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B. Brizantha CIAT 26110 (Pasto Toledo)

Trabalho Universitário: B. Brizantha CIAT 26110 (Pasto Toledo). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/4/2013  •  4.303 Palavras (18 Páginas)  •  456 Visualizações

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ANDROPOGON - DESCRIÇÃO DO PRODUTO:

Nome científico: Andropogon gayanus

Fertilidade do solo: Baixa, média e alta

Forma de crescimento: Cespitoso, touceira

Altura: 1,30 a 1,80 m

Utilização: Pastoreio

Digestibilidade: Boa

Palatabilidade: Boa

Precipitação pluviométrica: Acima de 600 mm anuais

Tolerância a seca: Alta

Tolerância ao frio: Média

Teor de proteína na matéria seca: 6 a 9%

Consorciação: Calopogônio, Puerária, Soja Perene

Profundidade de plantio: 1 a 2 cm

Ciclo vegetativo: Perene com florescimento em maio - junho

Produção de forragem: 8 a 14 ton. ms/ha/ano

PANICUM MAXIMUM c.v ARUANA - DESCRIÇÃO DO PRODUTO:

Gramínea de ciclo vegetativo perene com crescimento ereto e decumbente.

Adaptação: Como a maioria dos Panicuns, o Aruana prefere solos leves, friáveis, férteis bem drenados e profundos. Exige precipitação pluviométrica acima de 800 mm anuais.

Resistência: Possui boa resistência à seca, ao frio, à cigarrinha das pastagens e média ao sombreamento, porém, não tolera encharcamento em excesso.

Indicação: Tem apresentado bons resultados na ovinocultura por apresentar características interessantes ao sistema, tais como:

- Porte médio (adequado ao ovino), atingindo aproximadamente 80 cm de altura;

- Grande capacidade e rapidez de perfilhamento;

- Propagação por sementes;

- Alta produtividade de forragem no inverno, com 35 a 40% da produção anual ocorrendo na seca;

- Boa tolerância ao pastejo baixo promovido pelo ovino, o que possibilita a adoção dessa técnica como parte da estratégia de controle de helmintos parasitas (favorecendo a exposição de larvas às intempéries climáticas como radiação solar e ventos); e,

- Arquitetura foliar aberta e ereta, típica das forragens cespitosas, propicia uma maior incidência de radiação solar e maior ventilação dentro do perfil da pastagem. Isso força a migração das larvas para a base do capim logo nas primeiras horas da manhã, após a secagem do orvalho, favorecendo o controle das verminoses.

Taxa de semeadura: Mesma quantidade exigida pelo Tanzânia-1 e Mombaça.

Profundidade de plantio: Os melhores resultados são obtidos com o uso de rolo compactador que incorpora essas sementes em torno de 2,0 cm de profundidade e aumenta o contato das mesmas com o solo, favorecendo a germinação. Não é recomendado o uso de grade niveladora. Pode-se adaptar um sistema de correntes atrás das semeadoras capaz de jogar um volume pequeno de terra nas sementes.

Produção: Produção variando de 18 a 21 toneladas de matéria seca/ha/ano com 8 a 10% de proteína bruta na matéria seca. Apresenta digestibilidade in vitro em torno de 60% e alta palatabilidade.

Manejo:Após 90 dias de germinação, faz-se o primeiro pastoreio com animais jovens, promovendo um corte até 30 a 40 cm de altura, para favorecer o perfilhamento e fortalecer o sistema radicular. Para um melhor aproveitamento da forragem no verão, recomenda-se que cada piquete seja subdividido com auxílio de cerca elétrica móvel, sendo movimentada em faixas, liberando-se 1/3 da pastagem a cada período de 3 a 5 dias.

BRACHIARIA DECUMBENS - DESCRIÇÃO DO PRODUTO:

Gramínea de ciclo vegetativo perene e forma de crescimento decumbente.

Adaptação: Adapta-se muito bem a solos de média a baixa fertilidades e requer uma precipitação anual em torno de 1000 mm. Nada impede que seja usada em solos de fertilidade mais elevada, pois é altamente responsiva a fertilização química. Porém, existem outras espécies mais produtivas, recomendadas para essas condições.

Resistência: Por ter um sistema radicular bem profundo, resiste muito bem à seca. Apresenta média resistência ao frio, boa tolerância a sombreamento e baixa tolerância a solos encharcados. É altamente susceptível à cigarrinha das pastagens.

Indicação: É indicada para pastoreio direto, para fenação e para fazer rolões, além de consorciar-se muitíssimo bem com estilosantes Campo Grande, calopogônio e guandu. Não é recomendado seu uso para ensilagem.

Taxa de semeadura:

1) A lanço: no período normal, compreendido entre os meses de outubro e fevereiro, recomenda-se 400 pontos de vc/ha. A partir daí, aumentar para 450 - 500 pontos de vc/ha.

2) Em linha: no período normal, recomenda-se 300 pontos de vc/ha. A partir daí, aumentar para 400 pontos de vc/ha. No caso de consorciação, reduzir cerca de 20% a quantidade de sementes da gramínea a fim de diminuir a competição entre plantas e, dessa forma, favorecer a leguminosa.

Profundidade de plantio: Incorporar as sementes no máximo à 4,0 cm de profundidade. Essa incorporação pode ser feita após a distribuição das sementes em toda área com o uso de grade niveladora fechada ou apenas usar um rolo compactador. Pode-se ainda, optar pela combinação das duas técnicas, o que, em geral, apresenta resultados superiores.

Produção: Sua produção média é estimada em cerca de 10 toneladas de matéria seca/ha/ano e composição de 7 a 9% de proteína bruta na matéria seca e 50 a 60% de digestibilidade in vitro. Possui boa palatabilidade.

Manejo: No período normal de plantio, apresenta tempo de formação em torno de 90 dias. O primeiro pastoreio pode ser feito nessa fase, entre 90 e 100 dias após a germinação. Nesse momento, a planta apresenta altura em torno de 80 cm. O gado deve ser retirado quando esta estiver com altura em torno de 30 cm.

Pode ocasionar problemas de fotossensibilização nos animais, provocada pelo fungo Phytomices chartarum, caso o manejo não seja adequado. Recomenda-se, portanto, não deixar formar muita massa em decomposição, pois essa é uma condição favorável ao fungo causador desse problema.

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