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Aula prática de fungos e líquens

Por:   •  3/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.859 Palavras (8 Páginas)  •  759 Visualizações

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GABRIELLE NAPOLEÃO DE OLIVEIRA

AULA PRÁTICA  – OBSERVAÇÃO DE FUNGOS E LÍQUENS

SÃO PAULO

2015

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GABRIELLE NAPOLEÃO DE OLIVEIRA

AULA PRÁTICA  – OBSERVAÇÃO DE FUNGOS E LÍQUENS

 

Relatório referente à prática realizada no dia 11 de março de 2015, apresentado ao Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, em Botânica, do Instituto Federal de São Paulo.

Professores: Nelson M. J

Juliano V. M.

SÃO PAULO

2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO
  2. OBJETIVO
  3. MATERIAIS E  MÉTODOS

III-I) Observando estruturas de reprodução de Oomycota

III-II) Observando estruturas de reprodução assexuada de fungos anamórficos

III-III) Observando ascomas (Morchella sp.)

III-IV) Observando basidiomas (Lentinula edodes – Shiitake)

III-V) Observando basidiomas (Ganoderma sp.)

III-VI) Observando basidiósporos

III-VII) Observando Líquens

  1. RESULTADOS

IV.I) Questões

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. INTRODUÇÃO

Por definição os fungos são organismos eucariotos heterotróficos, ou seja, são capazes de elaborar produtos orgânicos a partir do carbono inorgânico. Não possuem nenhum pigmento fotossintético nem tecidos verdadeiros, não apresentam celulose na parede celular, com exceção de alguns fungos aquáticos inferiores, que é constituída essencialmente de quitina, e como reserva energética armazenam glicogênio em seu citoplasma (LACAZ, C. S.et al, 2002).

Devido a serem organismos muito diversificados, sua classificação entre os seres vivos foi polêmica durante muito tempo. Foi na classificação proposta por Wittaker em 1969 que o grupo foi identificado como Reino Fungi.

Os fungos podem ser identificados quase que exclusivamente por sua morfologia, tanto macro como microscopicamente. Macroscopicamente eles podem ser divididos em dois grandes grupos, os bolores e as leveduras, onde diversas características morfológicas como o tipo de colônia, verso e reverso, velocidade de crescimento e pigmentos presentes são importantes para o estudo macroscópico (USP).

Microscopicamente se é estudado a unidade estrutural dos fungos (a hifa) cujo conjunto é denominado micélio, que pode se apresentar como micélio vegetativo, que de acordo com a sua morfologia pode ser classificado em unicelular, filamentoso ou pseudofilamentoso, cujas funções são assimilação de nutrientes, fixação do organismo ao substrato e crescimento, ou pode se diferenciar em micélio de fruitificação, cujas funções se baseiam na  conservação e disseminação da espécie (USP).

As estruturas reprodutivas dos fungos são separadas das hifas por septos, tais são chamadas de gametângios quando envolvidas diretamente na produção de gametas e esporângios (cuja meiose típica se segue à formação do zigoto). Já se estiverem envolvidas na produção de esporos assexuados, que em sua grande maioria são ejetados balisticamente para o ambiente, são denominadas células conidiogênicas (RAVEN, P.H. et al, 1996).

Esses seres diferem consideravelmente de outros seres vivos, apresentando um núcleo contendo DNA cromossômico e um nucléolo rico em RNA (ambos envoltos por membrana nuclear). Já suas organelas e microtúbulos estão envoltas por uma membrana celular, que contém não só  lipídios, como glicoproteínas e ergosterol. Recobrindo suas estruturas, encontra-se a parede celular rígida, composta essencialmente de quitina e  recoberta de camadas de polissacarídeos complexos que incluem mananas e glicanas (SPICER, W. J., 2002)

Uma das características mais importantes nos fungos é a divisão nuclear, onde os processos de meiose e da mitose são diferentes dos outros grupos de seres vivos. Em muitos fungos a carioteca não se desintegra e se refaz mas estrangula-se originando dois núcleos-filhos. Os fungos não possuem centríolo mas formam estruturas únicas chamadas corpos centriolares, que aparecem junto aos pólos do fuso. (RAVEN, P.H. et al, 1996, p.195).

        Estes organismos podem provocar doenças, intituladas micoses, em diversos organismos, incluindo o ser humano, podendo causar tanto lesões superficiais na pele ou pelo, como lesões profundas que podem atingir os ossos ou até mesmo o sistema nervoso. Eles também podem causar doenças em plantas cultivadas, gerando grandes prejuízos econômicos, o que faz com que esses grupos específicos sejam amplamente estudados.

Os fungos podem ter como habitat os mais diferentes substratos e são fundamentais na cadeia alimentar, pois em sua grande maioria os mesmos vivem no solo reciclando elementos vitais, utilizando para tal enzimas extracelulares, como por exemplo as celulases, que decompõem fragmentos de plantas que não podem ser digeridas pelos animais. Também podem ser encontrados fazendo diversos tipos de associações com plantas, além de poderem ser utilizados pelo homem como alimento e na produção de drogas (TORTORA, G.J.et al, 2005).

II – OBJETIVOS

Observar a olho nu ou com o auxílio de um microscópio óptico/estereoscópio as estruturas fúngicas de diferentes representantes.

III- MATERIAIS E MÉTODOS

III-I) Observando estruturas de reprodução de Oomycota.

Materiais:

Microscópio óptico, lâminas e lamínulas, espátula e água. Oomycota (Achlya radiosa) em cultura, isolado em semente de sorgo.

Métodos:

Com o auxílio de uma espátula foi retirado cuidadosamente parte dos filamentos de Oomycota associados à semente de sorgo e a mesmo foi transferido para uma lâmina. Foi pingado uma gota d’água sobre os filamentos com a intenção de dissociar as hifas, após, a solução foi coberta com a lamínula e o excesso de água foi retirado com papel absorvente.

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