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Eletroencefalografia

Tese: Eletroencefalografia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/11/2013  •  Tese  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  777 Visualizações

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A Eletroencefalografia (EEG) é o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo, realizado através de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica, ou até mesmo dentro da substância encefálica.

A maioria dos sinais cerebrais observados situam-se entre os 1 e 20Hz.

Procedimento

Colocando-se eléctrodos em posições pré-definidas ou na utilização do Sistema internacional 10-20 sobre o couro cabeludo do paciente, um amplificador aumenta a intensidade dos potenciais eléctricos que posteriormente serão plotados num gráfico analógico ou digital, dependendo do equipamento. As alterações dos padrões da normalidade permitem ao médico fazer a correlação clínica com os achados do EEG. Podemos observar descargas de ondas anormais em forma de pontas por exemplo (picos de onda), complexos ponta-onda ou actividades lentas focais ou generalizadas. As indicações destes exames são: avaliação inicial de síndromes epilépticas, avaliação de coma, morte encefálica, intoxicações, encefalites, síndromes demenciais, crises não epilépticas e distúrbios metabólicos.

Uma evolução do EEG é os sistemas digitais que fazem a análise quantitativa do EEG, bem como o mapeamento topográfico dos potenciais normais e patológicos.

História

O procedimento foi descrito pela primeira vez pelo fisiologista alemão Doktor Du Boys-Reymond que a propagação do estimulo nervoso resultava no surgimento de uma corrente elétrica. Coube ao psiquiatra de Jena, Alemanha, Hans Berger (1873-1941), o mérito de obter a primeira imagem gráfica das corrente elétricas do cérebro através da pele intacta da cabeça do homem, método que desenvolveu em suas pesquisas sobre a psicofísica e psicofisiologia dos estados anímicos. Seus trabalhos foram publicados entre 1929 e 1938, e não muito aceitos imediatamente em sua terra natal. Em 1932, A. E. Kornmüller descreveu a existência de diferenças na atividade elétrica nas distintas áreas do cortex cerebral e também pela primeira vez registrou a descrição das descargas de correntes convulsivantes nos epilépticos, F. A. Gibbs, H. Davis e W. G. Lennox dando continuidade ao seu trabalho identificaram o complexo ponta de onda (3 p/ segundo) com o pequeno mal dos epilépticos. Grey Walter em Londres, 1936 estabeleceu a técnica de localização de tumores com o EEG.

Berger obteve um reconhecimento público por seu trabalho em 1937 no I Congresso Internacional de Psicologia ocorrido nesse ano em Paris contudo, por sua difusão principalmente no Canadá, Estados Unidos e Grã Bretanha em meados da década de 1950 a eletroencefalografia já estava accessível nas clinicas médicas.

Atualmente a eletroencefalografia é praticada utilizando-se softwares, denominados como EEG Digital, para a análise dos exames eletroencefalográficos. Um exemplo de um software livre e aberto para a prática da eletroencefalografia digital é o EEG-Holter1 http://drromulobertolaccini.site.med.br/index.asp?PageName=Eletroencefalografia-20-2D-20fundamentos

Princípios de avaliação

Ondas podem ser descritas usando um número de variáveis, incluindo: frequência, comprimento de onda, amplitude e período.

A amplitude de uma onda é a medida da magnitude de um distúrbio em um meio durante um ciclo de onda. Por exemplo, ondas em uma corda têm sua amplitude expressada como uma distância (metros), ondas de som como pressão (pascals) e ondas eletromagnéticas como a amplitude de um campo elétrico (volts por metro). A amplitude pode ser constante (neste caso a onda é uma onda contínua), ou pode variar com tempo e/ou posição. A forma desta variação é o envelope da onda.

O período é o

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