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DETERMINAÇÃO QUALITATIVA DOS AMINOÁCIDOS

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Por:   •  10/6/2013  •  1.974 Palavras (8 Páginas)  •  2.970 Visualizações

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RESUMO

Os presentes experimentos foram realizados com o objetivo da determinação qualitativa dos aminoácidos bem como a pesquisa de ligações peptídicas. Utilizou-se do reativo de Biureto para a identificação de presença de ligações peptídicas, também utilizou-se de ácidos fortes e metais pesados para provocar a precipitação de proteínas.

Também foram realizados experimentos para a determinação quantitativa de aminoácidos, para tal realizou-se de quatro reações, a reação de ninidrina, reação xantoprotéica, reação de Millon e a reação do grupo sulfidrila.

INTRODUÇÃO

As proteínas são as moléculas mais abundantes e com maior diversidade de funções nos sistemas vivos. Praticamente todos os processos vitais dependem dessa classe de moléculas. Enzimas e hormônios polipeptídicos controlam e regulam o metabolismo corporal, enquanto as proteínas contrateis no músculo permitem a realização dos movimentos. As proteínas apresentam uma diversidade incrível de funções; todavia, todas têm em comum a característica estrutural: são polímeros lineares de aminoácidos.

Embora mais de 300 diferentes aminoácidos tenham sido descritos na natureza, apenas 20 deles são usualmente encontrados como constituintes de proteínas em mamíferos. Cada aminoácido apresenta um grupo carboxila, um grupo amino primário e uma cadeia lateral distinta ligado ao carbono alfa. Em pH fisiológico o grupo carboxila encontra-se dissociado, formando o íon carboxilato carregado negativamente, e o grupo amina encontra-se protonado, nas proteínas, quase todos esses grupos carboxila e amino estão combinados nas ligações peptídicas e, em geral, não estão disponíveis para reações químicas, exceto, pela possibilidade de formação de pontes de hidrogênio. Portanto, é a natureza dessas cadeias laterais que determinam o papel do aminoácido na proteína. Por isso é útil classificá-los de acordo com as propriedades de suas cadeias laterais, ou seja, se são apolares ou polares.

Aminoácidos com cadeias laterais apolares; cada um desses aminoácidos possui uma cadeia apolar, que é incapaz de receber ou doar prótons, de participar em ligações iônicas ou formar pontes de hidrogênio. Aminoácidos com cadeias laterais polares, desprovidas de carga elétrica; esses aminoácidos apresentam carga liquida igual a zero em pH neutro, embora as cadeias laterais da cisteina e da tirosina possam perder um próton em pH alcalino. Aminoácidos com cadeias laterais

acida; o aminoácido ácido aspártico e acido glutâmico são doadores de prótons. Aminoácidos com cadeias laterais básicas; as cadeias laterais dos aminoácidos básicos são aceptoras de prótons.

Aminoácidos podem atuar como ácidos e bases, quando um aminoácido é dissolvido na água, ele existe em solução como um íon dipolar pode atuar tanto como um acido. Substancias possuindo essa natureza dupla são anfotéricas e frequentemente chamadas de anfólitos.

A complexidade da estrutura protéica é mais analisada considerando-se a molécula em termos de quatro níveis de organização, denominadas primário, secundário, terciário e quaternário. A sequência de aminoácidos em uma proteína é denominada estrutura primaria da proteína. Por estar muito próximo um aminoácido do outro eles começam a interagir por pontes de hidrogênio. Quando essas interações ocorrem na mesma molécula vai formar α-hélice, quando for entre duas moléculas diferentes β-lâmina. Na estrutura terciária há interações entre as cadeias laterais compactando essa molécula. Essas interações são do tipo ponte de hidrogênio e pontes de dissulfeto, interações hidrofóbicas e interações iônicas.

A reação do biureto é devida às ligações peptídicas, dando positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação é também positiva para as substâncias que contém dois grupos carbamínicos (CO-NH2) ligados diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. Este é o caso do biureto que dá reação positiva e de onde provém o nome da mesma. As proteínas ou peptídeos, quando tratados por uma solução de sulfato de cobre, em meio alcalino, dão uma coloração violeta característica.

MATERIAIS E MÉTODOS

I – PESQUISA DA LIGAÇÃO PEPTÍDICA.

1 – Reação de Biureto.

Preparou-se três tubos de ensaio (A, B, C,) contendo, respectivamente, 1 ml de solução de ovoalbumina 2%, 1 ml de solução de gelatina 1%, 1 ml de água destilada. Adicionou-se, em cada tubo, 1 ml do reagente de Biureto, agitou-se, observou-se e anotou-se os resultados. Finalizou-se o primeiro experimento.

II – REAÇÕES DA PRECIPITAÇÃO DE PROTEINAS.

1 – Efeito de ácidos fortes.

Adicionou-se num tubo de ensaio 1 ml de ácido nítrico concentrado e depois foi acrescido cuidadosamente, pelas paredes do tubo, 2 ml de solução de ovoalbumina 2%. Observou-se e explicou-se o aparecimento de um precipitado branco. Finalizou-se o segundo experimento.

2 – Precipitação com sais de metais pesados.

Preparou-se dois tubos de ensaio (A,B). O tubo A contendo 2 ml de solução de ovoalbumina 2%, juntamente com três gotas de cloreto de mercúrio 5%; O tubo B contendo 2 ml de solução de ovoalbumina 2%, juntamente com três gotas de acetato de chumbo 10%. Observou-se e explicou-se os resultados. Finalizou-se o terceiro experimento.

III – REAÇÕES DE AMINOÁCIDOS.

1 – Reação de ninidrina.

Preparou-se dois tubos de ensaio (A, B) contendo, respectivamente, 1 ml de água destilada, 1 ml de solução de ovoalbumina 2%. Adicionou-se em cada tubo 0,5 ml de solução de hidrato de tricetoidrindeno (ninidrina) e logo em seguida foram aquecidos em banho-maria a 100°C durante 3 minutos, observou-se e explicou-se os resultados. Finalizou-se o quarto experimento.

2 – Reação xantoprotéica.

Preparou-se um tubo de ensaio contendo 1 ml de solução de ovoalbumina 2% mais dez gotas de ácido nítrico concentrado. Aqueceu-se o tubo até a fervura da solução. Após o aquecimento do tubo foi acrescido à solução 4 ml de solução de hidróxido se sódio 2N. Observou-se e equacionou-se a reação. Finalizou-se

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