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Aids Alfenas

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Por:   •  27/10/2014  •  2.534 Palavras (11 Páginas)  •  304 Visualizações

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RESUMO

Este estudo teve como objetivos identificar os índices dos usuários com sorologia positiva anti-HIV e acometidos por aids, atendidos no Centro de Testagem e Aconselhamento(CTA),o qual foi instituído para atuar no diagnóstico e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis da cidade de Alfenas, MG.Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, realizado entre agosto de 2009 e junho de 2010.Utilizou a técnica de entrevista secundárias,baseadas em artigos analisados e armazenados com o objetivo de identificar o perfil epidemiológico dos usuários do CTA no município de Alfenas,MG.O estudo evidenciou que, por meio das ações do CTA, é possível monitorar o status sorológico, identificar o perfil e as características sócio-econômicas, avaliar a auto-estima dos usuários e os comportamentos relacionados aos usuários (HIV/Aids), o que contribui para o alcance dos objetivos relacionados a prevenção e controle dessas doenças,demonstrar a necessidade de maior mobilização social e de integração na implementação de ações que atuem frente a esse agravo.

PALAVRAS-CHAVES

Síndrome da Imunodeficiência; Epidemiologia; Doenças sexualmente transmissíveis; Saúde.

INTRODUÇÃO

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é uma doença causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo,os linfócitos T, responsáveis pela imunidade celular. Com o sistema imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, um simples resfriado ou infecções mais graves como tuberculose e câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado. A infecção pelo HIV começou a ser observada na metade do século 20.Os relatos iniciais contam que a doença surgiu na África Central e, provavelmente pela mutação dos vírus do macaco. Algumas experiências comprovam passagens relacionado à questão da manipulação de carnes de chimpanzés infectados na África.A doença, então levada para pequenas comunidades da região central, disseminou-se pelo mundo todo com a globalização.

DESENVOLVIMENTO

I Aspectos epidemiológicos da Aids

A transmissão do HIV pode ocorrer pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.Assim se pega: sexo sem camisinha; uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado;mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez,no parto e na amamentação;instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.Assim não se pega: sexo, desde que se use corretamente a camisinha; masturbação a dois; beijo no rosto ou na boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; talheres e copos; assento de ônibus; piscina; banheiros; pelo ar; doação de sangue; sabonete, toalha e lençóis.A principal prevenção está no uso da camisinha.

A Aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Mas os sintomas iniciais geralmente são semelhantes e comuns a outras doenças. Os mais frequentes são gripe persistente, perda de peso, diminuição da força física, febre intermitente (a pessoa fica febril e melhora, e febril novamente com muita frequência), dores musculares, suores noturnos, diarreia.O tratamento: a Aids é considerada uma doença de perfil crônico. Isso significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Há alguns anos, receber o diagnóstico de Aids era quase uma sentença de morte. Atualmente graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes, é possível ter uma sobrevida cada vez maior. Deve-se também, à experiência dos profissionais de saúde.

Desde o seu surgimento, a aids vem se constituindo como a epidemia da história, que ameaça fortemente a ordem social, econômica e até mesmo a espécie humana.A expansão da epidemia trouxe consigo a possibilidade de realização de exames para diagnóstico da infecção por meio de Testagem e Aconselhamento para HIV/AIDS que teve início no mundo em 1995. Em 1997, adotou-se a estratégia dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que atualmente são definidos como serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, além de constituir importante fonte de dados epidemiológicos, permitindo investigar e descrever o perfil epidemiológico dos usuários e orientar medidas específicas de prevenção. Nesses serviços, é possível realizar testes para HIV, sífilis e hepatite B e C gratuitamente. Todos os testes são realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Em Alfenas,o CTA surgiu em 2003 e desde então, passou por várias administrações, sendo esse fator responsável pelas dificuldades na assistência prestada aos usuários.

II Auto-estima dos portadores de HIV

A auto-estima a respeito que os indivíduos tem de si mesmo, sendo uma medida pelo qual eles atribuem as suas capacidades e seus sentimentos de medo e angústia demonstrando uma situação estressante. Esse tipo de aflição une ao comportamento social das demais pessoas, uma vez que afeta o seu bem-estar, físico, mental e social e envolve sentimentos negativos como depressão, angústia e medo da morte, interferindo em sua identidade e auto-estima. Além disso, conseqüências de ordem psicológica, social e familiar, que vão desde o isolamento, o abandono e a rejeição social.

III Ações em Alfenas

1º de dezembro,comemora-se o “Dia Mundial de Combate à Aids”.Em Alfenas foi realizada uma série de trabalhos de conscientização acerca da doença, nas unidades municipais de saúde, onde profissionais da saúde abordaram as pessoas para explicar sobre o problema e as formas de evitar a contaminação, oferecidos preservativos e teste rápido para HIV e Hepatite C na própria unidade (diagnóstico em 15 minutos).Desde 2007, quando o teste rápido foi implantado pelo Ministério da Saúde, foram distribuídos mais de 450 mil exames em todo o estado.Voltada para os jovens em geral, mulheres e homens, de 15 a 24 anos. A escolha dessas populações leva em conta critérios epidemiológicos e comportamentais:os jovens em geral se expõem mais que os não-jovens e têm mais parceiros casuais. 40% dos jovens não usam preservativo

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