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Grego e latim para Ciências Biológicas

Seminário: Grego e latim para Ciências Biológicas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/10/2014  •  Seminário  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  551 Visualizações

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Grego e Latim Para Ciências Biológicas

O latim e o grego, era o veículo linguístico que permitia ao mundo internacional da ciência, isto é, aos falantes das mais variadas línguas modernas uma compreensão universal do saber científico. Ainda que o inglês seja cada vez mais a língua da comunicação internacional, o latim continua a ser a língua de referência internacional das ciências biológicas.

Além disso, o latim é o único recurso ao dispor dos cientistas quando, para determinados conceitos e seres vivos, a língua materna não possui um termo específico. Muitas vezes, nem as descrições nas línguas modernas conseguem ser suficientemente precisas e abrangentes. O latim e o grego, pelo contrário, oferecem ao cientista uma vastíssima gama de elementos que, nas suas combinatórias, proporcionam maior precisão e uma abrangência sem precedentes. Além disso, o latim é uma fonte perene de recursos linguísticos inesgotáveis aos quais os cientistas poderão recorrer sempre que for necessário.

O latim é, fundamental para a compreensão da terminologia científica em geral e particularmente da biológica. Uma vez que, nos diversos domínios da Biologia, os conceitos devem ser latinos, latinizados ou, pelo menos, compostos segundo as regras latinas, torna-se necessário que os biólogos estejam familiarizados com as regras básicas da língua latina.

A Disciplina elementar de grego e latim, vocacionado para os interesses específicos dos biólogos, visa sobretudo sistematizar e aprofundar o saber apreendido neste domínio.

Efectivamente, o conhecimento do latim franqueia ao biólogo não apenas o domínio do vocabulário técnico, de importância relevante para a definição e classificação dos exemplares botânicos e zoológicos, que são objecto de estudo desta ciência, mas permite ainda ao professor de Biologia identificar e descrever o espécime biológico simplesmente a partir do nome. Não quer isto dizer que basta estar familiarizado com terminologia latina ou grega. Muitas vezes impõe-se uma profunda análise linguística, a qual, por sua vez, conferirá ao biólogo as bases e a competência necessárias para, através do latim, renovar ou actualizar a sua terminologia científica definindo novos conceitos, classificando novos exemplares.

É nesta fase que o latim revela toda a vitalidade e versatilidade na adequação linguística aos progressos da ciência. Essa análise passará por uma compreensão dos diversos tipos de elementos linguísticos, da respectiva origem, da composição e derivação, e pelo estudo aprofundado da evolução diacrónica do significado dos termos e afixos.

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