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O Risco Do Brainstorming

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Por:   •  3/9/2014  •  447 Palavras (2 Páginas)  •  589 Visualizações

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Muitas vezes, opiniões alheias nos inibem e nos confundem; se diante de uma questão a maioria escolhe determinada resposta, tendemos a acreditar que de fato ela estija correta - mesmo, de alguma orma, sabendo que a opção é equivocada.

Revista Scientific American - por Susan Cain*

Queremos ser criativos, encontrar soluções ao mesmo tempo inteligentes e originais. Para incentivar essas capacidades, muitas organizações, como empresas e escolas, apostam no trabalho em equipe. Afinal, parece óbvio que várias cabeças pensam melhor que uma. Durante muito tempo essa lógica imperou. Primeiro, porém, considere a história do publicitário americano Alex Osborn. Hoje seu nome é conhecido apenas por alguns, mas durante a primeira metade do século 20 ele era famoso em seu meio e capaz de surpreender seus contemporâneos. Osborn foi um dos fundadores da agência de publicidade Batten, Barton, Durstine and Osborn (BBDO), mas foi como escritor que realmente deixou sua marca. Num certo dia de 1938, um amigo, editor de uma revista, o convidou para almoçar e perguntou qual era seu hobby. "Imaginar", respondeu Osborn. O interlocutor sorriu: "Você precisa escrever um livro sobre isso. É um trabalho esperado há anos. Não existe assunto de maior importância. É preciso dar tempo, energia e esforço a esse tema, da forma como ele merece".

E foi o que Osborn fez. Escreveu vários livros nas décadas de 40 e 50, todos abordando um problema que o havia incomodado em sua car­reira como empresário e sócio da BBDO: seus funcionários não eram criativos o bastante. Osborn até acreditava que eles tinham boas ideias, mas relutavam em compartilhá-Ias por medo do julgamento dos colegas. Para o publicitário, a solução não era que os profissionais trabalhassem sozinhos, mas que não houvesse a tão marcada ameaça de crítica do trabalho em grupo. Foi ele quem inventou o conceito de brainstorming, processo no qual integrantes de um grupo apresentam ideias livremente, seguindo quatro regras básicas:

1. Não julgue ou critique ideias, nem as suas nem as dos outros;

2. Seja livre; quanto mais louco o que lhe vier à cabeça, melhor;

3. Priorize a quantidade, e não a qualidade; quanto mais propostas, melhor;

4. Use sugestões de outros membros do grupo para construir suas próprias ideias.

Osborn acreditava apaixonadamente que gru­pos, uma vez libertos das amarras do julgamento social, produziam mais e melhores ideias do que indivíduos trabalhando sozinhos - e fez grandes defesas de seu método favorito. "Os resultados quantitativos do brainstorming são incontestáveis", escreveu. "Um grupo produziu 45 su­gestões para uma campanha de eletrodomésticos, 56 ideias para uma de arrecadação de fundos e 124 propostas sobre como vender mais cobertores. Em outra situação, 15 grupos fizeram brainstorming sobre o mesmo e único problema e pro­duziram mais de 800 ideias."

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