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BAROPATIAS E EXPLOSÕES

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Por:   •  26/10/2013  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  2.446 Visualizações

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FICHAMENTO - MEDICINA LEGAL: HYGINO DE C. HERCULES

ASSUNTO: LESÕES E MORTE POR BAROPATIAS / LESÕES POR EXPLOSÕES (BLAST)

Baropatia (báros = peso, pressão; páthos = doença): 1. Doenças causadas pela pressão atmosférica. 2. Alterações causadas no organismo pela permanência em ambiente de pressão muito alta ou muito baixa, como também de variações bruscas da pressão ambiental. 3. Mergulhadores, mineiros, aviadores (trabalham em ambientes altamente pressurizados). 4. Incluem as ondas de choque produzidas pelas explosões. 5. Em grande parte dos casos são causadas por acidente de trabalho, no caso das explosões, podem ser acidentais ou criminosas.

Permanência sob pressões muito baixas: 1. Pressão atmosférica normal – peso das diversas camadas de ar sobre a superfície da terra (ao nível do mar corresponde ao peso de uma coluna de mercúrio com 760 mm de altura – 1 atm). 2. Quanto mais alto, menor a pressão exercida pelo ar e menor a quantidade de oxigênio do ar inspirado. 3. O mais importante para a oxigenação do sangue é a pressão parcial do oxigênio no ar alveolar. 4. Acima de 5.800 m, o organismo não consegue mais se adaptar, por conta da grande diminuição da pressão atmosférica (menos da metade do seu valor normal). 5. Hipoxia: baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos. 6. A uma altitude de 8.000m, durante 15 min., o indivíduo não é capaz de se manter consciente o suficiente para realizar tarefas simples. 6. Doença das montanhas: aparece em recém-chegados, podendo variar entre 6 a 96 horas, normalmente quando se chega a altitude de 3.000 m, podendo se dar de forma aguda (forma clássica) ou crônica (doença de monge). 7. Edema pulmonar das grandes altitudes: quadro agudo de aparecimento brusco, iniciando-se entre 1 a 3 dias depois da chegada a altitude, costuma ocorrer quando das subidas rápidas a níveis superiores a 3.000 m (v. sintomas fl. 282). 8. Edema cerebral: Forma rara de doença da montanha, gravíssimo, suas lesões são irreversíveis, deixando sequelas incapacitantes, caso sobreviva (v. sintomas fl. 283). Doença de monge: forma crônica, que ocorre geralmente em indivíduos maduros, que habitam há muito tempo nas grandes altitudes (lábios enegrecidos, mucosas de cor vinhosa muito escuras), v. sintomas fl. 283.

Baropatias decorrentes de alta pressão: 1. Certas atividades humanas (mergulhadores, aviadores, mineiros) submetem a pessoa a pressões ambientais superiores a que ela está acostumada ao nível do mar – 1 atm. 2. Barotrauma: comum entre mergulhadores, quanto maior a profundidade no meio líquido maior a pressão ambiental (a 10m de profundidade, o corpo do mergulhador está submetido a 2 atm. de pressão – uma do ar e outra dos 10 m de água). 3. Podem ocorrer no ouvido, interno e externo, nos seios da face, nos pulmões, na parede do tórax, no tubo digestivo, na região da máscara. 4. Barotrauma auditivo (v. fl. 285/286). 5. Barotrauma sinusal (fl. 286). 6. Barotrauma dental (fl. 286). Barotrauma digestivo (fl. 286). Barotrauma torácico (fl. 286).

Intoxicação pelos gases hiperbáricos: Toxidez do Nitrogênio (N2) – 1. Mergulhos superiores a 40 m de profundidade por cerca de 1 hora começam a surgir seus efeitos. 2. Semelhantes aos da embriaguez alcoólica. 3. O nitrogênio hiperbário atua como anestésico, altera a polaridade da membrana celular dos neurônios. Toxidez do oxigênio (O2) – v. fl. 287. Toxidez do gás carbônico (CO2) – potencializa o efeito tóxico do N2 e do O2 (fl. 287).

Baropatias decorrentes de descompressão rápida: 1. Podem realizar-se da pressão normal para pressões menores (subida rápida de avião não pressurizado, acidentes de descompressão explosivas decorrentes de combates, sabotagem, terrorismo) ou de ambientes hiperbáricos para o nível do mar (mineiros,

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