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Estruturação Do Imaginario

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Por:   •  23/2/2014  •  3.339 Palavras (14 Páginas)  •  423 Visualizações

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Estruturação do imaginário

e

O que é sacerdócio dentro da educação.

Educação Cultura e Arte

1NA 107

UNG - Universidade Guarulhos - SP

Sumário:

Introdução 2

O Mito 3

A Educação 6

Novas Possibilidades 8

Bibliografia 9

Introdução

A complexidade sobre o tema “imaginário e sacerdócio”, nos leva para um contexto histórico dentro das teorias relacionadas. Os mitos, os ritos e a arte de contá-los dentro de uma visão antropológica são fundamentados dentro de um imaginário que vem se desenvolvendo desde que o Homem conseguiu se organizar e criar a realidade em que ele próprio caminha.

Para entender o que é o imaginário precisamos entender de onde ele surge. Precisamos entender como o inconsciente vem a se mostrar um poder tão grande a ponto de mudar, ou melhor, de formar a realidade em que vivemos.

Quando um grupo de seres consegue elaborar rusticamente uma idéia em comum para todos, (como a forma para buscar o alimento, adorar a seu Deus ou criar uma relação de costumes) ele cria assim uma uniformidade de comportamento. Talvez seja o mínimo para viver em comunhão em uma sociedade. Mas não o é para criar uma cultura. Veremos o porquê.

Também vamos explanar como a educação se influencia pelo imaginário, através dos arquétipos. E assim mostrar um novo quadro das possibilidades.

O mito

O mito é a forma mais antiga de se relatar algum acontecimento. É a forma primária de mostrar como as coisas aconteceram. Desde a criação do mundo, da humanidade e suas leis morais ou comportamentais. Se “sempre que o homem pensa, ele produz o mito.”- Lévi-Strauss (1989)- a partir do momento em que este homem começa a organizar seus pensamentos e idéias sobre algo, ele começa a criar histórias mitológicas para dar sentido a este pensamento. Aos poucos esta idéia começa a se tornar certa verdade irrefutável e passa a ser encarada como sagrado. É fato que todas as sociedades desenvolvem algum tipo de relação com o sagrado e estas leis passam a ser aceitas pelo conjunto. Parece que não tendo uma explicação mais plausível a única saída é desenvolver um conto mitológico que possa dar um sentido para vida como ela se apresenta. A religião, no caso a primitiva e seus rituais a Deuses, nos remetem a causa primordial da existência. No grande mistério da vida. E isto escapa de uma categoria acadêmica pois a experiência religiosa é nata do espírito humano. Nenhum ser vivo tem consciência do estar vivo. Somente o homem consegue entender a jornada. Variações de povos e grupos primitivos são grandes, mas o reconhecimento do sagrado para todos é unânime. Em nenhuma civilização passada se constata a ausência do Deus. E é nisso que se baseia a divina consagração da existência. Sendo assim Mitologia é o repertório dos mitos de todas as idades e de todas as origens. A causa da inteligência primal não consegue criar o mito através do que imagina e sim da experiência observada da natureza. A natureza tem uma enorme importância no sentido figurativo dos mitos. Quando um homem via que a através da chuva a vegetação crescia e atraia animais herbívoros que poderiam ser caçados às comunidades começaram a veneram a chuva, ou os céus, como uma entidade. Ela provinha uma vida com mais alimento. E assim eram com o raio, o sol, os rios, mar, animais e tudo o mais que pudessem interferir na vida do Homem de uma forma misteriosa e mágica. A ciência e o domínio da natureza eram ainda pálidas formas do que iriam ser. Para este Homem o mito não é uma coisa desconectada da realidade. Era a própria verdade em si.

O primeiro conhecimento que o homem adquire dele mesmo como ser vivente esta diretamente ligado ao mito. O lado objetivo da vida nunca é algo separado do seu inconsciente. O “irreal”, o “objetivo” e a “mítica”, estão unidas num corpo só. A fantasia e a realidade para estes povos são uma. O Homem que depois de um tempo começa a entender estes caminhos pelo qual o mundo leva-o, cria aí sim, mitos mais elaborados e começa assim a usar uma certa razão para definir as coisas ou os fatos. Dentro deste fato ele se organiza. Coloca ordem nos fatos e passa a elaborar morais. Começa a dar sentido aquilo que só tinha o sentido de saciar fome, sede e descanso. É como se ele sonhasse com o retorno a causa primeira. Ao sentido materna do universo. Ao nascer o Homem rompe com a harmonia. O nascimento da humanidade é a chaga que se abre e abarrota toda a ordem que existia sem uma consciência indagadora. A inocência da humanidade cai a partir do momento em que ele pensa. Instala-se o pecado original. Não o pecado Bíblico, mas o pecado da duvida. Como ira responder as perguntas este ser que apareceu agora numa face inóspita e deficiente para se manter vivo?

O mito levará consigo o sentido desta direção com a integridade perdida do sagrado.

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