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O 1º Teste Biologia 12º

Por:   •  9/11/2022  •  Exam  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  109 Visualizações

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‘’O que nos define?’’, ‘’O que faz de nós, nós?’’ Estas são questões que vulgarmente são respondidas cientificamente, dizem-nos que os responsáveis são os genes. Afinal, são eles os responsáveis pela hereditariedade, não são? Mas será que não há nada mais que influencie quem somos? Iremos agora passar uma reportagem que incide nestas questoes.

Hola eduarda!

  em 1994, um estudo feito por 3 cientistas[a][b][c][d][e][f][g][h][i][j][k][l][m][n][o][p], Plomin, Owen e McGuffin. que estudaram a influência genética sobre a esquizofrenia a partir do resultado de pesquisas em adoções. Resumidamente, essa pesquisa demonstrou que o risco de filhos de mães esquizofrênicas apresentarem esquizofrenia quando adotados por outros pais foi semelhante ao encontrado em indivíduos criados por pais esquizofrênicos, prevalecendo, por isso, o fator genético. 

No entanto, um outro estudo feito por cientistas americanos em 1988 sugere que filhos de mães esquizofrênicas, quando adotados por famílias problemáticas, têm uma maior probabilidade de manifestar essa psicopatologia, sugerindo, assim, a existência de fatores desencadeantes que provocam o surto esquizofrênico, relacionados com o ambiente. rumo a excelência!!!!

Podemos concluir, então, que adoções servem como experiências sociais em que o nosso genótipo entra em direto confronto com fatores externos, de forma a decidir qual o com maior influência na nossa identidade: se uma criança, adotada à nascença, apresentar maior semelhança com os pais adotivos, com quem não partilha qualquer tipo de laço genético, são os fatores ambientais que prevalecem. No entanto, se for a genética o fator predominante, estas partilhariam traços com os pais biológicos, apesar de nunca terem partilhado um ambiente com estes.

 Em suma, podemos dizer que a expressão dos nossos genes é condicionada pelo meio que nos rodeia, ou seja, por estímulos exteriores. Estes desencadeiam respostas bio-psico-sociológicas, diferentes em cada um, e que acabam por ter uma grande influência no que somos.

 Este ciclo de estímulo-resposta foi o que, ao longo de séculos, desencadeou a nossa evolução, que culminou com o desenvolvimento do nosso cérebro e crânio, responsáveis pelos nossos processos mentais: sentir, pensar e agir.

  Isto, claro, é falando num plano mais amplo, sobre a evolução de uma espécie no seu todo. No entanto, há que reconhecer a importância do estudo do organismo particular, durante todo o seu ciclo de vida. A ontogénese estuda isto, e baseia-se na epigénese. Esta última, por sua vez, reforça a importância da interação entre as influências genéticas e ambientais, ou seja, entre as nossas características inatas e as adquiridas, para a constituição de um indivíduo.

Esta perspetiva também diz que, à nascença, este indivíduo é um sistema biologicamente frágil e inacabado, cujo cérebro ainda se encontra em desenvolvimento, não só sob o controlo dos genes, mas também sob o controlo das interações com o meio envolvente, que servem como estímulos externos e interpessoais que permitem o desenvolvimento adequado das nossas capacidades. É isto que nos torna verdadeiros humanos, e não a condição de termos nascido nesta espécie. Ainda, é de realçar que, mesmo quando adultos, continuamos inacabados, pois surgem novos estímulos que permitem o nosso desenvolvimento contínuo.

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