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Uso da Eletroencefalografia em Psiquiatria

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Por:   •  9/9/2013  •  Tese  •  329 Palavras (2 Páginas)  •  433 Visualizações

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Uso da Eletroencefalografia em Psiquiatria

As novas tecnologias de imagem cerebral estão fornecendo dados estruturais e funcionais em pacientes com vários transtornos mentais. Essas modalidades de imagens incluem: Ressonância Magnética, Tomografia por emissão de Pósitrons e taxas metabólicas das regiões cerebrais por radioligantes a receptores de neurotransmissores; Tomografia Computadorizada por Emissão de Fótons, Ressonância Magnética Funcional, Magnetoencefalografia, Eletroencefalografia Quantitativa, Potenciais Evocados por Evento, Tomografia Eletromagnética de baixa resolução. Este conjunto de técnicas não invasivas de estudo da imagem e funções cerebrais têm contribuído no avanço do conhecimento das patologias mentais.

Condições como ansiedade, depressão, demência, distúrbio obsessivo-compulsivo, esquizofrenia, dificuldade de aprendizado, déficts de atenção com ou sem hiperatividade estão agora sendo compreendidos como resultado de interações entre perturbações neuroanatômicas e ambientais.

Aplicação no estudo de Demências

O EEG é particularmente efetivo, mas geralmente não realizado no estado de confusão mental (delirium). O aspecto mais marcante no delirium é a presença de ondas lentas no ritmo eletroencefalográfico que se correlaciona com o grau de comprometimento da perturbação. A única exceção é o deliruim tremens onde o ritmo eletroencefalográfico está acelerado. No caso do delirium em pacientes com síndrome neuroléptica maligna surge uma lentificação leve e difusa no traçado do EEG. Nas manifestações delirantes de origem orgânica os traçados típicos são as ondas lentas nos lobos temporais. Nas perturbações das funções cognitivas com prejuízo da memória constata-se uma relação direta entre o grau de anormalidade do traçado com a severidade da perturbação do comportamento. A demência multi-infarto é caracterizada por um traçado assimétrico, o que permite a diferenciação para a demência de Alzheimer. O EEG na psiquiatria tem sido mais usado para avaliar os casos de encefalopatia não resolvidos

.Nas psicoses

Vários estudos mostraram que o EEG encontra 20 a 60% de anormalidades em pacientes esquizofrênicos. O achado mais específico é a relativa lentificação da freqüência alfa. No entanto alguns pacientes mostram um ritmo alfa acelerado. Os pacientes catatônicos apresentam paroxismos no traçado. A presença de sintomas negativos se correlaciona com ondas delta nas áreas temporais.

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