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Aula Prática Equinodermos

Por:   •  18/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.247 Palavras (9 Páginas)  •  604 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO – CAMPUS SÃO ROQUE

GUSTAVO ORLANDO ARAUJO

JOHANNA MAESTRELLO DENZIN

JÚLIA VIEIRA FONSECA RIBEIRO

RAYRA DE SOUZA ROCHA

STEFANI DE OLIVEIRA

               

 

   AULA PRÁTICA: MORFOLOGIA EXTERNA DE REPRESENTANTES DO FILO    EQUINODERMATA

 

      São Roque                        

                      2019  

Sumário

Resumo        3

Introdução        4

Objetivos        6

Materiais e métodos        7

Resultados e discussão        8

Conclusão        9

Referências        10

Anexo I        11

Resumo

O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados obtidos na aula prática que abordou a Morfologia externa de representantes do Filo Equinodermata. Teve como objetivo observar a morfologia externa de diferentes espécies de equinodermos e relacionar as estruturas observadas com as características únicas dos equinodermos e seus modos de vida. Esta aula foi ministrada pelo Professor Doutor Marcio Pereira no laboratório de Zoologia do IFSP- São Roque no dia 28 de maio de 2019.

Introdução

Os equinodermos possuem tamanhos variados, desde minúsculos pepinos e serpentes-do-mar, menores que 1 cm, até estrelas-do-mar que ultrapassam 1 m de diâmetro. Com exceção de algumas poucas formas, os equinodermos são estreitamente marinhos. Acredita-se que não foram capazes de invadir o ambiente terrestre e de água doce devido à sua respiração cutânea e pela falta de estruturas excretoras e osmorreguladoras. No ambiente marinho são amplamente distribuídos em todos os oceanos e profundidades, a maioria dos animais desse grupo são bentônicos. Alguns desempenham importe papel nos ecossistemas marinhos como predadores de topo da cadeia (como algumas estrelas-do-mar) ou consumidores de algas. Em algumas regiões do mar profundo, os equinodermos podem compor 95% da biomassa. (Brusca, R; Brusca G. 2007).

Segundo Ruppert, Fox e Barnes (2005), há aproximadamente 6.000 espécies viventes nesse grupo e 13.000 espécies extintas. Os espécimes desse grupo fossilizam bem pela presença de um endoesqueleto composto de ossículos calcários. Geralmente, o esqueleto possui projeções para fora na forma de espinhos ou tubérculos, dando origem ao nome equinodermo “pele espinhosa”.

Dissemelhante de qualquer outro grupo, os equinodermos podem, reversivelmente, variar a rigidez de sua derme e do tecido conjuntivo em geral, por isso, diz-se que os equinodermos têm um tecido conjuntivo mutável ou catch. Os extremos da rigidez desse tecido são quase como água e gelo. Os ouriços do mar, por exemplo, ao enrijecer os ligamentos junto às bases de seus espinhos móveis, podem fixá-los como lanças para se proteger contra agressores ou ajustar-se bem e apertadamente nas fendas da rocha.

Ademais, sobre o desenvolvimento dos equinodermos, como o dos deuterostômios em geral, incluem clivagem radial, desenvolvimento regulador e origem enterocélica das cavidades celômicas. O blastóporo torna-se o ânus, já a boca, origina-se como invaginação secundária da ectoderme, que se funde com a extremidade anterior do arquêntero para completar o intestino.

Outrossim o passo final do quadro evolutivo é a motilidade, atualmente, todos os principais grupos viventes de equinodermos são, ao menos, parcialmente móveis, um estilo de vida que favorece a simetria bilateral, embora haja exemplos dentre os pepinos-do-mar, bolachas-do-mar e ouriços-do-mar cordiformes.

Concluindo, os representantes do Filo Echinodermata observados nessa aula prática foram:

  • Classe Crinoidea

Segundo Brusca & Brusca (2007), os representantes dessa classe são os lírios-do-mar, possuem o corpo em forma de cálice ou taça, com a superfície oral voltada para cima. Estão presentes nessa classe 5 braços flexíveis que se bifurcam formando 10 ou mais extremidades estreitas, onde, uma faixa ambulacral corre em cada braço e ramifica-se para as pínulas, essa faixa contém pés ambulacrários dispostos em tríades que reagem à presença de pequenas partículas de alimento, dobrando-se para dentro, arrastando as partículas para a faixa, onde ficam presas em mudo, sendo depois varridas para a boca através de cílios. As formas pedunculadas, possuem uma haste com a qual se fixam a um suporte qualquer. O ânus também se localiza na superfície superior do disco, assim como a boca, e o orifício retal frequentemente se mostra como um cone elevado, chamado de cone anal.

  • Classe Asteroidea

O representante dessa classe são as estrelas-do-mar, que possuem a forma familiar, em estrelas com cinco ou mais braços. Os braços são extensões do corpo; cada um contém uma extensão da cavidade corporal e órgãos próprios. Cada braço possui uma área ambulacral na face inferior, nas margens dessa área estão localizadas espinhas que podem se fechar sobre o ambulacrum. A superfície externa consiste em ossículos ou placas, entre as quais se projetam estruturas chamadas pápulas. As pápulas e os pés em tubo são os principais locais de troca respiratória. A boca se localiza no centro da superfície oral, ou inferior, e o ânus localiza-se na superfície aboral.

  • Classe Echinoidea

Os representantes dessa classe são os ouriços-do-mar e bolachas-da-praia. Esses animais vivem sobre substratos duros ou na areia ou lodo, podendo até enterrar-se, cobrir-se com fragmentos de conchas e escavar rochas. O corpo geralmente é arredondado e não apresentam braços. Seus espinhos são longos e móveis. Ao redor da carapaça existem cinco regiões ambulacrárias (de onde partem os pés ambulacrários) que se alternam com cinco regiões interambulacrárias (de onde partem os espinhos). A boca do ouriço-do-mar está localizada na superfície oral e possui uma estrutura raspadora dotada de cinco dentes, chamada de lanterna-de-Aristóteles, essa estrutura é responsável pela obtenção de alimento e pela corrosão de rochas para que o animal possa se instalar. Na superfície aboral está localizado o ânus. Já nas bolachas-da-praia, a boca e o ânus estão localizados na superfície oral do corpo do animal, ou seja, eles se localizam lado a lado. (Brusca, R; Brusca G. 2007)

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