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Congresso de pneumologia do país

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Por:   •  14/12/2013  •  Seminário  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  391 Visualizações

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DPOC é tema de discussão no maior congresso de Pneumologia do País

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Novo protocolo de tratamento, a importância da prevenção do ataque pulmonar, reabilitação e atividade física serão destaques de simpósio durante o XVI Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, na capital mineira

Oito milhões de brasileiros sofrem diariamente com os sintomas causados pela DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), um mal causado em 90% dos casos pelo tabagismo. Considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública do País, devido ao seu impacto socioeconômico, a doença será um dos destaques do XXXVI Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), que ocorre de 27 de novembro a 1º de dezembro, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O simpósio “Novo GOLD e Risco na DPOC: uma nova visão sobre o mesmo tema”, promovido pela multinacional farmacêutica Takeda, discutirá, no próximo dia 30, sexta-feira, as últimas inovações no tratamento da DPOC e a importância de medidas para prevenir os “ataques do pulmão”, conhecidos popularmente como crises de falta de ar, que agravam a doença e aumentam o risco de morte nos pacientes em estágios mais avançados da enfermidade.

Um dos tópicos relevantes do encontro será a nova diretriz do GOLD – The Global Initiative for Obstructive Lung Disease (Iniciativa Global para a Doença Pulmonar Obstrutiva) –, que visa padronizar os padrões de tratamento da doença em todo o mundo. O novo protocolo recomenda uma abordagem mais individualizada sobre o histórico clínico do paciente e considera, além da capacidade respiratória, o risco de crise como um fator importante para a escolha do tratamento mais adequado para cada indivíduo.

“Uma abordagem personalizada nos ajuda a direcionar o tratamento mais indicado para as necessidades de cada paciente. Dessa forma, considerar as crises como um fator importante na escolha terapêutica representa, além de um avanço importante no protocolo clínico, melhora na qualidade de vida e sobrevida desses indivíduos. Essa é uma importante estratégia para reduzir a progressão da doença”, destaca o pneumologista Adalberto Rubin, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS).

Impacto da DPOC

A DPOC é uma lesão pulmonar irreversível que provoca cansaço, falta de ar e compromete a capacidade respiratória. Com o tempo, até mesmo mínimos esforços cotidianos, como subir um lance de escada, tornam-se difíceis para o portador da doença. Apesar de não ter cura, a DPOC é tratável e pode ser prevenida, evitando-se o tabagismo e a aspiração de poluentes.

Os tratamentos disponíveis atualmente aliviam os sintomas, ajudam a evitar as crises e permitem que os pacientes possam participar plenamente da vida diária.

Diagnóstico

O diagnóstico da DPOC é feito por meio da espirometria, um exame simples e indolor que avalia o fluxo pulmonar e é capaz de detectar diversos distúrbios pulmonares. Se houver necessidade, o médico pode complementar o diagnóstico com exames do pulmão e oximetria, que mede o nível de oxigênio no sangue.

A espirometria é indicada de acordo com a avaliação do estado clínico do paciente, levando em consideração a presença de algumas das cinco características que definem o perfil de paciente com DPOC: tosse, catarro, falta de ar, idade acima de 40 anos, fumante ou ex-fumante.

Tratamento

Os medicamentos mais modernos disponíveis atualmente agem justamente na prevenção das crises. “Os novos tratamentos são capazes de melhorar os sintomas, prevenir as crises e retardar a progressão da doença, por meio de sua ação anti-inflamatória”, explica o Dr. Rubin.

Drogas como o roflumilaste (primeiro fármaco da nova classe, os inibidores da fosfodiesterase 4 - PDE4) atuam na inflamação específica da DPOC como terapia associada aos medicamentos sintomáticos. Sua ação conjunta com outros medicamentos ajuda a reduzir em 20% os ataques de pulmão, retardando a progressão da doença com qualidade de vida e aumento do tempo de sobrevida dos pacientes.

Vale ressaltar que para melhores resultados, o tratamento da DPOC deve ser realizado por um grupo multiprofissional que inclui médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiras que assistem o paciente de forma integrada. A terapia deve contemplar, além do tratamento medicamento, a reabilitação pulmonar.

Serviço:

XVI

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