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Celulas Tronco

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Por:   •  12/11/2013  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  724 Visualizações

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O que são células-tronco?

Com a evolução da terapia celular, as células-tronco são um dos principais focos da pesquisa científica no mundo, com a promessa de entregar terapias para doenças que são hoje incuráveis. Como foi citado por Drauzio Varella, elas “vão representar o que os antibióticos representaram no século passado”. Por isso é importante para a mamãe entender o que são as célula-tronco, como funcionam e as doenças que podem ser curadas com a terapia celular.

Células-tronco

O nome células-tronco foi originado da tradução do inglês para “stem-cell”. “Stem” significa caule, haste. O verbo “to stem” por sua vez, significa originar. As células-tronco têm essa denominação por terem a capacidade de regenerar células do sangue e de diversos tipos de tecidos que compõem o corpo humano. Por exemplo: células da pele só podem constituir a pele, mas as células-tronco podem constituir diferentes tecidos no organismo.

Essa versatilidade as tornou o principal tratamento para doenças graves como leucemias e doenças hematológicas e na grande promessa para o tratamento de inúmeras outras como problemas cardíacos, câncer, doenças auto-imunes, disfunções neurológicas, distúrbios hepáticos e renais, traumas na medula espinhal, entre outras.

Os estudos atuais apontam que elas podem ser encontradas em embriões recém-fecundados (células-tronco embrionárias), nas células sangüíneas do cordão umbilical e em células maduras de tecido adulto (células-tronco adultas). Para realizar o procedimento de coleta e armazenamento dessas células surgiram empresas especializadas, chamadas de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para uso autólogo, ou apenas bancos privados, que coletam as células sangüíneas do cordão umbilical do bebê no momento do nascimento e as armazenam na temperatura correta em laboratórios especiais.

Para Alexandra Vieira, pesquisadora da Fundação Zerbini/INCOR, é importante o planejamento dos pais para armazenar o sangue do cordão umbilical da criança na hora do parto, pois “se houver necessidade do transplante, essas células do cordão ficam imediatamente disponíveis e não há necessidade de localizar o doador compatível e submetê-lo à retirada da medula óssea”.

Células-tronco embrionárias e adultas

As células coletadas do sangue do cordão umbilical e da placenta são chamadas de células-tronco adultas e não embrionárias, como a maioria confunde. Para entendimento as células-tronco embrionárias só são encontradas nos embriões nos dias imediatamente posteriores à sua concepção, quando as células são ainda indiferenciadas entre si, envoltas por uma membrana que formará a placenta. Só a partir de uma semana de vida, mais ou menos, é que essas células embrionárias começam a se diferenciar transformando-se em células sangüíneas, cardíacas, cerebrais, musculares e assim por diante. A metamorfose é que permite que um embrião se transforme num feto e, finalmente, numa criança.

As pesquisas, ainda em andamento, indicam que as células embrionárias seriam capazes de diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos. Mas, no Brasil, a Lei de Biosegurança - que gera muitas polêmicas - só permite que sejam usadas para fins científicos e após estarem armazenadas por mais de 3 anos, com o consentimento dos pais.

Células-tronco do sangue do cordão umbilical

O cordão umbilical do bebê, que normalmente é descartado após seu nascimento, é extremamente valioso por ser rico em células-tronco. Essas células são mais jovens que as da medula óssea e ainda não foram expostas a fatores ambientais – efeitos do tempo e da exposição a vírus, bactérias e ao meio ambiente – que poderiam comprometer

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