Origem Das Espécies E Dos Grandes Grupos De Seres Vivos

Sumário

Introdução 1

Processo evolutivo e diversificação da vida 2

Os conceitos de anagênese e cladogênese 2

O conceito de espécie biológica 2

O conceito de subespécie 2

Processos de especiação 3

Isolamento Reprodutivo 3

Processos pré-zigóticos de isolamento reprodutivo 3

Processos pós-zigóticos de isolamento reprodutivo 4

Origem dos grandes grupos de seres vivos 4

Divisões do tempo geológico 5

Vida na era Pré-cambriana 5

Vida na era Paleozoica 6

A conquista do ambiente de terra firme 6

Origem dos tetrápodes 6

Breve história dos anfíbios 7

Expansão da vegetação 7

Os primeiros répteis 8

Vida na era Mesozoica 8

Expansão dos dinossauros 9

Origem das aves 9

Extinção em massa do fim do Cretáceo 10

Vida na era Cenozoica 10

Expansão dos mamíferos 11

Evolução Humana 11

Nosso parentesco com os outros animais 11

Semelhanças anatômicas com os antropoides 12

Documento fóssil da história humana 12

Semelhanças moleculares com outros animais 12

A classificação da espécie humana 13

História evolutiva dos primatas 13

Tendências evolutivas entre os primatas 14

Primeiro dedo oponível 14

Visão binocular ou estereoscópica 15

Vida familiar e cuidado com a prole 15

A ancestralidade humana 15

Estágio pré-humano: a vida nas árvores 15

Estágio de adaptação à savana arbórea: australopitecos 16

Tendências adaptativas dos australopitecos 16

Estágio da savana arbustiva: origem do Homo 16

A emergência do Homo erectus 17

Tendências adaptativas no grupo erectus 17

Quem eram os homens Neandertal? 17

A espécie humana moderna: Homo sapiens 18

Evolução e Cultura 18

Conclusão 20

Anexos 21

Referência Bibliográfica 29

Introdução

Os princípios fundamentais da evolução são tão sólidos como o de outras teorias científicas bem estabelecidas e vêm sendo continuamente testados. As ideias evolucionistas são amplamente aceitas devido ao grande número de evidências a seu favor.

Segundo Darwin, “Todos os seres vivos descendem de um ancestral comum e as diversas espécies surgiram com a acumulação lenta de caracteres, que sendo benéficos ao individuo dão a ele vantagens na luta pela sobrevivência e reprodução, ou seja, os mais aptos e adaptados ao meio tem maiores chances de deixar descendentes”.

A evolução biológica é a mudança das características hereditárias de uma população de uma geração para outra. Este processo faz com que as populações de organismos mudem ao longo do tempo. Do ponto de vista genético, evolução pode ser definida como qualquer alteração na frequência dos alelos de um ou um conjunto de genes, em uma população, ao longo das gerações.

E as pesquisas e discussões prosseguem, com o acúmulo de novas evidências e a busca por uma melhor compreensão de como atuam os processos evolutivos que levaram à diversificação da vida.

Processo evolutivo e diversificação da vida

• Os conceitos de anagênese e cladogênese

Anagênese e Cladogênese são dois processos evolutivos fundamentais: Anagênese consiste na transformação das características dentro de uma espécie, com mudanças graduais que levam à adaptação evolutiva. Cladogênese é o processo pelo qual duas populações isoladas diferenciam-se no decorrer do tempo evolutivo, originando novas espécies.

Nesse caso, processos de anagênese ocorrem de forma independente nas duas populações, o que as levam a se tornarem progressivamente distintas.

A maioria doa evolucionistas admite que a cladogênese é a base da diversidade biológica existente no planeta. No entanto, o modo como as transformações evolutivas dentro de uma espécie se relacionam com a origem dos grupos taxonômicos mais abrangentes ainda é motivo de grandes discussões entre os cientistas.

[Fig. 1.1]

• O conceito de espécie biológica

O termo “espécie” vem do latim species e significa tipo, qualidade. É empregado na linguagem cotidiana para designar tanto organismo vivos como coisas não vivas.

Em 1942, Ernst Mayr propôs uma definição de espécie valida até hoje, apesar de suas limitações. Nessa definição “espécie é um grupo de populações cujos indivíduos são capazes de se cruzar e produzir descendentes férteis, em condições naturais, estando reprodutivamente isolados de indivíduos de outras espécies”.

O critério fundamental de conceituação de Mayr não é a morfologia, mas a capacidade de cruzamento entre seres de mesma espécie e a sua incapacidade de se cruzar com seres de outras espécies.

Porém, esse conceito proposto por Mayr também tem limitações. Ele

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