos herbívoros e plantas do cerrado auxiliam no entendimento das adaptações desses organismos ao longo da evolução neste bioma, pois fornecem informações sobre as relações entre diversidade, estrutura das comunidades e a dinâmica das interações nas comunidades.

O clima do cerrado de Brasília é caracterizado por possuir duas estações bem definidas, uma seca e fria (abril a outubro) e outra chuvosa e quente (novembro a março), (Ribeiro & Walter, 1998). A hipótese é que o clima afete a abundância e a diversidade de lepidópteros no cerrado.

A pesquisa será realizada em duas áreas do cerrado sensu stricto de Brasília.  Serão escolhidos, ao acaso, três meses de chuva e três meses de seca. Neste período serão feitas parcelas temporárias com 10 metros de comprimento e 10 metros de largura denominadas quadrantes.

Em cada quadrante será vistoriado planta por planta em busca de lagartas de lepidópteros. As vistorias serão semanais.  As lagartas encontradas serão coletadas e criadas em laboratório dispostas em potes plásticos recobertos por tecido e em temperatura ambiente. As lagartas receberão como alimento as folhas das plantas onde foram coletadas.

        As lagartas serão criadas até chegar à fase adulta (4º fase). Após essa fase elas serão colocadas em freezer, onde serão mortas e assim será realizada a identificação de famílias e, se possível, gênero e espécie. Para identificação de famílias e espécies serão utilizadas chaves entomológicas.

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