Microscopio

1. INTRODUÇÃO

Não existe registro de quem foi o verdadeiro inventor do Microscópio, estima-se que foi criado em 1590 por fabricantes de óculos que utilizaram as lentes oculares para aproximação de seres muito pequenos, microscópios, e que através desse “protótipo” foi se criando aperfeiçoamentos até surgir o Microscópio Óptico que foi usado por grandes pesquisadores da biologia e da química.

O Microscópio é um instrumento indispensável para um bom laboratório de biologia e o responsável por grandes descobertas que antes não poderiam ser comprovadas ao olhos humanos apenas.

Existem dois tipos mais usuais de Microscópios, o Óptico, o primeiro a ser inventado, que utiliza a luz como base, e o Eletrônico, mais avançado (inventado por volta de 1930), que utiliza como base feixes de elétrons tendo assim um poder de resolução de nitidez bem maior que o Óptico.

2. MICROSCOPIA ÓPTICA

2.1 Microscópio Óptico: Aspectos Gerais

O Microscópio é utilizado como o próprio nome diz é um instrumento para visualizar estruturas microscopias, que são impossíveis de se ver apenas com os olhos. Ele é mais utilizado em laboratórios para se observar amostras com mais precisão, e é constituído por uma parte mecânica onde suportam e controlam as amostras no aparelho e uma parte óptica onde com uma série de lentes, capazes de enxergar através da luz, que ampliam as imagens de acordo a resolução desejada e possível de se ver com esse tipo de microscópio.

Fotografia de um Microscópio Óptico (RETIRADO DE HTTP://WWW.VAICOMTUDO.COM/MICROSCOPIO-OPTICO-E-ELETRONICO.HTML - DATA:24/09/2011)

A parte mecânica do instrumento se encontra:

“- BASE OU PÉ: PLACA DE APOIO DO MICROSCÓPIO QUE ASSENTA SOBRE A MESA GARANTINDO-LHE ESTABILIDADE.

- COLUNA OU BRAÇO: HASTE VERTICAL OU INCLINÁVEL, FIXADA À BASE, QUE SUPORTA AS RESTANTES PARTES COMPONENTES DO MICROSCÓPIO. PARTE POR ONDE SE PEGA NO MICROSCÓPIO.

- PLATINA: PLATAFORMA ONDE SE COLOCAM AS PREPARAÇÕES A OBSERVAR. TEM NO CENTRO UMA ABERTURA – JANELA DA PLATINA – DESTINADA À PASSAGEM DOS RAIOS LUMINOSOS. A PREPARAÇÃO É FIXADA POR DUAS MOLAS OU PINÇAS.

- REVÓLVER: SUPORTE DE OBJETIVAS, FIXADO À EXTREMIDADE INFERIOR DO TUBO, QUE SERVE PARA FACILITAR A SUBSTITUIÇÃO DE UMA OBJETIVA POR OUTRA, COLOCANDO-AS POR ROTAÇÃO EM POSIÇÃO DE OBSERVAÇÃO.

- TUBO OU CANHÃO: SUPORTE CILÍNDRICO DA OCULAR.

- PARAFUSO MACROMÉTRICO OU DAS GRANDES DESLOCAÇÕES: PERMITE MOVIMENTOS DE GRANDE AMPLITUDE, RÁPIDOS, POR DESLOCAÇÃO VERTICAL DA PLATINA.

- PARAFUSO MICROMÉTRICO OU DE FOCAGEM LENTA: PERMITE MOVIMENTOS LENTOS DA DESLOCAÇÃO DA PLATINA PARA FOCAGENS MAIS PRECISAS.” (RETIRADO DE http://www.prof2000.pt/users/biologia/const_mic.htm DATA:24/09/2011)

A parte óptica do instrumento se encontra:

- SISTEMA DE AMPLIAÇÃO: CONSISTE NA ASSOCIAÇÃO DE DOIS SISTEMAS DE LENTES (OBJETIVA E OCULAR) CONSTITUINDO UM SISTEMA ÓPTICO COMPOSTO.

