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Avaliação Ateroma Em Artéria Carótida Através De Radiografias Panorâmicas

Trabalho Escolar: Avaliação Ateroma Em Artéria Carótida Através De Radiografias Panorâmicas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/11/2014  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  406 Visualizações

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Introdução

O interesse contemporâneo no campo da aterosclerose carotídea vem aumentando a fim de se prevenir a isquemia cerebral. O Acidente cerebrovascular (AVC) ocorre como resultado da aterosclerose envolvendo a artéria carótida, devido a formação de ateromas, que são placas ateroscleróticas calcificadas que podem ser detectados em radiografias panorâmicas de indivíduos assintomáticos. Normalmente são visualizados radiograficamente entre indivíduos com idade superior aos cinquenta anos, acometendo ambos os sexos.

A artéria carótida comum onde esses ateromas são localizados é a artéria que dá vascularização para a cabeça e pescoço, ela sobe pelo pescoço bem protegida por músculos em quase toda a sua volta e pela bainha carótida, um derivado da fáscia cervical. Dentro da bainha carótida, ela está acompanhada do nervo vago e da veia jugular interna. No nível da cartilagem tireóidea, ela se bifurca em artérias carótidas interna e externa.

A artéria carótida interna continua o trajeto da carótida comum e, sem emitir ramos cervicais, penetra na cavidade do crânio através do canal carótico. Divide-se em artérias anterior e média do cérebro que, por sua vez, também se ramificam para banhar a maior parte do encéfalo.

A artéria carótida externa estende-se com tortuosidades, desde sua origem na bifurcação da artéria carótida comum até o colo da mandíbula, em cujo nível se divide em seus ramos terminais.

As placas de ateroma da carótida, com elevado grau de estenose e ricas em conteúdo lipídico estão associadas com alto risco de complicações neurológicas subsequentes, uma das quais sendo um infarto cerebral maciço, secundário à oclusão aguda total da carótida interna.

A possibilidade de detectar sinais de aterosclerose na artéria carótida pelo uso da radiografia panorâmica pode antecipar o tratamento, além de reduzir a morbidade e a mortalidade do indivíduo.

Desenvolvimento

A aterosclerose é uma patologia que afeta as artérias, principalmente os grandes vasos elásticos, como na artéria carótida. Ocorrem lesões na túnica íntima que vão desde pequenas estrias amareladas longitudinais, até nódulos ou placas contendo lipídeos e tecido conjuntivo hialinizado (placas fibrosas), ocorrendo também lesões avançadas com ulceração, trombose, hemorragia e calcificação. Se caracteriza por ser uma das maiores causas de morte em nosso país, e por esse motivo o interesse no estudo da aterosclerose carotídea vem aumentando significativamente, com a finalidade de se prevenir a isquemia cerebral. O Acidente cerebrovascular (AVC) ocorre como resultado da aterosclerose envolvendo a artéria carótida. Essa patologia contêm alterações, como as placas fibrosas ou ateromas, esses são placas ateroscleróticas calcificadas que podem ser visualizados radiograficamente entre homens e mulheres com idade superior aos cinquenta anos e entre indivíduos assintomáticos com risco de AVC.

Durante os anos 1950 foram descritos os mecanismos pelos quais as lesões ateromatosas possuíam a capacidade de causar ataque isquêmico. Nessa época foram responsabilizadas como mecanismos na patogênese da isquemia cerebral, a diminuição do fluxo através das carótidas bem como a embolização por parte das placas ateromatosas após hemorragias, o que levava a redução aguda a luz arterial. As placas de ateroma geralmente contêm elevado grau de lipídeos e estenoses, e estão associadas com riscos de complicações neurológicas, como infarto cerebral maciço e oclusão aguda total da artéria carótida.

O uso de radiografias panorâmicas, são muito importantes na detecção de aterosclerose na artéria carótida, o que possibilita o tratamento, além de reduzir os casos de mortalidade e morbidade do indivíduo que apresenta a patologia.

Por se tratar de uma revisão de literatura, alguns estudos serão descritos a seguir:

FRIENDLAND et al. (1998), seu estudo teve como objetivo avaliar radiografias panorâmicas de 61 pacientes, homens, entre 40 e 71 anos, que já haviam recebido irradiações 36 meses antes da avaliação de presença de ateromas na artéria carótida. Detectaram em dezessete desses pacientes com dose de irradiação na bifurcação da artéria carótida comum, placas de ateroma, sendo que onze apresentaram lesão unilateral e seis, lesões

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