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Leucemia Mieloide

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Por:   •  24/9/2014  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  424 Visualizações

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A leucemia mieloide crônica é uma doença neoplásica que se origina das células-tronco hematopoiéticas, no caso específico deste tipo de leucemia, as células anormais (malignas) se desenvolvem nas que dão origem aos granulócitos e monócitos, também conhecidas como células mieloides.

A alteração no DNA das células mieloides proporciona uma vantagem às células malignas em termos de crescimento e sobrevivência, pois essas passam a ter maior sobrevida do que os glóbulos brancos normais, que continuam em produção. A LMC difere da LMA, pois permite o desenvolvimento de outras células normais na medula óssea, sendo essa a explicação para a progressão menos severa da doença.

É uma doença de baixa prevalência: surge 1 paciente em cada 100 mil habitantes, menos de 5% dos casos ocorrem na infância ou adolescência. O diagnóstico costuma ser feito na faixa entre 45 e 60 anos. Apenas 1/3 dos casos acontece depois dos 60 anos, o comportamento da doença em crianças e adultos é similar, no entanto, o resultado de um transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é melhor em indivíduos mais jovens.

O Cromossomo Filadélfia

O cromossomo Filadélfia é encontrado em mais de 90% dos casos de leucemia mielóide crônica (LMC). Entretanto, a presença do cromossomo Filadélfia não é suficientemente específica para diagnosticar a LMC, já que ele também é encontrado na leucemia linfoblástica aguda (LLA, 25-30% em adultos e 2-10% em casos pediátricos) e ocasionalmente na leucemia mielóide aguda (LMA).

Estudos estabeleceram que dois cromossomos, os de número 9 e 22, são anormais, isto é, os segmentos rompidos dos cromossomos das células sanguíneas de pacientes com leucemia mielóide crônica se intercambiam o que corresponde a uma translocação cromossômica recíproca envolvendo os braços longos dos cromossomos, trata-se de uma das poucas malignidades que são desencadeadas por um único oncogene, o bcr-abl (resultante da fusão do gene bcr localizado no cromossomo 22 e o gene abl localizado no cromossomo 9 o que leva a tradução de uma tirosina quinase constitucionalmente ativa). Essa translocação ocorre somente nas células sanguíneas derivadas dessa célula doente. Os cromossomos das células nos outros tecidos são normais.

Teste molecular pela rt-pcr para cromossomo Filadélfia (bcr/abl)

Na leucemia mieloide crônica, a proteína produzida pelo gene BCR-ABL (gene translocado) é uma enzima anormal denominada tirosino quinase. Evidências consideram essa proteína anormal, a causa da conversão leucêmica da célula-tronco hematopoética. Essa proteína mutante é o alvo de tratamentos medicamentosos específicos (terapia alvo), que visam bloquear seus efeitos.

O teste bcr/abl pela técnica RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase com transcrição reversa) em RNA extraído de sangue ou medula óssea, permite o diagnóstico de certeza da presença – ou da ausência – do transcrito quimérico resultante da translocação recíproca entre os cromossomos 9; 22 que origina o cromossomo Filadélfia.

A técnica denominada “Nested” PCR aumenta a sensibilidade diagnóstica do teste com a realização sequencial de duas amplificações diferentes de PCR (35 ciclos de cada vez). O aumento da sensibilidade implica em um aumento do risco de contaminação que

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