- OBJETIVA: É UMA ASSOCIAÇÃO DE LENTES, SITUADA NO REVÓLVER, QUE É COLOCADA NA EXTREMIDADE MAIS PRÓXIMA DO OBJETO, AMPLIANDO A IMAGEM DO OBJETO (PROJETA UMA IMAGEM REAL, AMPLIADA E INVERTIDA).

- OBJETIVA DE IMERSÃO: (100X) A LENTE FRONTAL DA OBJETIVA É MERGULHADA NUM ÓLEO DE IMERSÃO (DE CEDRO OU ANISOL). A IMERSÃO TEM POR FIM AUMENTAR O VALOR DA ABERTURA NUMÉRICA E, PORTANTO, O PODER DE RESOLUÇÃO DA OBJETIVA. QUANTO MAIOR FOR O ÍNDICE DE REFRAÇÃO, MAIOR É A ABERTURA NUMÉRICA.

- OCULAR: É UMA ASSOCIAÇÃO DE LENTES QUE É COLOCADA NA EXTREMIDADE DO TUBO, MAIS PRÓXIMA DO OLHO DO OBSERVADOR E QUE RECEBE A IMAGEM DA OBJETIVA, AMPLIANDO-A E TORNANDO-A VISÍVEL (FORNECE UMA IMAGEM AMPLIADA, DIREITA E VIRTUAL).

- SISTEMA DE ILUMINAÇÃO: CONSISTE NA ASSOCIAÇÃO DESTAS TRÊS PEÇAS FUNDAMENTAIS:

- ESPELHO DUPLO OU FONTE DE LUZ: O ESPELHO DESTINA-SE A REFLETIR A LUZ QUE RECEBE DA FONTE LUMINOSA PARA A PLATINA (USA-SE A FACE PLANA PARA REFLETIR LUZ NATURAL E A FACE CÔNCAVA PARA REFLETIR LUZ ARTIFICIAL).

- DIAFRAGMA: REGULA A QUANTIDADE DE LUZ QUE VAI ATINGIR O CAMPO DO MICROSCÓPIO.

- CONDENSADOR: É UM SISTEMA DE DUAS LENTES QUE DISTRIBUI REGULARMENTE NO CAMPO VISUAL DO MICROSCÓPIO, A LUZ REFLETIDA PELO ESPELHO OU DIRETAMENTE DA FONTE LUMINOSA. (RETIRADO DE http://www.prof2000.pt/users/biologia/const_mic.htm DATA:24/09/2011)

Para se realizar um estudo utilizando um Microscópio Óptico deve-se iniciar uma série de operações antes de começar a analisar a amostra. De acordo com textos e normas pode-se regular a intensidade luminosa movendo o Condensador e o Diafragma aumentando e diminuindo a luminosidade de acordo com o desejado.

A ampliação é feita através das lentes objetivas ampliando a imagem como melhor for a visualização do objeto e podendo ampliar em várias escalas dependendo do Microscópio utilizado e da sua capacidade.

Um dos principais procedimentos é obter o foco para se ver uma imagem mais nítida e limpa e de acordo com o poder de resolução utilizado fica mais difícil de ser visualizado no Microscópio Óptico.

2.2 Poder de Resolução

O Poder de Resolução se refere à capacidade que um microscópio têm, de retirar de uma amostra, os detalhes e fornecê-los para o operador, ou seja, refere-se á capacidade que as lentes têm de discriminar entre objetos próximos.

A ampliação proporcionada por esse tipo de microscópio geralmente é composta a formação do sistema que as lentes objetivas e do sistema ocular usado. Ex: Quando a ocular for 4x e a Objetiva for de 100x a ampliação vai ser de 4x100= 400x. Normalmente quanto maior a ampliação menor a qualidade da imagem.

2.3 Sistemas de Iluminação

Os Sistemas de Iluminação do Microscópio vária de acordo com o tipo de microscópio utilizado:

2.3.1 Microscópio de Campo Claro:

É o mais comum microscópio de luz onde nele o campo de visão aparece iluminado e a amostra observada fica mais escura. A microscopia de campo claro apresenta algumas vantagens menos toxicidade (não